#PeloFimDoBloqueio #TodosMarchamos
Juan Mendez declarou que foi convidado para Guantánamo em 2012, porém sob condições consideradas inaceitáveis.
Nações Unidas - O Relator Especial das Nações Unidas para a Tortura,
Juan Mendez, disse que vai terminar o seu mandato de seis anos sem ter
podido visitar a prisão estadunidense no território ilegalmente ocupado
pela f0070259, Cuba.
Mendez passou anos tentando visitar a prisão e foi convidado a fazê-lo em 2012, mas sob condições "que não
podia aceitar", segundo recordou em ema conferência de imprensa.
O
relator da ONU para a tortura também tentou sem muito êxito visitar
prisões estaduais e federais dos Estados Unidos para analisar o problema
do confinamento solitário.
"Basicamente era uma visita às
instalações, mas não todas, e uma seção das autoridades especificou que
não seria permitido falar com nenhum preso", explicou.
segundo
afirmou, vários estados rejeitaram suas petições, enquanto em alguns
casos o acesso lhe foi permitido mas com a proibição de conversar com os
presos.
Portanto, ele foi ao Departamento de Estado dos EUA
para tentar obter as condições necessárias, mas não obteve resposta a
tempo, disse EFE.
Em todo
caso, Mendez lembrou que Washington colabora com outros procedimentos
deste tipo dentro da ONU e confia que seu sucessor possa visitar as
prisões do país.
Segundo assegurou, durante seus seis anos no cargo tem
encontrado uma "crise de cooperação" por parte dos Estados-membros, com
inúmeros casos em que os governos sequer têm respondido as suas
solicitações.
Este ano,
Mendez, de nacionalidade argentina, realizou "visitas bem sucedidas" à
Mauritânia e Sri Lanka e foi convidado para a Austrália e Argentina,
embora não tenha podido ir por falta de recursos de seu departamento.
Também tinha programado visitar a Turquia, mas a viagem foi adiada no último momento por Ankara, que se comprometeu a convidar o seu sucessor, logo que possível, disse ele.
Por outro lado, o especialista sugeriu em seu último relatório o desenvolvimento de um protocolo que inclua melhores práticas ao interrogar suspeitos, testemunhas e vítimas em processos penais.
Mendez defendeu métodos não coercitivos nesta área e recordou que devem ser respeitados em todos os momentos a presunção de inocência e buscar "a verdade" e não "uma confissão."
Além disso, mencionou o editorial do New York Times sobre as sequelas da tortura principalmente no território ilegalmente ocupado pela Base Naval de Guantánamo.
Com o título A Tortura e Suas Sequelas Psicológicas, o jornal nova-iorquino pergunta se alguém no governo dos EUA será responsável pelos danos causados aos prisioneiros de guerra torturados.
The New York Times começou este mês uma série de trabalhos em que detalha as cicatrizes psicológicas e emocionais que assombram os homens, potencialmente centenas, que sofreram nas mãos de interrogadores da CIA nos chamados black sites ao redor do mundo, em particular, no campo de detenção militar na Baía de Guantánamo, em Cuba.
Autor: Redação Internacional | internacionales@granma.cu
21 de outubro de 2016 00:10:27
Fonte: http://fuera.cubava.cu/…/todosmarchamos-relator-de-nacione…/
VENCEREMOS !!!Também tinha programado visitar a Turquia, mas a viagem foi adiada no último momento por Ankara, que se comprometeu a convidar o seu sucessor, logo que possível, disse ele.
Por outro lado, o especialista sugeriu em seu último relatório o desenvolvimento de um protocolo que inclua melhores práticas ao interrogar suspeitos, testemunhas e vítimas em processos penais.
Mendez defendeu métodos não coercitivos nesta área e recordou que devem ser respeitados em todos os momentos a presunção de inocência e buscar "a verdade" e não "uma confissão."
Além disso, mencionou o editorial do New York Times sobre as sequelas da tortura principalmente no território ilegalmente ocupado pela Base Naval de Guantánamo.
Com o título A Tortura e Suas Sequelas Psicológicas, o jornal nova-iorquino pergunta se alguém no governo dos EUA será responsável pelos danos causados aos prisioneiros de guerra torturados.
The New York Times começou este mês uma série de trabalhos em que detalha as cicatrizes psicológicas e emocionais que assombram os homens, potencialmente centenas, que sofreram nas mãos de interrogadores da CIA nos chamados black sites ao redor do mundo, em particular, no campo de detenção militar na Baía de Guantánamo, em Cuba.
Autor: Redação Internacional | internacionales@granma.cu
21 de outubro de 2016 00:10:27
Fonte: http://fuera.cubava.cu/…/todosmarchamos-relator-de-nacione…/
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