Por
Patricio Montesinos. - Há alguns dias, em um dos meus artigos, escrevi que cada
novo ataque dos EUA contra Cuba intensifica a solidariedade internacional com a
ilha caribenha e isola ainda mais Washington do mundo.
Um
exemplo claro e evidente disso é o IV Colóquio Internacional Pátria, que
se realiza nestes dias de março na prestigiosa Universidade de Havana, com a
presença de cerca de 400 delegados de cerca de 50 nações dos cinco continentes.
O
principal objetivo desta reunião é salvaguardar Cuba contra a agressividade da
atual administração do presidente Donald Trump, denunciar o bloqueio criminoso
e exigir a retirada de Cuba da lista ilegal de Estados patrocinadores do
terrorismo da Casa Branca.
Sob
o lema "Somos povos construindo redes", os participantes do conclave
— renomados especialistas em informação, desenvolvedores de novas tecnologias
ligadas à Inteligência Artificial (IA), jornalistas, executivos e ativistas de
mídia digital — desenvolverão estratégias para combater os ataques dos EUA ao
decano arquipélago do Caribe.
Eles
também defenderão a criação de uma rede permanente e unida em defesa da Ilha,
que acreditam ter desempenhado e continua desempenhando um papel fundamental
para o Sul Global como um possível futuro.
O
colóquio, em homenagem à fundação do jornal Pátria pelo Herói Nacional,
José Martí, em 14 de março, Dia da Imprensa em Cuba, abriu suas portas na
segunda-feira com a presença do presidente Miguel Díaz-Canel, e será concluído
na quarta-feira com uma Declaração Final de apoio à nação anfitriã e a todas as
causas justas dos povos sitiados pelo imperialismo do norte brutal e
turbulento.
Coincidindo
com o evento acima mencionado, o proeminente ator e diretor americano Kevin
Costner e o Secretário Geral do Partido Comunista Argentino, Jorge Kreyness,
viajaram para Havana. Ambos foram recebidos pelo Presidente Díaz-Canel, de
acordo com relatos da imprensa.
Ao mesmo tempo, o primeiro-ministro cubano Manuel Marrero e o vice-primeiro-ministro Eduardo Martínez estão visitando o Congo e a Índia, respectivamente, para fortalecer as relações com ambos os países, enquanto o ministro das Relações Exteriores Bruno Rodríguez está realizando uma proveitosa viagem à África com um propósito semelhante, de acordo com os mesmos relatórios.
Então,
a questão é: quem disse que Cuba está sozinha? A resposta é óbvia e hoje conta
com mais apoio do que nunca, para desgosto de Washington, que sofre com o
isolamento pandêmico devido à sua política frustrada e perversa em relação à
nação caribenha.
https://europaporcuba.blogspot.com/2025/03/y-quien-dijo-que-cuba-esta-sola.html
@comitecarioca21
Nenhum comentário:
Postar um comentário