“Cesse o egoísmo, cessem as hegemonias, cesse a insensibilidade, a
irresponsabilidade e a decepção. Amanhã será tarde demais para fazer o que
deveríamos ter feito há muito tempo.
Fidel Castro Ruz
Um verdadeiro fantasma percorre o mundo, é o Covid 19 que
levou a uma pandemia descontrolada, por ora, com uma velocidade incomum de
propagação. Atualmente, o isolamento e o distanciamento social obrigatório são
as formas mais eficazes de diminuir a velocidade do contágio e contribuir para
o não colapso dos sistemas de saúde e dos recursos médicos necessários para
salvar vidas.
O cenário mundial atual enfrenta duas políticas
antagônicas, marcadas pela pandemia global que nos assola: salvar o sistema
capitalista neoliberal ou salvar vidas humanas.
Sem dúvida, a passagem do novo coronavírus SARCOV 2 COVID
19 já traz mudanças na humanidade; não por causa do próprio vírus, mas por
causa das decisões políticas que alguns governos tomaram diante dessa pandemia,
que expõem globalmente a incapacidade do capitalismo de enfrentar os problemas
da população; não apenas não os resolve, mas os agrava, pois prioriza o
"Deus do mercado" sobre a vida humana. Por outro lado, vemos e
acompanhamos de perto as ações de governos socialistas e progressistas que
priorizam a saúde da população em relação à economia.
A economia mundial certamente cairá nos próximos meses.
Segundo estimativas, o PIB global pode ser reduzido em 30%; os investimentos
seriam reduzidos em 20% e, de acordo com a Organização Internacional do
Trabalho (OIT), o planeta terá 190 milhões de novos desempregados. Como o
capitalismo tentará resolver esses desafios?
Sem dúvida, isso não mudará seu dogma de fé no mercado.
Irá acentuar as desigualdades, intervenções militares, desestabilização dos
governos populares, aprofundar a guerra psicológica, aumentar as tentativas de
assassinato, adicionar novas guerras econômicas, aprofundar os bloqueios
criminais e aumentar as ameaças da guerra nuclear, colocando em risco a vida
deste planeta. A crise tentará descarregá-la, como sempre, nos povos
subdesenvolvidos.
O neoliberalismo, com sua força de privatização,
empobreceu os estados, deixando-os à deriva da vontade política dos monopólios
multinacionais que se beneficiaram dos presentes de empresas estratégicas, da
administração do dinheiro público com seus bancos, energia, telecomunicações e
água, campos petrolíferos, mineração,
rotas, companhias aéreas, transporte e saúde. Não há possibilidade de
enfrentar a crise com estados precários pela desapropriação neoliberal. Para
enfrentar os desafios apresentados pela crise humanitária e civilizadora que o
capitalismo gerou em quase 30 anos de unipolaridade, é essencial reverter essas
políticas prejudiciais e retomar o caminho do socialismo.
Precisamos de estados fortes para distribuir riqueza e
garantir subsídios para que ninguém fique sem cobrir as necessidades essenciais
de viver, dispor e organizar a produção, para bancos, comércio exterior,
empresas estratégicas, espaço radioelétrico e comunicações e acabar com quase
três décadas de fraude global do capitalismo.
Nesse cenário de transição, Cuba é um exemplo de
solidariedade internacionalista, oferecendo
seus médicos ao cuidado da saúde das nações irmãs. Prova disso são as
ações da Brigada Henry Reeve, cuja extensa atividade de solidariedade é
reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelos povos que receberam
seus cuidados médicos.
Apesar disso, Donald Trump e seus aliados estratégicos
atacam a ação humanitária dos médicos cubanos com mentiras e calúnias, tentando
manchar a qualidade da saúde pública cubana e negando o fracasso retumbante de
seu sistema de saúde no mercado, com números nos EUA de mais de um milhão de
infectados com Covid 19 e com mais mortes do que na guerra sustentada contra o
Vietnã.
Para superar a pandemia, é essencial globalizar a
solidariedade e compartilhar os recursos disponíveis, a fim de mitigar o enorme
custo de vidas humanas que isso poderia causar e, também, enfrentar as consequências
econômicas e sociais que impactam fortemente os mais necessitados. Não é
possível salvar a si mesmo, a hegemonia da unidade deve prevalecer no mundo.
