Médicos e cientistas latino-americanos suspeitam da
manipulação científica do mosquito por forças poderosas, que envolveriam os EUA
e a indústria farmacêutica
Por Teresa Cruvinel
13 de junho de 2024
Com a proximidade do inverno, a epidemia de dengue que
atacou alguns estados brasileiros cedeu, embora ainda estejam sendo registrados
casos graves e leves. Alguns países sul-americanos, como Peru, Paraguai,
Bolívia e Argentina também sofreram com a dengue, e tal como o Brasil,
experimentaram um crescimento notável dos casos.
Causas diversas são apontadas para a explosão da doença mas
circulam também especulações sobre experimentos científicos, realizados pela
indústria farmacêutica, com participação do Pentágono e militares
norte-americanos, que teriam produzido variantes mais resistentes e letais do
vírus transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti.
Este ano o Brasil registrou 4,5 milhões de casos mas eles
podem ter chegado a 6 milhões, por conta de subnotificações, um aumento
exponencial em relação a 2023, quando tivemos 1.079 casos oficiais. As mortes
causadas por dengue chegaram a 2,5 mil mas outras duas mil ainda estão sendo
investigadas.
A taxa brasileira de 2,2 mil casos por cada 100 mil
habitantes ultrapassou o limiar de epidemia fixado pela Organização Mundial de
Saúde. Alguns estados, como o Rio de Janeiro, reconheceram a situação de
epidemia. Outros não.
A letalidade ficou em 0,5 para casos leves mas foi maior
nos casos graves. O Brasil foi o país sul-americano mais atingido, respondendo
por 83% dos casos na região. Só o estado de São Paulo teve em 2024 mais casos
que todo o Brasil em 2023. Na Argentina o número de casos triplicou em relação
a 2023 e o Peru chegou a decretar estado de emergência.
A mudança climática, com suas ondas de calor, certamente
ajudou o mosquito. A desinformação da população e erros dos gestores públicos
locais também contribuíram para a explosão de casos. A vacina surgiu mas sua
oferta foi limitada.
Estes fatores existem mas há médicos e cientistas
latino-americanos que suspeitem da manipulação científica do mosquito por
forças poderosas, que envolveriam os Estados Unidos e a indústria farmacêutica
(que ampliaria seus ganhos a venda de fármacos).
Teoria da conspiração? Pode ser. Recebi de um médico
entomologista de um país vizinho informações preocupantes neste sentido, embora
de difícil confirmação. Diz ele que este ano verificou-se uma estranha
resistência do mosquito a inseticidas que antes funcionavam contra ele. E que
muitos dos casos graves acabaram evoluindo para a síndrome de Guillain Barré, o
que não ocorria antes. Na Bolívia teriam sido identificados mosquitos com
capacidade de reproduzir-se em prazo bem menor que o observado em seus ancestrais.
Diz ele que um colega pesquisador deixou o laboratório
norte-americano Namru-South, que tem uma unidade no Peru, decepcionado com os
experimentos que ali foram desenvolvidos em 2023, com participação do Pentágono
e dos militares peruanos. Um dos projetos teria sido destinado a criar novas
cepas do patógeno transmitido pelo Aedes Aegypti, que se difundem mais
rapidamente entre os mosquitos, com carga viral elevadíssima.
Este laboratório de fato existe e sua página na Internet
informa que a unidade peruana de Callao, criada há dez anos a partir de um
acordo com a Marinha daquele país, “pesquisa e monitora diversas doenças
infecciosas com implicações militares e de saúde pública na América Central e
do Sul. As suas áreas de investigação abrangem malária, dengue, doenças
diarreicas, infecções sexualmente transmissíveis e monitorização da resistência
antimicrobiana”.
É estranho que uma instituição de pesquisa em saúde esteja
vinculada a uma força militar, e não ao ministério da saúde local. O Namru
South mantém outra unidade em Honduras, na Base Aérea de Soto Cana.
Muitos outros detalhes forneceu-me a fonte sobre a atuação
do dito laboratório no Peru. A algumas instalações nem mesmo as autoridades
peruanas teriam acesso.
Não é fácil, talvez seja impossível confirmar tais
informações. Mas elas reforçam nossa intuição de que há mistérios ainda não
revelados tanto em relação à Covid19 como em relação à explosão de dengue que
tivemos este ano. O pico já passou mas a doença ainda está derrubando muita
gente.
El dengue desaparece pero deja interrogantes
Médicos
y científicos latinoamericanos sospechan de la manipulación científica del
mosquito por fuerzas poderosas en las que están implicados Estados Unidos y la
industria farmacéutica.
