25 de abr. de 2022

À SENHORA PRITI PATEL #FreeAssangeNOW

      Carmen Diniz                                    

Não atire no mensageiro !


    Até o dia 18 de maio é o prazo que a Ministra do Interior do Reino Unido, Priti Patel tem para determinar a extradição do jornalista australiano  Julian Assange para uma prisão dos Estados Unidos.

    De várias partes do mundo pessoas e entidades se insurgem contra a injustiça que esta extradição significa e o risco de vida que Assange enfrenta.  Uma das ações divulgadas é escrever para Priti Patel para que decida não extraditá-lo aos EUA. Julian Assange não cometeu nenhum crime. Enquanto sua equipe de advogados recorre da decisão do judiciário daquele país, a campanha por sua libertação continua. 

Como sugestão de mensagem:*

Dear Priti Patel 

Julian Assange is a political prisoner. He is innocent. 

Please stop the extradition.  

With best regards,

Para enviá-la  por correio eletrônico basta copiar e enviar aos seguintes endereços:

priti.patel.mp@parliament.uk withammp@parliament.uk public.enquires@homeoffice.gov.uk

(*Prezada Priti Patel

Julian Assange é um preso político. Ele é inocente.

Por favor não o extradite.

Com os melhores cumprimentos)

                              #FreeAssangeNOW

  

   Outra maneira de contribuir pela liberdade de Assange é aderir à lista da campanha no facebook Freedom for Julian Assange 

 https://www.facebook.com/groups/24278492874983

(Escrevemos uma carta a Priti Patel, se você quiser assinar, por favor, dê seu nome e país nos comentários)

                   

  A campanha já conta com mais de sete páginas de nomes de  apoiadores.          



                   

    

Como Assange não pode receber mensagens pela internet, segue o endereço para quem possa escrever cartas para ele:

                              

23 de abr. de 2022

CHEGA A CUBA NOVA DOAÇÃO DO GOVERNO RUSSO

                             

Por Víctor Villalba Gutiérrez

Havana, 21 de abril - Uma representação do governo cubano chefiada por Lázara Mercedes López Acea, Primeira Vice-Ministra do MINAL agradeceu a doação de 19.526 toneladas de trigo no valor de 6 milhões 353 mil dólares destinados ao Ministério do Comércio Interior.

Nesta ocasião, a doação chegou com um mês de atraso devido às sanções ilegais impostas pelos Estados Unidos à Rússia.

Junto com a China e a Índia, a Rússia é um dos maiores produtores mundiais de trigo, com quase 100 milhões de toneladas de trigo, de acordo com a FAO.

A Rússia é também o maior exportador mundial do valioso grão.

Esta nova doação ao povo e ao governo cubanos faz parte dos laços de amizade, cooperação e solidariedade que destacam as relações entre a Rússia e Cuba.


                

Tradução: Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba

https://cubaenresumen.org/2022/04/21/cuba-llega-nuevo-donativo-del-gobierno-de-rusia/

                                          





22 de abr. de 2022

#FreeAssangeNOW

Nenhuma descrição de foto disponível.