Na América Latina e no Caribe, é urgente retomar a
integração emancipatória de Nossa América. Desde a força ideológica da ALBA
TCP, CELAC e UNASUL, chegamos à premissa de que o comandante Fidel Castro nos
deixou: “A verdadeira integração entre
os países da América Latina e do Caribe é uma condição indispensável para o
desenvolvimento sustentável, segurança e soberania alimentar; para a satisfação
das necessidades de nossos povos ”. Em um mundo onde a multipolaridade se
aproxima, essa integração é necessária para contribuir para a construção de um
mundo melhor.
Ratificamos a Declaração da Cúpula da CELAC, realizada em
2014, em Havana, propondo a AMÉRICA LATINA E O CARIBE COMO ZONA DE PAZ. Nesse sentido, repudiamos o
ataque, com uma espingarda, à embaixada cubana em Washington, recentemente
realizada pelos Estados Unidos, que é a grande ameaça à paz em nossa região.
A existência de bases militares dos Estados Unidos em
nosso continente não é concebível, elas nunca foram projetadas para defender
nossa soberania, muito pelo contrário. Os EUA devem retirar todas as suas bases
e fuzileiros navais da América Latina e do Caribe
Tampouco é aceitável qualquer forma de colonialismo ou
ocupação. Porto Rico não é um Estado Livre Associado, é uma colônia dos Estados
Unidos. Porto Rico pertence aos porto-riquenhos e ele deve soberanamente
retornar àquele povo. Guantánamo deve retornar incondicionalmente a Cuba. As
Ilhas Malvinas devem retornar à soberania argentina.
É urgente pôr um fim ao bloqueio genocida contra Cuba,
que há 60 anos causa perda de vidas e danos materiais e econômicos
consideráveis. Assim como suspender o bloqueio à República Bolivariana da
Venezuela e à Nicarágua Sandinista. Manter bloqueios neste momento de pandemia
é um crime contra a humanidade e exigimos sua cessação imediata.
Apesar dessa ação do império, Cuba, Venezuela e
Nicarágua, juntamente com os países da ALBA TCP e os governos progressistas de
Nossa América, exibem dados que demonstram o profundo contraste do impacto dos
Covid 19 desse grupo de países, em comparação com o dos EUA, Brasil e do Grupo
Lima, que demonstram que não valorizam a vida humana.
No encerramento do II Encontro Mundial de Solidariedade
com Cuba, realizado em novembro de 2000, no Teatro Carlos Marx, em Havana, o
comandante Fidel nos disse que: “… o problema do capitalismo é que lhe sobra
muita gente. Isso nunca pode acontecer no
socialismo, nunca pode sobrar um ser humano ... ”
Neste dia 1º de maio, nos somamos à celebração do povo
cubano e às jornadas de luta dos trabalhadores na América Latina e no mundo. É
tempo de unidade, solidariedade e socialismo. Essa crise demonstra que somos
quem produz a riqueza. Hoje, mais do que
nunca, o slogan levantado por Carlos Marx no Manifesto Comunista tem valor e
força : "Proletários do mundo, uni-vos!"
A humanidade vencerá !!!
Viva a Brigada Henry Reeve e os médicos
internacionalistas de Cuba !!!
Cessem o bloqueio criminal agora !!!
Viva Fidel !!!
Viva Chávez !!!
Viva a solidariedade entre os povos!
Porque pátria é humanidade, pátria ou morte, venceremos
!!!
Nossa América. 30 de abril de 2020.
Adherimos la Declaración los abajo
firmantes:
Movimiento Continental de Solidaridad con Cuba y la Patria Grande.
Movimiento de Amistad y Solidaridad mutua Venezuela Cuba
Movimiento Argentino de Solidaridad con Cuba
Coordinadora Nacional de Solidaridad con Cuba de Ecuador
Movimiento Colombiano de Solidaridad con Cuba
Coordinadora Nacional de Solidaridad Perú Cuba.
Movimiento Paraguayo de Solidaridad con Cuba.
Comité de Solidaridad con Cuba de Puerto Rico.
Asociación de Amistad con Cuba de Curazao
Coordinadora Mexicana de Solidaridad con Cuba
Movimiento Panameño de Solidaridad con Cuba
Asociación de Amistad Honduras Cuba
Movimiento Chileno de Solidaridad con Cuba
Original:
GLOBALIZAR LA SOLIDARIDAD PARA VENCER
A LA PANDEMIA
“Cesen los egoísmos, cesen
los hegemonismos, cesen la insensibilidad, la irresponsabilidad y el engaño.
Mañana será demasiado tarde para hacer lo que debimos haber hecho hace mucho
tiempo.”.
