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Raúl Antonio Capote expressou sua gratidão por sua formação como jornalista no jornal Granma e disse que o livro nasceu em grande parte de seu trabalho no jornal. Foto: Juvenal Balan |
O livro “Guarimbas: os gestores do caos” aprofunda-se na guerra contra a Venezuela e outros países contrários aos interesses imperialistas
A obra” Guarimbas: os gestores
do caos” estará nas prateleiras cubanas graças à 33ª Feira Internacional do
Livro de Havana, pois foi apresentada na sala José Antonio Portuondo da
Fortaleza de San Carlos de La Cabaña. O título é assinado pelo jornalista cubano Raúl
Antonio Capote, do jornal Granma.
Apoiado pelos selos
venezuelanos La Iguana Ediciones e Fundación para la Cultura y las Artes,
já circulava naquela nação desde a Feira de Caracas, realizada em setembro de
2024. O deputado da Assembleia Nacional do país irmão, Gustavo Villapol, foi o
apresentador do volume, nesta terça-feira.
As páginas abordam as
complexidades da guerra contra aquela nação e, ao mesmo tempo, disse ele, tecem
um fio capaz de mostrar o imperialismo – especialmente o imperialismo estadunidense
– como o inimigo comum de todas as alternativas contra hegemônicas no mundo.
Esse mérito é de grande
importância, porque quando uma Revolução sofre de escassez material e
contradições, tendemos a enfatizar nossos próprios erros e deficiências, e
esquecemos as forças externas que são em grande parte responsáveis por
essas circunstâncias
difíceis, reconheceu.
Villapol relembrou alguns
dos atos bárbaros que foram cometidos em sua terra natal, como a queima viva de
sete pessoas por sua militância chavista, com o objetivo de gerar uma resposta
violenta do Governo e desestabilizar a sociedade, um pretexto desejado para uma
intervenção estrangeira. «Raúl nos ajuda a entender por que os manuais de
guerra não convencional falham em Cuba, Nicarágua e Venezuela.»
De sua experiência como contra
agente em organizações estadunidenses que promoviam o retorno ao capitalismo em
países que se opunham àquele regime, Capote lembrou que os planos para um golpe
suave na América Latina se baseavam no projeto de Democracia, que visava acabar
com a União Soviética e o Bloco Socialista no Leste Europeu.
Em suas pesquisas, ele
descobriu semelhanças entre tentativas de forçar a transição política em outras
latitudes, como roupas, música, slogans, violência e a narrativa usada,
compartilhou.
Acrescentou que o golpe
de Estado na Bolívia em 2019 incorporou, por meio do uso de Big Data, a
mobilização de grupos de jovens, experiência replicada na Maior das Antilhas
entre comunidades de fãs de videogames, em preparação para os distúrbios de 11
de julho de 2021.
Anteriormente, o autor publicou a obra Objetivo Cuba, ampliada para o texto atual, por sugestão do escritor e comunicador venezuelano Miguel Ángel Pérez Pirela, que lhe recomendou incluir a palavra guarimba, que se centra na pátria de Chávez e Bolívar. O livro é uma ferramenta de conhecimento para todos os povos determinados a trilhar seu próprio caminho.
https://www.granma.cu/cultura/2025-02-18/letras-de-resistencia-18-02-2025-22-02-15
NT: o livro será lançado no Brasil na Convenção Nacional de Solidariedade a Cuba em Vitória, Espírito Santo nos dias 19 a 21 de junho. Com a presença do autor. @nossamerica
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