8 de mai. de 2025

MAIO E A MORTE DA GUSANERA

                                    

Cubainformacion

    Hoje comemoramos duas vitórias: uma, o grande sucesso da primeira palestra, em Madri, na turnê que a jovem comunicadora cubana Gabriela Fernández, roteirista e apresentadora do popular programa da Televisão Cubana “Con Filo”, iniciou pelo Estado espanhol, sob o título “Juventude cubana em tempos de Trump”; outra, a festa popular do Primeiro de Maio em Cuba, um verdadeiro soco na mandíbula dos odiadores de Miami e do secretário de Estado dos EUA, o neofascista Marco Rubio.

     A conferência de Gabriela Fernández em Madri foi a primeira em doze cidades, junto com o Movimento Estatal de Solidariedade com Cuba (MESC). Esta historiadora e jornalista cubana, nas redes sociais, havia sido assediada por extremistas anticubanos favoráveis ao bloqueio dos EUA contra seu país natal. E eles foram tentar boicotar o evento, mas tudo o que conseguiram foi atrair mais pessoas para ele. E, mais uma vez, este pequeno grupo de trumpistas e pró-sionistas fez o ridículo de sempre.

    E o Primeiro de Maio em Cuba? Não acham incrível que, com a situação crítica da economia do país, exista um povo tão consciente do seu papel histórico e de que tem, sim ou sim, que “assumir o inimigo”, como diz a canção de Silvio? El Necio nos diz nas redes sociais: "Sim, é verdade, este é um dos momentos mais difíceis para Cuba; percebem-se as carências, há descontentamento social próprio de uma crise, os serviços públicos foram afetados, a pobreza aumentou e também há decisões políticas que não deram certo; mas lá está novamente um povo que carrega a DIGNIDADE NO PEITO e a alegria nas pernas; um mar de pessoas conscientes do maldito BLOQUEIO que nos impõem. Lá estão eles nas ruas pelos sonhos de Fidel, do Che Guevara, pela sua Revolução, pelo SOCIALISMO e por tudo o que nos impediram de fazer sob a guerra econômica mais longa da história da humanidade. BASTA DE BLOQUEIO:  nunca nos vão dobrar. VIVA CUBA LIVRE".

                 


     Ernesto MJ escreve: "Apagões, crise econômica, bloqueio recrudescido, problemas de transporte, problemas da vida cotidiana, situações com a cesta básica, tudo isso e muito mais sob uma agressão midiática permanente, uma guerra cognitiva... E... a resposta do povo cubano é digna de Fidel e daqueles que, como ele, lutaram! Aqui não há medo, aqui há alegria, dança, risos, aqui esperamos o sol unidos, com uma causa comum, e nosso povo volta a mostrar ao mundo o que é a Revolução, o que é o Socialismo e o que é a Pátria, e como se amam e se defendem".

     Por último, selecionamos também as palavras da diplomata cubana Isabel Allende Karan: "Qual será a análise dos grandes centros de poder imperial sobre este primeiro de maio em Cuba. Que estamos obrigados, que somos cordeiros, que há medo. Eu acredito que eles terão que aprofundar um pouco mais porque a lição não foi aprendida. Não somos idiotas, nem cordeiros, nem pessoas sem pensamento e, se temos algum medo, é de destruir nós mesmos a Revolução. Não confundam as críticas ao que foi malfeito, o mal-estar com a incompetência de alguns ou a burocracia de outros, não confundam a raiva lógica pelas dificuldades que vivemos com a renúncia à Revolução. Não confundam o atual êxodo migratório incentivado por esse bloqueio cruel com a possibilidade de criar condições para transformá-los em inimigos de sua pátria ou em mercenários. A Revolução é algo muito mais profundo e talvez muito difícil de entender para aqueles que veem o mundo apenas em números ou tecnologia. Não é possível mobilizar milhares de pessoas e conseguir, além disso, que o façam rindo e dançando, com métodos abusivos, não é possível fazer isso com a maioria do povo".

     Também falaremos das medidas mafiosas do governo dos EUA contra os desportistas cubanos, em concreto contra os jogadores de beisebol que querem jogar na Liga Principal. O governo cubano impede-os? Não! Sob as Disposições de Controle de Bens Cubanos (CACR), os jogadores cubanos que desejam jogar na Major League Baseball dos EUA são obrigados pela Casa Branca (não por Havana!) a assinar uma “Declaração de Residência Permanente fora de Cuba”, um documento humilhante, próprio de regimes totalitários (como o dos EUA), que exige que eles renunciem a viver, mesmo que temporariamente, em sua pátria, declarando que “assumem residência permanente fora de Cuba” e que “não pretendem voltar”; autoexilar-se politicamente, jurando que não são “funcionários do governo cubano” nem “membros do Partido Comunista”; e mentir sob coação, afirmando que o fazem “por vontade própria, sem coação”, quando na verdade, se não assinam, não podem se registrar nem jogar.

https://www.cubainformacion.tv/especiales/20250507/115559/115559-mayo-y-la-muerte-de-la-gusanera

Edição/Tradução: Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba


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