Fidel Castro Ruz
Un
verdadero fantasma recorre el mundo, es el Covid 19 que ha derivado en una pandemia
sin control, por ahora, con una rapidez de propagación inusitada. El
aislamiento y distanciamiento social obligatorio constituyen en este momento
las formas más eficaces para disminuir la velocidad del contagio y contribuir con
el no colapso de los sistemas de salud y recursos médicos necesarios para salvar
vidas.
El
actual escenario mundial enfrenta dos políticas antagónicas, marcadas por la pandemia
global que nos azota: salvar el sistema
capitalista neoliberal o salvar vidas humanas.
Indudablemente,
el paso del nuevo coronavirus SARCOV 2 COVID 19 ya acarrea cambios en la
humanidad; no por el virus en sí, sino por las decisiones políticas que han
tomado algunos gobiernos ante esta pandemia, que desnudan globalmente la
incapacidad del capitalismo para enfrentar los problemas de la población; no
sólo no los resuelve, sino que los agrava ya que prioriza el “Dios Mercado” ante
la vida humana. En contraposición, vemos y seguimos con atención el accionar de
los gobiernos socialistas y progresistas que priorizan la salud de la población
con relación a la economía.
Con
seguridad la economía mundial caerá en los próximos meses. Según estimaciones el PBI global podría
retraerse en un 30%; las inversiones se reducirían en un 20% y según la Organización
Internacional del Trabajo (OIT) el planeta contará con 190 millones de nuevos
desocupados. ¿Cómo intentará resolver
estos desafíos el capitalismo?
Sin
dudas, no modificará su dogma de fe en el mercado. Acentuará las desigualdades,
las intervenciones militares, la desestabilización de gobiernos populares,
profundizará la guerra psicológica, incrementará los intentos de magnicidio,
sumará nuevas guerras económicas, profundizará bloqueos criminales e incrementará
las amenazas de guerra nuclear poniendo en riesgo la vida de este planeta. La
crisis pretenderán descargarla, como siempre, sobre los pueblos
subdesarrollados.
El
neoliberalismo, con su fuerza privatizadora, empobreció a los estados
dejándolos a expensas de las voluntades políticas de los monopolios
multinacionales que se beneficiaron con los regalos de empresas estratégicas,
el manejo del dinero público con sus Bancos, la energía, las
telecomunicaciones, el agua dulce, los yacimientos petrolíferos, la minería,
las rutas, las aerolíneas, el transporte y la salud. No hay posibilidad alguna
de enfrentar la crisis con estados precarizados por el despojo neoliberal. Para
hacer frente a los desafíos que nos presenta la crisis humanitaria y que ha
generado el capitalismo en casi 30 años de unipolaridad, es indispensable
revertir estas políticas nocivas y retomar el camino del socialismo.
Necesitamos
estados fuertes para distribuir la riqueza, garantizar asignaciones y subsidios
para que nadie quede sin cubrir las necesidades indispensables para vivir, para
disponer y organizar la producción, que se nacionalicen la Banca, el comercio
exterior, las empresas estratégicas, el espacio radioeléctrico, las
comunicaciones y pongan fin a casi tres décadas de estafa global del
capitalismo.
En
este escenario de transición, Cuba es ejemplo de solidaridad internacionalista
brindando sus médicos para cuidar la salud de pueblos hermanos. Prueba de esto
es el accionar de la Brigada Henry Reeve cuya extensa actividad solidaria es reconocida
por la Organización Mundial de la Salud (OMS) y los pueblos que recibieron sus
atenciones médicas.
A
pesar de ello, Donald Trump y sus aliados estratégicos atacan la acción
humanitaria de los médicos cubanos con mentiras y calumnias, intentando difamar
la calidad de la salud pública cubana y negando el rotundo fracaso de su
sistema de salud de mercado, con cifras en los EE UU de más de un millón de
infectados por el Covid 19 y con más fallecidos que en la guerra sostenida contra
Vietnam.
Para
superar la pandemia es indispensable globalizar la solidaridad y compartir los
recursos disponibles a fin de atenuar el enorme costo en vidas humanas que
podría ocasionar y, también, para hacer frente a las consecuencias económicas y
sociales que impactan fuertemente en los más desposeídos. No es posible
salvarse solo, debe imponerse en el mundo la hegemonía de la unidad.
En
América Latina y el Caribe es urgente retomar la integración emancipadora de
Nuestra América. Desde la fortaleza ideológica del ALBA TCP, la CELAC y UNASUR
para alcanzar la premisa que nos dejara el Comandante Fidel Castro: “La
verdadera integración entre los países de América Latina y el Caribe es una
condición indispensable para el desarrollo sustentable, la seguridad y la
soberanía alimentaria; para la satisfacción de las necesidades de nuestros
pueblos”. En un mundo en el que se vislumbra la multipolaridad, es necesaria
esta integración para aportar a la construcción de un mundo mejor.
