Havana, 10 de novembro de 2021
Para o 15 de novembro, foi lançada poderosa máquina de propaganda que tenta mostrar um cenário no mundo virtual, independente do que aconteça naquele dia na vida real.
O eixo central, o roteiro que segue o governo dos Estados Unidos, é tentar mostrar Cuba como um Estado falido, uma tentativa desesperada e tola.
É uma operação de desestabilização desenhada em Washington, com recursos financeiros e materiais disponibilizados por aquele governo, com operadoras residentes em território norte-americano e agentes a seu serviço em Cuba, e com práticas e modalidades de comunicação que nos últimos anos caracterizam a tóxica política e cenário eleitoral.
Desde o anúncio da marcha, em 22 de setembro, até hoje, foram 29 declarações de porta-vozes oficiais e dos parlamentares Marco Rubio, Mario Díaz-Balart e María Elvira Salazar.
O governo cubano não pode, sem deixar de cumprir suas obrigações fundamentais, permitir que os Estados Unidos organizem e promovam tal provocação. Dissemos isso ao governo dos Estados Unidos de maneira clara e direta, publicamente e por meio dos canais oficiais.
Há poucas semanas foi revelado um pacote de subsídios da agência federal USAID a 12 organizações que atuam na Flórida, Washington e Madrid no ramo da indústria anticubana. Esse pacote de US $ 6,669 bilhões, que deve ser apenas uma pequena amostra dos valores liberados pelo governo federal concedido apenas em setembro de 2021.
Não existe nenhum direito, em nível internacional, ou na legislação nacional cubana, que respalde a prática norte-americana de financiar ações e indivíduos que violem a ordem constitucional e o direito dos cubanos à paz e à tranquilidade.
É surpreendente que diante do previsível fracasso em mobilizar o povo cubano, agora se pretenda tentar mobilizar ações em outras partes do mundo. Há ameaças contra as embaixadas cubanas e não é que sejam grupos representativos ou numerosos. Um único indivíduo, em 30 de abril de 2020, atacou com arma de assalto na Embaixada de Cuba em Washington, em uma rua do centro daquela cidade.
Houve mais de 60 sanções durante a pandemia, tornando o bloqueio dos Estados Unidos a Cuba mais genocida e extraterritorial
Cuba tem o direito de se proteger contra a agressão dos Estados Unidos e o dever de salvaguardar a paz, a estabilidade e a tranquilidade que os Estados Unidos desejam alterar.
Hoje devo informar que os grupos privados que se estabeleceram no Facebook, não só realizam atividades ilegais em violação das leis cubanas, inclusive em violação das políticas das próprias políticas comunitárias da plataforma. Simulam a presença massiva em Cuba de pessoas que se sabe residirem fora de nosso país, fundamentalmente. Como já aconteceu em outras partes do mundo, o Facebook pode ser processado por essas práticas contra Cuba.
Temos certeza de que a maioria da comunidade internacional apóia o direito de Cuba de resolver seus problemas em paz; superar os desafios econômicos que dificultam a vida cotidiana da família cubana, sem interferências ou agressões estrangeiras; promover as transformações econômicas que propomos, sem obstáculos artificiais; para aproveitar o momento em que o país se abre, após superar o pior estágio da pandemia.
A política dos EUA contra Cuba está fadada ao fracasso. Acordem desse sonho. Isso não vai acontecer. Não funcionou, não funciona e nunca funcionará.
Tradução Carmen Diniz
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