Raúl Antonio Capote Fernández
Mestre em Relações Internacionais e História Contemporânea, escritor e jornalista, editor-chefe de redação do Granma Internacional. Professor de História de Cuba da Universidade de Ciências Pedagógicas de Havana, foi durante anos o agente Daniel dos serviços de inteligência cubana. Entre 2004 e 2011 atuou como agente duplo dos EUA e Cuba. Na intenção da CIA, sua missão era formar líderes universitários e criar o projeto Génesis, com o objetivo de estabelecer em Cuba a estratégia do golpe suave, ou seja, criar a ideia de um novo presidente para a Ilha, espalhando o boato de uma possível morte de Fidel Castro, e estimulando os jovens cubanos a utilizar equipamentos eletrônicos introduzidos ilegalmente no país para promover campanhas nas redes sociais. Os serviços prestados por Raúl Capote durante anos ao Estado cubano lhe causou diversos prejuízos entre amigos, familiares, etc... que o viam como um traidor da Revolução, um contrarrevolucionário. Mal sabiam, essas pessoas, que este seria um dos homens mais revolucionários que Cuba forjou. E que não perde a ternura, jamais. Carmen Diniz
Sobre o livro:
Esta não é uma história clássica da contraespionagem, não é uma aventura tradicional de espiões e caçadores de espiões, não é um testemunho habitual contado por um ex-agente secreto. A história aqui contada é real e faz parte da epopeia do povo cubano, da luta de um pequeno país contra um grande país que sempre aspirou dominá-lo e possuí-lo. Isso, dificilmente é uma escaramuça nesta batalha de Davi contra Golias, contada por um de seus protagonistas. Apenas uma parte dela é revelada aqui, uma das muitas faces desta guerra total. A guerra que a CIA desenvolve contra a juventude cubana. Parte da saga de Raúl Capote relatada neste livro, serve também, como um verdadeiro roteiro cinematográfico em que o protagonista atua com tal brilhantismo que mereceria ser o vencedor do Oscar. No entanto, sem contar com qualquer formação ou treinamento para atuação, consegue driblar a Cia se passando por simpatizante, sem vacilar em nenhum momento. Esta é uma história de (mais) um herói, de um povo que resiste bravamente ao assédio incessante do país mais poderoso desses tempos que vivemos, que assedia Cuba de todas as formas possíveis há mais de sessenta anos, sem conseguir que essa pequena ilha se dobre a seus desígnios.
Em diferentes espaços o autor contou aos presentes sua experiência como um suposto agente do governo dos EUA enquanto agia em defesa da sua Revolução. Respondeu a diversas perguntas e os debates foram bem intensos.
O primeiro local visitado foi o espaço do Teatro Casa Grande, na zona sul do Rio na quarta-feira dia 4 de outubro :
Presenteamos o Museu com uma coleção de posters de lutadores sociais da África e das Américas enviados pelo Movimento Sem Terra. Os responsáveis pelo Museu, ao analisarem o material imediatamente lançaram a ótima ideia de fazer uma exposição com as fotos e textos sobre aquelas referências históricas.
Apresentando o livro e sua experiência |
Registro com jovens presentes |
Entrevista à Telesur |
Raízes do Brasil. Sempre com Cuba ! |
Abaixo-assinado físico |
Antonio. Um menino de ouro. Fez questão de um autógrafo. |
PARTICIPE TAMBÉM :
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