Ratificamos
la Declaración de la Cumbre de la CELAC realizada en el año 2014, en La Habana
proponiendo AMÉRICA LATINA Y EL CARIBE ZONA DE PAZ. En este sentido repudiamos
el ataque, con rifle de asalto, a la Embajada de Cuba en Washington realizado
recientemente EE UU es la gran amenaza a la Paz en nuestra región.
No
es concebible la existencia de Bases Militares de Estados Unidos en nuestro
continente, nunca fueron concebidas para defender nuestra soberanía sino todo
lo contrario. EE. UU debe retirar todas sus bases y marines de América Latina y
el Caribe
Tampoco
es aceptable ninguna forma de colonialismo u ocupación. Puerto Rico no es un
Estado Libre Asociado, es una colonia de EE UU. Puerto Rico es de los puertorriqueños
y debe retornar soberanamente a ese pueblo. Guantánamo debe retornar sin
condiciones a Cuba. Las Islas Malvinas deben regresar a la soberanía Argentina.
Es
urgente poner fin al bloqueo genocida contra Cuba, que lleva ya 60 años
ocasionando pérdidas en vidas humanas y cuantiosos daños materiales y
económicos. También levantar el bloqueo a la República Bolivariana de Venezuela
y a Nicaragua Sandinista. Sostener bloqueos en este tiempo de pandemia es un
crimen de lesa humanidad y exigimos su cese inmediato.
A
pesar de esta acción del imperio, Cuba, Venezuela y Nicaragua, junto a los
países del ALBA TCP y los gobiernos progresistas de Nuestra América exhiben
datos que demuestran el contraste profundo del impacto del Covid 19 de ese
grupo de países, en comparación con los de EE UU, Brasil y los del Grupo de
Lima, que demuestran no valorar la vida humana.
En
el cierre del II Encuentro Mundial de Solidaridad con Cuba, realizado en
noviembre del año 2000, en el Teatro Carlos Marx, en La Habana, el Comandante
Fidel nos decía que: “… el problema del
capitalismo es que le sobra la gente. Eso nunca puede ocurrir en el socialismo,
nunca puede sobrar un ser humano…”
En
este 1 de mayo nos sumamos a la celebración del pueblo cubano y a las jornadas
de lucha de los trabajadores de América Latina y el mundo. Es tiempo de unidad,
solidaridad y socialismo. Esta crisis demuestra quiénes somos los que
producimos las riquezas. Hoy más que nunca tiene valor y vigor la consigna
planteada por Carlos Marx en el Manifiesto Comunista: “Proletarios del mundo,
uníos!”
La
humanidad vencerá!!!
Viva
la Brigada Henry Reeve y los médicos internacionalistas de Cuba!!!
Que
cese ya el criminal bloqueo!!!
Viva
Fidel!!!
Viva
Chávez!!!
Viva
la solidaridad entre los pueblos!!!
Porque Patria es Humanidad, Patria o muerte,
Venceremos!!!
Nuestra América. 30 de abril de 2020.
Adherimos
la Declaración los abajo firmantes:
Movimiento
Continental de Solidaridad con Cuba y la Patria Grande
Movimiento
Nacional de Amistad y Solidaridad Mutua Venezuela Cuba
Movimiento
Argentino de Solidaridad con Cuba (MASCUBA)
Club
Argentino de Periodistas Amigos de Cuba (CAPAC)
Gloria
La Riva, Partido Socialismo y Liberación en Estados Unidos. Miembro del Comité
de Solidaridad Cuba – Venezuela.
Coordinadora
Nacional de Solidaridad con Cuba de Ecuador
Movimiento
Colombiano de Solidaridad con Cuba
Coordinadora
Nacional de Solidaridad Perú Cuba
Movimiento
Paraguayo de Solidaridad con Cuba
Comité
de Solidaridad con Cuba de Puerto Rico
Asociación
de Amistad con Cuba de Curazao
Movimiento
Mexicano de Solidaridad con Cuba
Movimiento
Panameño de Solidaridad con Cuba
Asociación
de Amistad Honduras Cuba
Movimiento
Chileno de Solidaridad con Cuba
Movimiento
Brasilero de Solidaridad con Cuba
Comité
Carioca de Solidaridad con Cuba
Capítulo
Brasil Comité Internacional Paz Justicia y Dignidad de los Pueblos
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