Graciela Ramírez, Resumem Latinoamericano Correspondente em Cuba.
Havana 25 de fevereiro de 2019
O povo cubano votou em massa por sua
nova Constituição. Com a modéstia que caracteriza a grandeza da Revolução
cubana, este povo deu ontem outra lição ao mundo de verdadeira democracia.
“Toda a
glória do
mundo cabe em um grão de milho” dizia José
Martí, sem saber que os jovens liderados por Fidel em 1959 fariam sua a
profundidade da frase e educariam
todo um povo nessa ética.
Nossa correspondência tem sido
testemunha do singular processo, único no mundo por seu nível de participação
cidadã, desde o começo da proposta da nova Carta Magna até sua aprovação por
esmagadora maioria no dia de ontem.
Dezenas de milhares de Assembleias
realizadas em fábricas, campos, centros de trabalho, universidades e bairros ao
longo de toda a geografia cubana, desde a serra à planície, nas quais cada
eleitor expressou as considerações, objeções, modificações e adições, que deram
corpo final ao texto que se levou à votação.
Mais de três milhões de exemplares
impressos neste país onde o papel e a tinta não abundam pela perversidade do
bloqueio, foram postos à disposição dos mais de 11 milhões de cubanos, sobre o
conjunto de Leis que regerão os destinos da nação e deverão valer a partir de
sua publicação em vigência por seu cumprimento.
Temos visto como se levavam escritas
as propostas e marcados os tabloides em cada assembleia, realizando um
exercício democrático que para os cubanos é “natural”, mas que
resulta absolutamente inédito em um mundo ameaçado pela potência maior do
planeta, a que em nome da “democracia” mira golpes de estado,
persegue e encarcera líderes populares, impõe governos a seu gosto e quando não
pode consumar o golpe decreta bloqueios, intervenções, guerra econômica e
brutal ingerência a países irmãos como Venezuela, sem descartar nunca a opção
militar. Deveria fazer envergonhar aos que se enchem a boca de “democracia”
e a violam diariamente começando pelos meios que escrevem para eles.
Neste marco de tensa situação
regional deu-se a eleição da nova Constituição cubana.
Como sempre, o governo de Estados
Unidos apostou com todo seu repertório de mentiras, calúnias, rios de tinta, fake
news, e para esta ocasião investiram grandes quantidades de dinheiro em
mensagens de texto a celulares cubanos enviados com falsa bandeira desde
Europa, propondo votar pelo NÃO.
Há que se perguntar por que tanto
interesse no NÃO, quando é um exercício interno que só diz respeito aos cubanos. Voltaram a ser derrotados ante
a consciência e a sabedoria do povo.
A nova Constituição olha o futuro
através da realidade transformadora que vive a sociedade na esfera econômica e
trabalhista, na qual se reafirma o caráter Socialista da Revolução, fazendo-a
mais inclusiva ao ter em conta a proteção dos direitos de todas e todos em sua
diversidade, e na qual prima a dignidade humana e o respeito aos direitos
inalienáveis de todos os que compõem a nação.
Ontem percorremos com nossas colegas
9 Colégios eleitorais, em bairros como La Lisa, Marianao, Habana Velha, Centro
Habana, Cerro e Novo Vedado, em todos vimos o que dizemos ao princípio, quanta
modéstia e singeleza para levar a cabo um ato tão grande, onde a pequena
salinha do médico, ou a garagem da casa se converteu em centro de votação.
O clima de paz e tranquilidade
absolutamente invejável para os que temos vivido eleições em nossos países, o
controle estrito para fazer valer o direito da cada eleitor a votar, a
participação majoritária da mulher em todos os Colégios eleitorais, a
preocupação pelos idosos ou doentes que não poderiam se deslocar por seus
próprios meios e um pioneiro junto ao presidente da mesa lhe levava a cédula em
sua casa.
O avô de 103 anos que esperava
ansioso votar, ou o cego ao que uma pioneirinha guiou com sua mão onde assinar e ao ouvido lhe
disse onde marcar com uma cruz pelo SÍ que deu este povo, ou os homens e
mulheres que fizeram um intervalo nas tarefas de reconstrução de seus bairros e
moradias açoitados por um feroz tornado há só 23 dias, ou os que vimos pela TV
chegar a cavalo para votar nas zonas intrincadas da serra.
Este 24 de fevereiro ficará marcado
na história como o dia em que 154 anos após o começo da guerra necessária de
José Martí, todo um povo reafirmou sua vocação independente, livre, socialista
e soberana.
Para descarregar o texto da Nova Constituição
cubana dar clique em: http://media.cubadebate.cu/wp-content/uploads/2019/01/constitucion-cuba-2019.pdf
Texto original:
El pueblo dijo Sí a la nueva Constitución
Graciela Ramírez, Resumen
Latinoamericano Corresponsalía Cuba.
Fotos: Beatriz Santamaría.
La Habana 25 de
febrero de 2019
El
pueblo cubano votó masivamente por su nueva Constitución. Con la modestia que caracteriza
la grandeza de la Revolución cubana, este pueblo dio ayer otra lección al mundo
de verdadera democracia.
“Toda la gloria del
mundo cabe en un grano de maíz”
decía José Martí, sin saber que los jóvenes liderados por Fidel en 1959 harían
suya la profundidad de la frase y educarían a todo un pueblo en esa
ética.
Nuestra
corresponsalía ha sido testigo del singular proceso, único en el mundo por su
nivel de participación ciudadana, desde el comienzo de la propuesta de la nueva
Carta Magna hasta su aprobación por abrumadora mayoría en el día de ayer.