Por
Teresa Cruvinel
13 de junio de 2024
A
medida que se acerca el invierno, la epidemia de dengue que asoló algunos
estados brasileños está en remisión, aunque se siguen registrando casos graves
y leves. Algunos países sudamericanos como Perú, Paraguay, Bolivia y Argentina
también han sufrido el dengue y, al igual que Brasil, han experimentado un
notable aumento de casos.
Se han
aducido diversas causas para la explosión de la enfermedad, pero también se
especula sobre experimentos científicos llevados a cabo por la industria
farmacéutica, con la participación del Pentágono y el ejército estadounidense,
que han producido variantes más resistentes y letales del virus transmitido por
el mosquito Aedes Aegypti.
Este
año Brasil registró 4,5 millones de casos, pero pueden haber llegado a 6
millones debido al falta de notificación, un aumento exponencial en comparación
con 2023, cuando tuvimos 1.079 casos oficiales. Las muertes por dengue
ascendieron a 2.500, pero otras 2.000 siguen siendo investigadas.
La tasa
brasileña de 2.200 casos por cada 100.000 habitantes superó el umbral epidémico
establecido por la Organización Mundial de la Salud. Algunos estados, como Río
de Janeiro, han reconocido la situación epidémica. Otros no.
La
letalidad se situó en 0,5 en los casos leves, pero fue mayor en los graves.
Brasil fue el país sudamericano más afectado, con el 83% de los casos de la
región. Sólo en el estado de São Paulo se registraron más casos en 2024 que en
todo Brasil en 2023. En Argentina, el número de casos se triplicó en
comparación con 2023 y Perú llegó a declarar el estado de emergencia.
El
cambio climático, con sus olas de calor, sin duda ha ayudado al mosquito. La
desinformación de la población y los errores de los gestores públicos locales
también han contribuido a la explosión de casos. La vacuna ha aparecido, pero
su suministro ha sido limitado.
Estos
factores existen, pero hay médicos y científicos latinoamericanos que sospechan
de la manipulación científica del mosquito por fuerzas poderosas, en la que
estarían implicados Estados Unidos y la industria farmacéutica (que aumentaría
sus beneficios con la venta de medicamentos).
¿Teoría
de la conspiración? Podría ser. He recibido una información preocupante de un
entomólogo de un país vecino, aunque es difícil de confirmar. Dice que este año
se ha producido una extraña resistencia del mosquito a los insecticidas que
solían actuar contra él. Y muchos de los casos graves han acabado
convirtiéndose en el síndrome de Guillain Barré, lo que no ocurría antes. En
Bolivia se han identificado mosquitos con la capacidad de reproducirse en mucho
menos tiempo que sus antepasados.
Cuenta
que un colega investigador abandonó el laboratorio estadounidense Namru-Sur,
que tiene una unidad en Perú, decepcionado con los experimentos que se estaban
llevando a cabo allí en 2023, con la participación del Pentágono y el ejército
peruano. Uno de los proyectos estaba supuestamente destinado a crear nuevas
cepas del patógeno transmitido por el Aedes Aegypti, que se propagan más
rápidamente entre los mosquitos, con una carga viral muy elevada.
Este
laboratorio existe y en su página web se indica que la unidad peruana del
Callao, creada hace diez años en convenio con la Marina de Guerra del Perú,
"investiga y monitorea diversas enfermedades infecciosas con implicancia
militar y de salud pública en Centro y Sudamérica. Sus áreas de investigación
abarcan la malaria, el dengue, las enfermedades diarreicas, las infecciones de
transmisión sexual y la vigilancia de la resistencia a los
antimicrobianos".
Resulta
extraño que una institución de investigación sanitaria esté vinculada a una
fuerza militar, y no al ministerio de sanidad local. Namru Sur mantiene otra
unidad en Honduras, en la base aérea de Soto Cana.
La
fuente me dio muchos otros detalles sobre las operaciones del laboratorio en
Perú. Algunas instalaciones ni siquiera son accesibles para las autoridades
peruanas.
No es
fácil, tal vez es imposible, confirmar esta información. Pero refuerza nuestra sospecha
de que aún quedan misterios por desvelar, tanto en relación con el Covid-19
como con la explosión de dengue que hemos tenido este año. El pico ha pasado,
pero la enfermedad sigue llevándose por delante a mucha gente.
Fonte:
https://www.brasil247.com/blog/a-dengue-se-vai-mas-deixa-perguntas
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