30 de out. de 2025

O TRIUNFO CUBANO ANTE UM IMPÉRIO AGRESSIVO

                         
Hedelberto López Blanch

    O fato de um império altamente agressivo ter ameaçado inúmeros países com severas sanções econômicas e financeiras caso não obedecessem às suas ordens, e de 165 nações terem ignorado essa pressão e votado na Assembleia Geral da ONU a favor da resolução cubana para pôr fim ao bloqueio imposto pelos Estados Unidos, representou uma retumbante vitória moral para o governo cubano e, ao mesmo tempo, uma vergonhosa derrota para o regime do presidente americano condenado, Donald Trump.

   Washington foi derrotada e humilhada 33 vezes desde 1992 na Assembleia Geral da ONU, que votou a favor da Resolução sobre a Necessidade de Acabar com o Bloqueio Econômico, Comercial e Financeiro imposto pelos Estados Unidos contra Cuba, atualizada anualmente.

  Nessa ocasião, as pressões imperiais foram abertas e descaradas, como denunciou o Ministro das Relações Exteriores cubano, Bruno Rodríguez Parrilla. A campanha visava não apenas distorcer a imagem de Cuba, mas também gerar pressão sobre terceiros países em relação à sua posição sobre o bloqueio, e seu objetivo era criar um clima de desinformação e confusão, provocar desmoralização, bem como gerar um sentimento de insegurança ou medo nos Estados-membros das Nações Unidas.

   Rodríguez Parrilla revelou que o Secretário de Estado Marco Rubio enviou cartas agressivas, intimidatórias e enganosas a vários países com o objetivo de forçá-los a mudar sua posição tradicional e histórica em apoio à Resolução contra o bloqueio.

   Nessa ocasião, sete países votaram contra a Resolução, e seis cederam às ameaças dos EUA, alguns por lealdade e outros por medo. Esses países, além dos Estados Unidos, foram Argentina, Hungria, Israel, Macedônia do Norte, Paraguai e Ucrânia.

   O terror e a incerteza quanto a possíveis "sanções" também intimidaram outros 12 países que se abstiveram na votação: Albânia, Bósnia-Herzegovina, Costa Rica, República Tcheca, Equador, Estônia, Letônia, Lituânia, Marrocos, Polônia, Moldávia e Romênia.

   Esta foi mais uma oportunidade perdida, usada pelos Estados Unidos para tentar minimizar o impacto devastador do bloqueio, chegando a culpar o modelo de desenvolvimento cubano e suas autoridades por meio de manipulação e operações de desinformação, principalmente nas redes sociais.

   Mas a vergonha, a dignidade e a coragem do povo e do governo cubano foram exaltadas perante a comunidade internacional quando o império sofreu mais 165 derrotas de países dignos que deram seu apoio irreversível à ilha caribenha.

    Cuba triunfou mais uma vez sobre as poderosas forças do império e, no âmbito das Nações Unidas, hasteou as bandeiras da liberdade, da soberania e da independência que defende desde janeiro de 1959. Cuba triunfou e continuará avançando.

https://cubaenresumen.org/2025/10/29/el-triunfo-cubano-ante-un-imperio-agresivo/

Trad: @comitecarioca21 

                                          

Um comentário:

  1. Cuba triunfou e se manterá assim. Enquanto isso, máscaras imperialistas caem.

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