15 de out. de 2024

Palestina não está sozinha: Marcha em Havana contra o genocídio na Palestina e a agressão no Líbano (fotos e vídeos)

                                                                 

                                                                                                                                                      Nunca a causa palestina pareceu mais justa do que em contraste com a repulsiva brutalidade de seus adversários"                                                                                        

“A humanidade não esquecerá nem o heroísmo dos agredidos nem a barbárie dos agressores” (*)

                   

            

   Um ano depois do genocídio de Israel na Palestina, que estendeu a sua agressão brutal ao Líbano, a juventude cubana levantou a sua solidariedade e voz internacionalista em apoio ao direito à paz, à soberania e à vida.  

  Na tarde desta segunda-feira, milhares de jovens reuniram-se para condenar mais uma vez o genocídio sionista, que até agora causou a morte de 42.126 palestinianos, dos quais 69 por cento são crianças e mulheres, 98.400 feridos em Gaza e mais de 2.200 assassinados no Líbano.

   Cuba tem defendido historicamente o direito da Palestina à autodeterminação, ao regresso dos refugiados e ao direito a ser reconhecido como um Estado livre e soberano contra o colonialismo e o apartheid impostos por Israel há 76 anos.

  Perante o genocídio televisionado há um ano, numa escalada de agressão sem precedentes, a juventude cubana marchou desde a Fragua Martiana até a Tribuna Anti-Imperialista, praça emblemática e testemunha de inúmeras manifestações na história recente do país.

Marchamos hoje pela paz, pela vida, por aqueles que foram silenciados pelas bombas e pelas balas inimigas. Hoje os jovens cubanos dizemos: Basta de massacre ! Viva o povo palestino ! 

   Tal como aconteceu nas diferentes mobilizações realizadas em Cuba ao longo do ano passado, a de hoje foi liderada pelo presidente Miguel Díaz-Canel e pelos principais líderes do governo revolucionário cubano. Convocados pela União de Jovens Comunistas (UJC), milhares de jovens de Havana denunciaram o genocídio perpetrado contra o povo palestino com a cumplicidade dos Estados Unidos, suas principais armas e apoio econômico. Cuba junta-se a milhões de vozes em todo o mundo que apelam ao fim da ocupação israelense da Palestina, ao cessar-fogo imediato e à extensão brutal da guerra ao Líbano, à Síria e ao Iémen.

                               

Foto : Victor Villalba

   Acompanhados por Esteban Lazo, Presidente da Assembleia Nacional do Poder Popular, o Primeiro Ministro Manuel Marrero, Bruno Rodríguez, Ministro das Relações Exteriores e o Herói da República Gerardo Hernández Nordelo, uma multidão de jovens inundou-se com faixas, slogans e bandeiras palestinas, em que também foram vistas as do Líbano, Irã e Síria, junto com bandeiras cubanas e latino-americanas, no desfile ao longo do Malecón de Havana.

                                         

Palestina nos dói e é por isso que hoje chegamos até aqui, para mostrar nosso contundente rechaço às ações que Israel comete contra essa nação. Já basta de morte e sofrimento ! 

   A Tribuna Anti-Imperialista foi o cenário do emocionante evento político-cultural, no qual foi prestada homenagem às vítimas do povo palestino e libanês, cuja brutal agressão esconde o principal objetivo do sionismo e do imperialismo: apropriar-se de toda a região e dos seus recursos naturais.

  “Não fecharemos os olhos ao massacre; Não esqueceremos nem o heroísmo dos agredidos nem a barbárie dos agressores”, enfatizou o Primeiro Secretário da UJC, Meyvis Estévez; reivindicando o legado de Fidel e o compromisso de Cuba com a paz, a justiça e a defesa da soberania da Palestina.

  Em toda Cuba, os jovens manifestaram-se através de diferentes ações, manifestações e tribunas abertas para exigir o fim do genocídio; ratificar a solidariedade histórica de Cuba com a causa palestina e o seu direito à autodeterminação e à soberania.

 

    Nas últimas 24 horas, a ocupação israelense levou a cabo quatro novos massacres – deixando mais de 60 mortos e 230 feridos –, entre os quais se destaca o ataque a um centro de distribuição de alimentos da Agência das Nações Unidas para a Ajuda Humanitária (UNRWA) em Jabalia, ao norte da Faixa de Gaza, contra as tendas que abrigavam deslocados na cidade de Deir al-Balah, localizada no centro da Faixa, com saldo de pelo menos 4 mortos e mais de 70 feridos.

    Desde 7 de Outubro de 2023, 529 educadores, 11.000 estudantes, 175 jornalistas e mais de 900 profissionais de saúde foram assassinados pelo sionismo israelita. 90% da população foi deslocada criminalmente.

                       

1.600 adolescentes de Havana enviam uma mensagem de encorajamento aos meninos e meninas de Gaza e de repúdio ao genocídio a que estão sendo submetidos por Israel.

Uma bandeira humana da Palestina em frente à embaixada dos Estados Unidos foi o meio para enviar a sua poderosa mensagem.

                          


    Os repetidos apelos do Secretário-Geral das Nações Unidas para um cessar-fogo foram ignorados por Israel e pelos Estados Unidos, numa clara violação do Direito Internacional Humanitário e da Carta fundadora da ONU. Estima-se que os danos causados ​​pela entidade sionista às infra-estruturas de Gaza levarão mais de 16 anos a reconstruir.

Os manifestantes gritavam em voz alta:

Agora, agora, cessar fogo agora!

Viva a Palestina Livre, do rio ao mar! ressoou no Malecón de Havana.

   Erguer hoje a voz pela Palestina, mais uma vez e tanto quanto necessário, é defender a Paz de toda a Humanidade.

 

(*) Discurso proferido pelo Comandante-em-Chefe Fidel Castro, na Conferência de Cúpula do Movimento dos Não-Alinhados, em Nova Delhi-Índia, em 7 de março de 1983.








https://cubaenresumen.org/2024/10/14/palestina-no-esta-sola-marcha-en-la-habana-contra-el-genocidio-a-palestina-y-agresion-al-libano/

@comitecarioca21

                            Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba e às Causas Justas 

                                   


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