Aos jornalistas brasileiros,

Caros(as) dirigentes de organizações de jornalistas no Brasil:
Neste 20 de abril ficamos sabendo que “o juiz Paul Golspring da Corte de Magistrados de Westminster já enviou à ministra do Interior da Inglaterra, Priti Patel, a liberação para que seja assinada a ordem de extradição de Assange. A ministra tem a última palavra sobre a decisão.” (https://is.gd/8lPADu). Como a ministra Patel é conservadora, sua decisão tenderá a ser pela extradição. A não ser que a mobilização e as pressões em nível mundial – e também aqui no Brasil – sejam suficientemente fortes para impedir a extradição.
Em 25 de fevereiro a Assembleia Internacional dos Povos e mais 60 entidades organizaram atos pela liberdade de Julian Assange em 11 cidades e seis capitais brasileiras (https://is.gd/AfGckB).
Novas atividades estão sendo preparadas para o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, 3 de maio.
São as seguintes as iniciativas em andamento:
1 – O Manifesto 3 de Maio – Liberdade para Assange, a ser assinado pelas organizações de jornalistas no Brasil (as assinaturas estão sendo colhidas ate o 27 de abril por várias organizações e centralizadas no seguinte endereço de e-mail: secretaria@asambleadelospueblos.org);
2 – Leitura do manifesto em 3 de maio em todas as casas legislativas do país em que haja parlamentares dispostos a fazer tal leitura;
3 – Publicação do manifesto com as assinaturas das organizações em todos os meios jornalísticos que se disponham a fazê-lo (em 3 de maio);
4 – Organização de uma comitiva para entregar ao embaixador do Reino Unido no Brasil, em Brasília, no mesmo 3 de maio, o Manifesto, com o conjunto de assinaturas das organizações de jornalistas brasileiros, mais um documento de caráter jurídico explicitando os argumentos jurídicos que respaldam a reivindicação da liberdade para Assange;
5 – Coleta de assinaturas junto às demais instituições, personalidades e movimentos brasileiros que se somam à iniciativa dos jornalistas e apoiam o conjunto de atividades aqui listadas.
Estas são as iniciativas. Solicitamos à sua organização que assine o Manifesto e participe da coleta de assinatura junto às demais organizações de jornalistas brasileiros.
MANIFESTO
Prisão e ameaça de extradição de
Assange são agressões à liberdade
de imprensa em todo o mundo
Neste 3 de maio de 2022, dia mundial da Liberdade de Imprensa, jornalistas por todo o mundo cumprem o dever de prestar homenagem a Julian Assange.
Por sua luta, determinação e exemplo, Assange contribuiu de modo decisivo para o avanço do conhecimento e da proteção do direito à informação em todo o planeta.
Recolhido num presídio de segurança máxima na Inglaterra e ameaçado de extradição para os Estados Unidos – onde poderá ser condenado à prisão perpétua e sentenciado à pena de morte – seu "crime" é bem conhecido. Revelou segredos das máquinas de guerra das grandes potências, em particular o império estadunidense e aliados próximos.
Denunciou mentiras, desmascarou falsos heróis, desvendou tratativas escusas entre governos. Comprovou denúncias de execução e tortura de prisioneiros e de jornalistas.
Num exemplo de rigor profissional, suas revelações sempre foram acompanhadas por farta documentação e por fotos e vídeos cuja veracidade jamais foi contestada.
Este é o drama com a liberdade de informação neste 3 de maio de 2022. Assange é perseguido – e pode perder a vida – porque ousou dizer a verdade. Não falsificou os fatos, não omitiu, não distorceu, não mentiu nem enganou. Apenas cumpriu o dever de apurar a dura realidade deste nosso século XXI. Também não lhe faltou coragem para reportar o que descobriu.
Pelas responsabilidades que assumiu, pelos riscos que enfrentou, a permanência de Assange na prisão representará um passo na criação de um estado de exceção em escala mundial, compatível com uma nova desordem internacional já à vista no horizonte, que ameaça a liberdade de homens e mulheres e a autodeterminação dos povos.
Em nome de seu direito à liberdade – e também pela preservação de conquistas que interessam a toda a humanidade – só há uma medida correta a tomar: libertar Julian Assange já.
(Nomes das organizações de jornalistas que assinam – favor enviar confirmação para secretaria@asambleadelospueblos.org, até 27 de abril de 2022).
São Paulo, 20 de abril de 2022,
Giovani del Prete – Assembleia Internacional dos Povos.



20 de abr. de 2022

LOGO APÓS A DECISÃO DE HOJE, STELLA ASSANGE EXIGE LIBERDADE DE JULIAN (VÍDEO) #FreeAssangeNOW

                                 

A esposa de Julian #Assange Stella fala após a audiência de hoje: "O Reino Unido não tem obrigação de extraditar Julian Assange para os EUA. De fato, suas obrigações internacionais a obrigam a deter esta extradição". 🐦@stellamoris1 🎗#FreeAssangeNOW 🌿

"Obrigado a todos vocês por estarem aqui hoje, apoiadores e imprensa. Vocês devem estar absolutamente atentos a este caso. Hoje era uma mera formalidade, mas que faz meu coração bater forte.

Hoje o magistrado assinou uma ordem para enviar Julian para os Estados Unidos. O Reino Unido não tem obrigação de extraditar Julian #Assange para os EUA. Na verdade, suas obrigações internacionais a obrigam a impedir a extradição.

Boris Johnson e Priti Patel, não extraditem Julian para o país que conspirou para assassiná-lo.

Boris Johnson e Priti Patel podem deter isto a qualquer momento, eles podem parar isto hoje.

Podemos acabar com este pesadelo hoje e devolver Julian à sua família.

