Por Carlos Aznárez, Resumen Latinoamericano, 28 de fevereiro de 2022.
Era possível imaginar que a União Europeia seria colocada de joelhos diante de qualquer chamada criminosa do governo americano, mas desta vez todos os limites foram ultrapassados. É claro que eles tinham uma história: tinham acompanhado Washington na invasão e genocídio do povo iraquiano, seguindo o roteiro de uma grande mentira repetida cem vezes, como aconselhado pelo Goebbels nazista, depois no quadro de ambições econômicas destrutivas fizeram o mesmo com o Afeganistão, com a Líbia e tentaram em vão com a Síria, através de seus próprios exércitos e também com mercenários que vestiram e armaram em toda a Europa. Em circunstâncias similares às que estamos vendo agora, esses assassinos em série da OTAN seguiram as recomendações de Bill Clinton e devastaram os Bálcãs, destruindo a Iugoslávia e vendendo ao mundo que o estavam fazendo - como sempre - "pela liberdade e democracia". Em todas estas intervenções, que são uma pequena fração das 204 realizadas pelos EUA no mundo, elas deixaram um rastro de milhões de mortos, terras devastadas e dores para toda a vida, graças ao número de bombas de urânio empobrecido que lançaram aqui e ali.
Diante de tal estado de coisas, não podemos ficar calados, e é necessário denunciar que o grande culpado deste confronto é a criminosa aliança mundial ianque-europeia, mas também a voracidade de todos os países que, seguindo o mandato estadunidense, tentam governar sobre aqueles que negam seu discurso imperialista, expansionista, belicoso e devastador e ações contra nações e povos.
https://www.resumenlatinoamericano.org/.../pensamiento.../
Tradução: Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba
Nenhum comentário:
Postar um comentário