Decenas
de miles de Asambleas realizadas en fábricas, campos, centros de trabajo,
universidades y barrios a lo largo de toda la geografía cubana, desde la sierra
al llano, en las que cada elector expresó las consideraciones, objeciones,
modificaciones y adiciones, que dieron cuerpo final al texto que se llevó a
votación.
Más
de tres millones de ejemplares impresos en este país donde el papel y la tinta
no abundan por la perversidad del bloqueo, fueron puestos a disposición de los
más de 11 millones de cubanos, sobre el conjunto de Leyes que regirán los
destinos de la nación y deberán velar a partir de su puesta en vigencia por su
cumplimiento.
Hemos
visto cómo se llevaban escritas las propuestas y marcados los tabloides en cada
asamblea, realizando un ejercicio democrático que para los cubanos es “natural”,
pero que resulta absolutamente inédito en un mundo amenazado por la
potencia más grande del planeta, la que en nombre de la “democracia” asesta
golpes de estado, persigue y encarcela a líderes populares, impone gobiernos a
su gusto y cuando no puede consumar el golpe decreta bloqueos, intervenciones,
guerra económica y brutal injerencia a países hermanos como Venezuela, sin
descartar nunca la opción militar. Debería hacer avergonzar a los que se llenan
la boca de “democracia” y la violan a diario comenzando por los
medios que escriben para ellos.
En
este marco de tensa situación regional se dio la elección de la nueva
Constitución cubana.
Como
siempre, el gobierno de Estados Unidos apostó con todo su andamiaje de
mentiras, calumnias, ríos de tinta, fake news, y para esta ocasión invirtieron
grandes cantidades de dinero en mensajes de texto a celulares cubanos enviados
con falsa bandera desde Europa, proponiendo sin reparos votar por el NO.
Hay
que preguntarse por qué tanto interés en el NO, cuando es un ejercicio interno
que solo les concierne a los cubanos. Volvieron a estrellarse contra la
dignidad, la conciencia y la sabiduría del pueblo.
La
nueva Constitución mira al futuro desde la realidad transformadora que vive la
sociedad en la esfera económica y laboral, en la que se reafirma el carácter
Socialista de la Revolución, haciéndola más inclusiva al tener en cuenta la
protección de los derechos de todas y todos en su diversidad, y en la que prima
la dignidad humana y el respeto a los derechos inalienables de todos los que
componen la nación.
Ayer
recorrimos con nuestras compañeras 9 Colegios electorales, en barrios como La
Lisa, Marianao, Habana Vieja, Centro Habana, Cerro y Nuevo Vedado, en todos
vimos lo que decimos al principio, cuánta modestia y sencillez para llevar a
cabo un acto tan grande, donde la pequeña salita del médico, o el garaje de la
casa se convirtió en centro de votación.
El
clima de paz y tranquilidad absolutamente envidiable para los que hemos vivido
elecciones en nuestros países, el control estricto para hacer valer el derecho
de cada elector a votar, la participación mayoritaria de la mujer en todos los
Colegios electorales, la preocupación por los ancianos o enfermos que no
podrían desplazarse por sus propios medios y un pionero junto al presidente de
la mesa le llevaba la boleta a su casa.
El
abuelo de 103 años que esperaba ansioso votar, o el ciego al que una pionerita
guió con su mano donde firmar y al oído le dijo donde marcar con una cruz por
el SI que dio este pueblo, o los hombres y mujeres que hicieron un alto en las
tareas de reconstrucción de sus barrios y viviendas azotados por un feroz
tornado hace solo 23 días, o los que vimos por la TV llegar a caballo a votar
en las zonas intrincadas de la sierra.
Este
24 de febrero quedará marcado en la historia como el día en que 154 años
después del comienzo de la guerra necesaria de José Martí, todo un pueblo
reafirmó su vocación independiente, libre, socialista y soberana.
Para descargar
el texto de la Nueva Constitución cubana dar clic en: http://media.cubadebate.cu/wp-content/uploads/2019/01/Constitucion-Cuba-2019.pdf
Parabéns ao povo cubano pela lição de Democracia, livre, independente e socialista!Neste 24 de Fevereiro de 2019 a história fica marcada como povo soberano e de paz. Que trás consigo a solidariedade e amor aos outros povos. Queremos Paz e Paz. Marcha a vossa frente Maria destemida e anciosa por dignidade e vida justa e igualitária na America Latina, livre e autêntico que com suas próprias forças supera a desigualdade. Parabéns! Que o Brasil supere suas limitações e o povo aprenda que o caminho deve ser a Democracia com direito a liberdade de e expressão de amor supremo a Pátria e aos povos oprimidos em todos os continentes.Aqui queremos construir nossa história onde nós mesmos aprendamos administrar nossas riquezas e nem um brasileiro tenha que imigrar para outros países em busca de vida melhor. Aqui é um país grande e acolhemos todos os nossos irmãos que buscam consolo em terra brasileira, queremos partilhar dores e sofrimentos que nossos jovens, crianças, idosos e mulheres estão vivendo em poucos dias do atual governo, queremos dizer que são nossos direitos conquistados com duro suor e sangue dos mártires que foram conquistados. É a nossa constituição que foi rasgada pelo novo governo onde o Congresso, STF e Mídia equivocados tentam tem o papel ideológico de oprimir a liberdade de expressão e decisão dos mais vulneráveis.
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