Podemos fazer a coisa certa e aplicar o Artigo 4 do tratado de extradição EUA-Reino Unido, que proíbe as extradições por ofensas políticas.

Atualmente, eles estão violando seu próprio tratado.

Esta é uma questão política que está muito claramente no domínio político, apenas pela assinatura do magistrado.

Liberdade a Julian Assange".

                                                   


          Neste mesmo triste dia em que testemunhamos a atitude absolutamente submissa do Reino Unido frente aos EUA em decisões claramente políticas, declarando a extradição de Julian Assange para os EUA, os jornalistas brasileiros dão um exemplo de unidade, às vésperas de uma eleição importante na ABI . 

      Importante se ressaltar que foi uma decisão de certa forma esperada, uma vez que o recurso de Assange não foi aceito pelo poder judiciário do Reino Unido. Agora é esperar pelo resultado de novo recurso que a equipe de advogados dele vai interpor. E seguir fazendo pressão como sociedade para que tais poderes saibam que há uma multidão aqui fora da prisão lutando pela liberdade de Julian Assange porque só assim se consegue algum resultado favorável. 

 Só a luta muda a vida ! 

      A nota pública  da ABI divulgada hoje, indignada com mais uma decisão contra Assange, demonstra amadurecimento e, acima de tudo, a consciência de todo um processo que não é somente contra Assange mas sim contra a liberdade de informação que todo cidadão  tem de ser informado sobre os atos que os Estados/governos praticam. 

     Em uma clara ameaça a TODOS e TODAS jornalistas, o governo estadunidense segue perseguindo e  tentando calar quem trabalhe com seriedade e honestidade e independência, pilares do jornalismo. 

         Não vão conseguir nos calar.  #FreeAssangeNOW


Tradução/Edição: Carmen Diniz p/ Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba

  


                                  A NOTA DA ABI:


Nota da ABI

Liberdade para Assange

Com enorme preocupação tomamos conhecimento da decisão da Justiça britânica permitindo a extradição do jornalista australiano Julian Assange, criador do portal WikiLeaks, atualmente preso na Grã-Bretanha, para os Estados Unidos. A ministra do Interior britânico, Priti Patel, dará a última palavra sobre a extradição. A defesa de Assange tem até o dia 18 de maio para apresentar a sua defesa.

A perseguição ao criador do WikiLeaks é um gravíssimo atentado à liberdade de imprensa. Ele está sendo acusado de espionagem pelos Estados Unidos, mas nada mais fez do que publicar notícias verdadeiras sobre crimes praticados pelo governo norte-americano. O fato de as informações serem politicamente incômodas para os Estados Unidos não autoriza a que sua difusão seja criminalizada. 

Caso seja extraditado, Assange poderá ficar em prisões de segurança máxima nos Estados Unidos até o fim de seus dias.

Diante disse, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) manifesta sua integral solidariedade a Assange, denuncia de forma vigorosa a arbitrariedade da qual ele é vítima e conclama os meios de comunicação brasileiros a se somarem à sua defesa, que no momento se confunde com a defesa da liberdade de imprensa.

Paulo Jeronimo, presidente da ABI

                      

18 de abr. de 2022

CUBA: LIÇÕES DE ABRIL

                                                                   

Liset García 

Eles nunca mais terão Cuba, nem mesmo após um dilúvio de estilhaços e mentiras, é o que os cubanos dão a entender dispostos a evitar, e que continuam a reafirmar. Essa é uma das lições de abril, como as de 61 anos atrás, quando uma parte da população que vive hoje no país ainda não havia nascido.

Mas eles cresceram sabendo que ao amanhecer de 15 de abril de 1961, aviões de combate ianques com insígnias cubanas bombardearam os principais aeroportos militares de Cuba. A mentira, que ainda é uma de suas armas, foi usada para construir a notícia de que "a força aérea de Castro havia se revoltado", uma história à qual eles tentaram dar credibilidade com a declaração de um suposto desertor de aviação militar cubano que havia pousado em Miami.

Tratava-se de um piloto da frota da CIA que vinha agindo contra Cuba desde aquela manhã, enquanto o representante dos EUA na ONU se esforçava para convencer o Conselho de Segurança desta "verdade".

O bombardeio pretendia destruir os sete ou oito aviões decrépitos das forças revolucionárias em terra, tentativa fracassada, pois o comando militar cubano já havia ordenado que o equipamento fosse dispensado e disfarçado.

