‘As medidas anunciadas pelo governo dos EE.UU.
contra Cuba não intimidarão o povo e governo cubanos’, escreveu o mandatário caribenho em sua conta da rede social Twitter.
Em sua mensagem
sublinhou ‘As cubanas e cubanos sempre defenderemos nossa soberania e
independência frente ao império, é um legado de nossa história que
assumimos’.
Díaz-Canel
opinou na rede que a lei Helms-Burton aplicada pelos Estados Unidos tem por finalidade destruir a revolução, ao mesmo tempo em que agride a independência e a
dignidade da ilha.
‘Representa o anseio anexionista e
colonial, pretende provocar a mudança do sistema político e econômico em Cuba. É uma afronta à nossa
soberania e dignidade’ assinalou o mandatário.
Também qualificou o regulamento de absurdo e ilegal, e afirmou: ‘Não se pode legislar
contra o mundo, nem desconhecer a soberania da cada país’.
Em vigor desde
1996, a lei Helms-Burton codifica o bloqueio econômico, comercial e financeiro
imposto pelos Estados Unidos à maior das Antilhas, e com seus quatro títulos
busca asfixiar o país mediante uma ingerência direta em seus assuntos
internos.
A iniciativa
norte-americana tem ademais um marcado caráter extraterritorial, ao pretender
impedir o investimento estrangeiro na ilha. (PL)
Publicado o 10 maio, 2019por siempreconcubaEm abril, o chanceler Bruno Rodriguez já comentava a intenção do império em declaração :
Havana, 21 abr.- Cuba defenderá a decisão de seu povo de construir o Socialismo, afirmou o chanceler Bruno Rodríguez Parrilla, em um cenário marcado pela escalada da agressividade dos Estados Unidos.
Em sua conta na rede social Twitter, o chanceler declarou que os
cubanos não renunciarão à sua soberania e independência, poucos dias após
Washington anunciar novas medidas para recrudescer o bloqueio econômico,
comercial e financeiro aplicado por quase 60 anos.
Em 17 de abril, o secretário de Estado, Mike Pompeo, informou a
aplicação do Título III da Lei Helms-Burton, que permite a apresentação de
demandas judiciais contra entidades cubanas e estrangeiras na jurisdição estadunidense,
se estas “'traficam” com propriedades “confiscadas”, como definem as nacionalizações
realizadas pela Revolução.
Neste mesmo dia, o
assessor de Segurança Nacional, John Bolton, anunciou maiores restrições para
as viagens à Ilha dos norte-americanos, que são proibidos de fazer turismo na maior das Antilhas, e
limitações nas remessas familiares.
As ações se enquadram no discurso do presidente Donald Trump de
acabar com o Socialismo no hemisfério ocidental e em uma cruzada para impor a
mudança de regime na Venezuela.
No Twitter, o Chanceler de Cuba reiterou também o compromisso de
Havana com a busca de uma ordem internacional justa e equitativa. “Um mundo
melhor não só é possível, senão que é indispensável e inevitável” ressaltou. (PL)
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