7 de mar. de 2022

DA SÉRIE: "AS INVISÍVEIS". 8 de março: para elas a mais sincera homenagem❤️ (port/esp)

                                       
*Silvia Delgado

Elas existem sem serem loiras, sem mostrar suas mamas, sem desafiar os deuses nas igrejas.

Há milhões de mulheres respirando nas sepulturas.  

Vidas que sustentam este império de podridão e marketing, vidas que morrem para que as democracias possam se consolidar onde os falos inúteis governam.

A noite cai sobre este século. Amanhã não veremos que é a estrela do socialismo que pode nos iluminar até o amanhecer.                      



Elas existem, tão sozinhas, tão abandonadas. Negras, indígenas, mestiças, mulatas, asiáticas, ciganas?


Tão feridas, tão invisíveis.

Elas existem.

Elas existem sem mesmo saber que estamos celebrando um dia que pertence a todos elas, sem intuir que nos solidarizamos com seus exaustivos dias de trabalho, com a comercialização de seus corpos, com a violência que as fustiga, com os salários da fome, com seus céus cheios de batalhas.

Elas existem de costas voltadas para nossas teorias feministas, para nossas bandeiras ocidentais, para nossos direitos conquistados. 


DE LA SERIE: "LAS INVISIBLES"

..a ellas...el más sentido homenaje❤️...

(...)

Existen sin ser rubias, sin enseñar las tetas, ni desafiar a los dioses en las iglesias.

Existen millones de mujeres respirando en sepulturas.  

Vidas que sostienen este imperio de podredumbre y mercadeo, vidas que mueren para que se consoliden democracias donde mandan falos inservibles.

Anochece en este siglo. Nosotras mañana no veremos que es la estrella del socialismo la que puede alumbrarnos hasta que amanezca en serio.


Existen ellas, tan solas, tan abandonadas. Negras, indígenas, mestizas, mulatas, asiáticas, gitanas…

Tan heridas, tan invisibles.

Existen.

Existen sin saber siquiera que celebramos un día que es de todas, sin intuir que nos solidarizamos con sus jornadas extenuantes, con el mercadeo de sus cuerpos, con la violencia que las atraviesa, con los salarios de hambrunas, con sus cielos llenos de batallas.

Existen de espaldas a nuestras teorías feministas, a nuestras pancartas occidentales, a nuestros derechos conquistados. 


Do fb de  Lisbet Mendoza

Tradução: Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba

                            



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