Os artilheiros antiaéreos, quase todos com menos de 20 anos de idade, responderam com uma torrente de fogo e abateram uma primeira aeronave inimiga. Um deles, vítima de estilhaços dos EUA, escreveu a palavra Fidel em uma parede de sangue ao morrer. Essa foi sua última mensagem, que se tornou um símbolo a partir daquele momento:


    Assim se transcorreu o prelúdio da invasão ianque de Playa Girón, o lugar escolhido para estabelecer um governo que desse liberdade ao povo cubano. Assim como quando fizeram um pacto com a Espanha em 1898 para acabar com a guerra que os Mambises haviam ganho após mais de 30 anos de sangue e facões.

    As mentes da CIA e do Pentágono que planejaram, organizaram e apoiaram a invasão davam como certo que o povo oprimido de Cuba se juntaria em massa a seus libertadores.

     O que aconteceu depois com a brigada mercenária apareceu com precisão cinematográfica em páginas e páginas de jornais e na revista Bohemia e outras publicações em todo o mundo, onde o sol não podia ser coberto com um dedo. Naquele 16 de abril, no enterro das vítimas dos atentados pré-invasão, Fidel declarou Cuba socialista, uma opção apoiada pelos milhares de milicianos presentes com suas espingardas levantadas.

    Os heróis da Baía dos Porcos ainda andam pelas ruas de Cuba para testemunhar que naquela praia se detonou o gatilho que acelerou o processo revolucionário, que os ianques queriam extinguir para impedir que aquele exemplo de dignidade continuasse a ser compartilhado entre os revolucionários de Nossa América. A vitória deixou claro o apoio majoritário do povo para sua Revolução e, desde então, tendo aprendido essa lição, tem sido um espelho no qual se olhar e saber como se defender.

    Sabe-se  que o país do Norte prefere as razões da força que a força das razões. É por isso que parece não haver necessidade de outra demonstração como a de cada 16 de abril, para deixar claro que este povo, pronto para cantar para a pátria e preparado para resistir, com a força herdada da carga dos facões de seus mambises, sabe que a bandeira existe para mantê-la hasteada e que não se deixará arrebatar do que conquistou como em outros momentos de sua história.

   Os manuais da CIA foram atualizados, mas sua essência permanece intacta. Cuba tem sido acusada de perseguir um programa nuclear para fins não pacíficos, como fez com o Irã. Do tráfico de drogas, como foi com o Panamá, onde sabemos o que aconteceu. Outra acusação falava de querer fabricar armas biológicas, semelhante ao que aconteceu mais tarde no Iraque, e nós também sabemos o que aconteceu.

   O país entrou, saiu e voltou na lista de nações que patrocinam o terrorismo, e agora entre aqueles que reprimem uma suposta oposição e que aqui os direitos humanos não são respeitados . Tudo segundo os Estados Unidos, apesar de não haver evidência de mortes, torturas, desaparecimentos ou negação de garantias.

   Eles continuam com a fábrica de pretextos para bombardear Cuba? Vários especialistas disseram que fazê-lo com base em uma mentira não será aceito por ninguém com dois dedos à frente. Parece que o estilo preferido atualmente é o bombardeio com mentiras - que algumas pessoas dentro e fora acreditam - embora as bombas não estejam descartadas.

   Mas a anexação e a interferência não estão na agenda dos bons cubanos, onde quer que estejam e onde quer que vivam, aqueles mesmos cubanos que estão determinados a não esquecer abril e sua lição de unidade com Fidel, o homem que a pátria continua contemplando orgulhosamente.  



https://cubaenresumen.org/2022/04/16/lecciones-de-abril/


Tradução: Carmen Diniz / Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba 

                                     



   

                         

16 de abr. de 2022

QUATRO FRASES DE FIDEL NA PROCLAMAÇÃO DO CARÁTER SOCIALISTA DA REVOLUÇÃO CUBANA

                                        

"E esta Revolução, esta Revolução, esta Revolução,  que não a defendemos com mercenários; esta Revolução a defendemos com os homens e mulheres do povo.

"Esta é a Revolução socialista e democrática dos humildes, com os humildes e para os humildes. E para esta Revolução dos humildes, pelos humildes e para os humildes, estamos dispostos a dar nossas vidas".

