13 de jun. de 2025

NÃO É SÓ UMA ESPERANÇA. É UMA CERTEZA. (Port/Esp)

                                 

No topo do Monte Pascoal, território indígena: pela Palestina livre, do rio ao mar!                                                                                                               

Em 22 de abril de 1500, os portugueses avistaram pela primeira vez o que viria a ser chamado de Brasil. O local desse avistamento foi o Monte Pascoal. Hoje, estou aqui, no mesmo Monte Pascoal — o primeiro pedaço de terra visto pelos colonizadores. Neste lugar simbólico, onde teve início a invasão e o roubo das terras indígenas, caminho ao lado do povo Pataxó — que, após séculos de violência, resistência e luta, permanece vivo, firme e em retomada do que é seu por direito: seu território, sua cultura, sua dignidade.

Visto uma camisa que diz “Viva a Palestina Livre” porque acredito que as lutas se conectam. O que o Estado de Israel faz hoje com o povo palestino é genocídio. É ocupação militar, é limpeza étnica, é o apagamento sistemático de uma história e de um povo. Assim como os povos originários das Américas foram massacrados em nome de impérios, hoje a Palestina sangra sob as bombas, muros e cercas de um Estado que busca apagar sua existência.

Mas a história nos ensina: não se apaga um povo que resiste. O povo Pataxó está aqui — vivo, presente e enraizado nesta terra ancestral. E o povo palestino também seguirá: resistindo, lutando, e reconquistando seu direito à terra, à autodeterminação e à paz. A ocupação não é eterna. A justiça, sim. A luta por liberdade e justiça é inabalável.

Este lugar é um símbolo poderoso de resiliência. A história do povo Pataxó prova que a justiça pode prevalecer, que a verdade pode emergir, e que a terra, uma vez tomada, pode — e deve — ser devolvida aos seus verdadeiros guardiões.

Que a força e a resistência do povo Pataxó nos inspirem a seguir lutando pela libertação da Palestina. Que a memória do passado e a esperança no futuro nos guiem na construção de um mundo mais justo, digno e livre para todos.

Viva a Palestina Livre!                                                                                            

   Leandro Bertoldi

Nota do Comitê Carioca : Leandro é médico, formado na Escola Latino-Americana de Medicina (Cuba)  e diretor executivo da SMI (Sociedade Médica Internacional) ligada à ELAM

                                                     


NO ES SOLO UNA ESPERANZA. ES UNA CERTEZA.

 

En la cima del Monte Pascoal, territorio indígena: ¡por una Palestina libre, desde el río hasta el mar!

El 22 de abril de 1500, los portugueses avistaron por primera vez lo que más tarde se llamaría Brasil. El lugar de ese avistamiento fue el Monte Pascoal. Hoy estoy aquí, en el mismo Monte Pascoal, el primer pedazo de tierra que vieron los colonizadores. En este lugar simbólico, donde comenzó la invasión y el robo de las tierras indígenas, camino junto al pueblo Pataxó, que, tras siglos de violencia, resistencia y lucha, sigue vivo, firme y recuperando lo que es suyo por derecho: su territorio, su cultura, su dignidad.

Llevo una camiseta que dice «Viva la Palestina Libre» porque creo que las luchas están conectadas. Lo que el Estado de Israel está haciendo hoy con el pueblo palestino es genocidio. Es ocupación militar, es limpieza étnica, es el borrado sistemático de una historia y de un pueblo. Al igual que los pueblos originarios de América fueron masacrados en nombre de los imperios, hoy Palestina sangra bajo las bombas, los muros y las vallas de un Estado que busca borrar su existencia.

Pero la historia nos enseña que no se puede borrar a un pueblo que resiste. El pueblo Pataxó está aquí, vivo, presente y arraigado en esta tierra ancestral. Y el pueblo palestino también seguirá resistiendo, luchando y reconquistando su derecho a la tierra, a la autodeterminación y a la paz. La ocupación no es eterna. La justicia, sí. La lucha por la libertad y la justicia es inquebrantable.

Este lugar es un poderoso símbolo de resiliencia. La historia del pueblo Pataxó demuestra que la justicia puede prevalecer, que la verdad puede salir a la luz y que la tierra, una vez tomada, puede —y debe— ser devuelta a sus verdaderos guardianes.

Que la fuerza y la resistencia del pueblo Pataxó nos inspiren a seguir luchando por la liberación de Palestina. Que la memoria del pasado y la esperanza en el futuro nos guíen en la construcción de un mundo más justo, digno y libre para todos.

¡Viva Palestina Libre! 

Leandro Bertoldi

Nota del Comité Carioca: Leandro es médico, graduado en la Escuela Latinoamericana de Medicina (Cuba) y director ejecutivo de la SMI (Sociedad Médica Internacional), vinculada a la ELAM.







Nenhum comentário:

Postar um comentário