6 de ago. de 2025

“Não existe no governo dos Estados Unidos a intenção de aliviar em nada o peso dessa guerra econômica contra o povo cubano, pelo menos por enquanto...”

                                           

Do fb do Vice-ministro das Relações Exteriores de Cuba Carlos Fernández de Cossío.

"É importante lembrar que o objetivo dos EUA e o sentido de suas ações em relação a Cuba são destruir a economia nacional, minar nossa infraestrutura e colocar os maiores obstáculos financeiros, comerciais e tecnológicos para impedir sua recuperação. Não existe no governo estadunidense a intenção de aliviar de alguma forma o peso dessa guerra econômica contra o povo de Cuba, pelo menos por enquanto.

Não é um segredo, mas uma política ostensivamente declarada e sustentada por leis e dezenas e dezenas de medidas coercitivas específicas. O objetivo, desde que surgiu essa agressão, é quebrar a vontade do povo cubano, conforme eles mesmos definiram, ou seja, romper o apoio esmagador do povo à Revolução e puni-lo com esse fim. Não é promover a democracia, mas exatamente o contrário.

De vez em quando, surgem contos de fadas, concebidos para confundir, gerar falsas expectativas e a consequente decepção. Faz parte da guerra cognitiva e comunicacional. A recuperação do sistema elétrico é uma responsabilidade nacional, extremamente difícil e desafiadora, mas que será alcançada com nosso próprio esforço".

 

NT: Veja aqui o documento inicial sobre os motivos do bloqueio: https://encurtador.com.br/KLwGA

                                    

Fernández de Cossío denunciou a intensificação da guerra econômica, midiática e cognitiva dos EUA contra a ilha.

    Em 3 de agosto, o vice-ministro das Relações Exteriores de Cuba, Carlos Fernández de Cossío, denunciou as tentativas do imperialismo de desestabilizar o país durante o verão de 2025, intensificando a guerra econômica, midiática e cognitiva contra a Revolução.

     Em declarações contundentes, Fernández de Cossío afirmou que o objetivo dessas ações é perturbar a paz social, gerar caos e desmoralizar o povo cubano. No entanto, reafirmou a determinação de Cuba em resistir e vencer:  "A batalha é dura e muito desigual, mas devemos travá-la, e temos o que é preciso. Nós venceremos! "

    O vice-ministro também criticou o papel de políticos anticubanos, que ele descreveu como “fantoches” que servem a interesses externos, buscando se beneficiar de uma suposta “piñata" *política enquanto traem aqueles que dizem representar.

    Diante desses ataques, Cuba continua fortalecendo sua defesa, a unidade popular e a confiança em suas instituições. Fernández de Cossío enfatizou que, apesar das dificuldades, o povo cubano permanece inabalável e segue em frente com a convicção de que a vitória será sua.

Texto de Carlos Fernández de Cossío nas redes sociais

"O imperialismo embarcou em um esforço extraordinário para desestabilizar Cuba neste verão, perturbar a paz e a tranquilidade de seus cidadãos e mergulhar o país em um estado de crise e confronto.

A intensificação da guerra econômica tem esse objetivo e se baseia nesse resultado. Ela a complementa com a outra guerra, a guerra cognitiva e comunicacional, que visa deprimir o moral, gerar confusão e irritação e desacreditar todos os esforços para superar dificuldades, atender às necessidades básicas e aliviar o impacto da agressão implacável.

Políticos anticubanos estão à solta, tentando ganhar terreno para conquistar a esperada piñata e tentando esconder o oportunismo evidente com que traem aqueles que afirmam representar. São marionetes, não tomadores de decisão.

A batalha é dura e muito desigual, mas precisamos lutar, e temos o que é preciso. Venceremos!”


 https://www.resumenlatinoamericano.org/2025/08/04/cuba-fernandez-de-cossio-denuncio-intensificacion-de-la-guerra-economica-mediatica-y-cognitiva-de-eeuu-contra-la-isla/

Trad: @comitecarioca21

*NT: Uma piñata é um objeto decorativo, geralmente feito de papel machê ou outro material semelhante, que é preenchido com doces, brinquedos e outras pequenas surpresas. É tradicionalmente usado em festas e celebrações, especialmente em países de língua espanhola e em algumas regiões do Brasil. O objetivo é que os participantes, vendados, acertem a piñata com um bastão até que ela se rompa e libere o conteúdo.

                                 


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