"Isso é o que eles não podem nos perdoar, que estamos aqui sob seus narizes e que fizemos uma revolução socialista sob o próprio nariz dos Estados Unidos!!"

"E que esta Revolução socialista a defendemos com essas armas; e que essa Revolução socialista a defendemos com a coragem com que ontem nossos artilheiros antiaéreos crivaram de balas  os aviões agressores."
                          

"Nós escolhemos o socialismo porque é um sistema justo, um sistema muito mais humano...", disse Fidel em 1991.



Tradução: Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba 
https://cubaenresumen.org/2022/04/16/cuatro-frases-de-fidel-en-la-proclamacion-del-caracter-socialista-de-la-revolucion-cubana/

                                 

Palestina. Mais de 200 feridos e 450 detidos foi o resultado da agressão israelense à Mesquita Al-Aqsa em Jerusalém ocupada (fotos+vídeos)


Os pátios da Mesquita de Al-Aqsa foram transformados em um campo de batalha, pois o local sagrado foi invadido e profanado e centenas de fiéis que jejuavam  foram agredidos e presos. Centenas de agentes israelenses atacaram ferozmente fiéis e visitantes.

Agentes israelenses nos telhados disparando balas de metal indiscriminadamente contra os presentes.

Mais de 200 feridos e centenas de detidos, seu número pode chegar a mais de 450 presos. Esse foi o resultado dos confrontos ocorridos nesta sexta-feira em Al-Aqsa e que se prolongou por mais de 6 horas, desde o amanhecer até antes do meio-dia.

Bombas de gás lacrimogêneo. Balas de borracha e spray de pimenta... insultos, empurrões e espancamentos... Tudo isso foi usado para evacuar os fieis da Mesquita Al-Aqsa, no momento em que centenas estavam presos dentro da Mesquita Al-Qibli, adjacente à mesquita principal.

Após evacuar Al-Aqsa e cercar alguns na Cúpula da Rocha, as forças fortemente armadas invadiram a sala de oração Al-Qibli, bateram nos presentes, apontaram armas para eles, forçaram-nos a sentar no chão e os amarraram, e depois de meia hora os levaram para a Praça do Portão de Mughrabi perto da Esplanada das Mesquitas para transferi-los para centros de detenção, enquanto os telefones e identidades de centenas de detentos eram confiscados.

Médicos e trabalhadores humanitários que vieram em auxílio dos feridos também foram brutalmente agredidos.

FOTOS E VÍDEOS:

https://www.resumenlatinoamericano.org/2022/04/15/palestina-mas-de-200-heridos-y-450-detenidos-fue-el-resultado-del-asalto-israeli-a-la-mezquita-de-al-aqsa-en-jerusalen-ocupada-fotosvideos/

Tradução: Carmen Diniz                       


INTOLERÁVEL, INADMISSÍVEL !! Onde estão as entidades de Direitos Humanos ??? E onde estão os países que 'cobram' indevidamente de outros países o cumprimento do respeito à vida ? 

                               PALESTINA LIVRE !!


 https://www.resumenlatinoamericano.org/2022/04/15/palestina-mas-de-200-heridos-y-450-detenidos-fue-el-resultado-del-asalto-israeli-a-la-mezquita-de-al-aqsa-en-jerusalen-ocupada-fotosvideos/

ASSANGE : CARTA PARA ENVIAR ÀS AUTORIDADES ENCARCERADORAS #FreeAssangeNOW

      
       
Um dia, muitos vão abaixar a cabeça de vergonha, quando perceberem o mal que defenderam, e os heróis que ridicularizaram.
 

Carmen Diniz                             

   Sobre  o processo de Assange: após o dia 20 de abril quando ocorrerá uma audiência administrativa, a Ministra do Interior do Reino Unido, Priti Patel fará um pronunciamento muito provavelmente da aprovação da extradição de Assange aos EUA.   
Priti ocupa o cargo que no Brasil corresponderia à Ministra da Justiça, subordinada ao Poder Executivo, que é quem vai cumprir a decisão judicial. 
   A equipe jurídica de Julian Assange, se confirmada esta decisão, vai ingressar com um recurso para mais uma vez apelar com base na questão médica assim como na frágil garantia por parte dos EUA de um suposto tratamento humanitário em prisões daquele país além  da questão claramente política que o processo enfrenta. 
    A partir dessa realidade é de se supor que o recurso seja aceito. 
   O que se pode fazer nesta fase do caso Assange é demonstrar a indignação com tais medidas e enviar mensagens à Ministra e ao governo do Reino Unido assim como à Embaixada dos EUA no Brasil para que saibam que de vários países do planeta se reivindica a liberdade de Julian Assange.
      Abaixo seguem os endereços eletrônicos correspondentes e a carta da Assembleia Internacional dos Povos com a adesão de cada pessoa ou entidade a ser anexada ao pedido.  Basta selecionar a carta e copiar os endereços para enviar àquelas autoridades. 

