10 de jan. de 2019

FESTA CARIOCA PELOS 60 ANOS DO TRIUNFO DA REVOLUÇÃO CUBANA !

Foi com muita alegria que realizamos a homenagem aos 60 anos do triunfo da Revolução Cubana. 



A data escolhida foi proposital: o dia em que Fidel e companheiros entraram na cidade de Havana para libertar Cuba de uma ditadura sanguinária. 


A festa, realizada no Raízes do Brasil -  casa do MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores) junto com o Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba contou com música cubana, petiscos, mojitos (feitos com o inconfundível Havana Club), comida típica cubana e sorteios de muitos brindes.



O bolo foi uma surpresa à parte: com o desenho feito pelo jovem artista cubano  Samuel Marrero Dubrocq ! Gracias, Samuel !

Todos e todas da equipe do Comitê e do MPA vestiam a camisa com o desenho dos revolucionários entrando em Havana.


Relembrando o dia histórico, foram lidos textos cubanos e uma mensagem do Consulado Geral de Cuba em São Paulo enviado especialmente para o evento. (texto abaixo) 



Na ocasião foram convocados os presentes a comparecer nesta quinta-feira (10) ao Consulado da República Bolivariana da Venezuela em apoio à posse do Presidente Maduro. O Cônsul Edgar Marin também ali nos atualizou sobre a importância do apoio à Venezuela nesta data.





Todos saíram do local animados após muitos gritos de LULA LIVRE !  






Assim seguimos cada vez mais em unidade !





           Viva Cuba ! Viva a Revolução Cubana !  Adelante !!



O documento divulgado(extraído de cubadebate):




Caravana de luz, de futuro


Fidel e os combatentes da Serra Mestre chegaram a Havana em 8 de janeiro de 1959, com a convicção de que dali em diante tudo seria mais difícil
Foram pouco mais de mil quilômetros que percorreram  os combatentes da Serra Maestra  de um extremo ao outro do país em janeiro de 1959. E foram bem mais de mil, sim, os abraços, as lágrimas de emoção e as mostras de júbilo e de agradecimento que receberam durante a travessia, porque o povo cubano sabia que a partir desse momento, a história de Cuba seria outra.
Os barbudos da Serra, como lhes diziam, deixaram atrás as vicissitudes próprias de uma luta que, contra a brutal repressão batistiana, defendia o direito de todos a desfrutar da liberdade plena em sua terra e de ser donos de seu futuro. Levavam em seus olhos o convencimento pleno de que o proposto por Fidel em A história me absolverá  aconteceria maior porque esta Revolução era e é pelos humildes e para os humildes.
“Não  imaginemos que agora tudo será mais fácil, talvez desde agora todo seja mais difícil”, expressou Fidel quando a caravana entrou em Havana em um dia como hoje, há seis décadas. Tinha razão, pois a alegria do triunfo não podia disfarçar os grandes desafios que se enfrentariam.
A Fidel e a seus colegas de causa preocupava-lhes quantos desses homens e mulheres que lhes demonstravam sua alegria teriam trabalho, quantos meninos podiam assistir a classes, quantos precisavam ir ao médico e não podiam… A responsabilidade para com o povo crescia, mas ali estava esse mesmo povo, em cada trecho por onde passou  a caravana, como hoje, com a intenção de assegurar sua respaldo à construção de uma sociedade justa.
Isso também se sentiu nesta segunda-feira, quando centenas de matanceros rememoraram  em horas da manhã a entrada triunfal da caravana pelo território de San Pedro de Mayabón . Em cada povoado da Estrada Central o povo se aglomerou para receber os novos “ barbudos” :  60 jovens destacados das organizações estudantis, das Forças Armadas Revolucionárias e do Ministério do Interior, bem como  trabalhadores por conta própria.
Desde aquela madrugada de 2 de janeiro de 1959, quando empreenderam viagem desde Santiago de Cuba, Fidel e os combatentes sabiam que “a liberdade não é tudo. A liberdade é a primeira parte, é a liberdade para começar a ter o direito a lutar”. Por isso a cada ano se rememora a marcha desta caravana que  trouxe a luz do futuro a um país que se sabe dono desse direito para lutar.


 8 de janeiro de 2019


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