Priti Patel: public.enquires@homeoffice.gov.uk
Embaixada Reino Unido:
Liz Davidson: press.brasilia@fcdo.gov.br     
Emb EUA: imprensabrasilia@state.gov 

Julian Assange não deve ser extraditado, Julian Assange deve ser libertado!


Às autoridades diplomáticas e consulares dos Estados Unidos e do Reino Unido,

Às autoridades legais e políticas responsáveis pelo julgamento de Julian Assange, 

A combinação de diferentes crises econômicas, sanitárias, alimentares e ecológicas agravou a crise social enfrentada pelos trabalhadores em seus países. A possibilidade de uma saída autoritária para a crise está se manifestando em muitos países do mundo. Diante das necessidades urgentes do povo - saúde, alimentação, moradia, segurança - governos autoritários impõem repressão, perseguição e silêncio.

Nessas horas críticas para a humanidade, não podemos nos dar ao luxo de ficar em silêncio.

Por mais de dez anos, Julian Assange enfrentou uma perseguição implacável porque se recusou a permanecer em silêncio. Seu trabalho jornalístico descobriu os terríveis abusos dos regimes políticos que impõem o terror, o genocídio e a destruição para satisfazer seus interesses. Se não fosse Assange e WikiLeaks, não teríamos ideia de quantos civis afegãos, iraquianos e iemenitas foram mortos pelas bombas e drones do império, que pensava que ao matá-los em terras distantes teria total impunidade. 

Enquanto estes crimes contra a humanidade ficam impunes, Julian Assange sofre uma terrível punição por ousar expô-los. O processo judicial contra ele é um exemplo do uso político de instituições estatais contra o interesse geral.

Julian Assange não vê a luz do dia há mais de dez anos, sujeito à tortura e ao isolamento. Como no caso de outros presos políticos, este tratamento procura quebrar sua vontade e infligir punição exemplar, para que outras vozes também sejam silenciadas. Mas Julian Assange resiste, apesar das graves consequências para sua saúde mental e psicológica. Ele suporta a arbitrariedade e a injustiça com dignidade e rebeldia. 

Julian Assange disse ao tribunal decidindo sobre sua possível extradição para os Estados Unidos: "Não aceitarei que censurem o testemunho de uma vítima de tortura perante este tribunal.” Há milhões de nós que não aceitarão que sua voz seja silenciada, e não calaremos a nossa própria. Não estamos dispostos a desviar o olhar dos graves abusos a que ele está sujeito.

Aqueles de nós que apoiam esta declaração se solidarizam com ele e sua família, sua companheira, seus filhos e seus pais. 

Unimos nossas vozes aos jornalistas de todo o mundo que sabem que sua profissão se tornará ainda mais perigosa se Julian Assange for extraditado, e que a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa estarão sujeitas a perseguições ainda mais implacáveis. 

Unimos nossas vozes às do povo britânico, que está indignado com a submissão das instituições nacionais aos interesses de uma potência estrangeira, em uma aplicação grosseira de extraterritorialidade, sem respeito ao Estado de Direito.

Unimos nossas vozes aos ativistas e defensores dos direitos humanos, que sabem que podem ser os próximos a sofrer arbitrariedades, perseguições e torturas por parte de estados poderosos que buscam vingança, não justiça.

Unimos nossas vozes aos juristas de todo o mundo que alertaram sobre graves irregularidades no processo judicial contra Julian Assange, e tememos que o Estado de Direito seja mortalmente ferido se ele for extraditado.

Mas acima de tudo, unimos nossas vozes às dos milhares de vítimas nos países invadidos, atacados pelas forças militares dos estados poderosos, de todas as vozes silenciadas pela brutalidade da guerra, de todas as vítimas de crimes cujos perpetradores, até hoje, permanecem impunes.

Julian Assange arriscou sua vida e liberdade ao não permanecer em silêncio, ao não aceitar que estes crimes permanecessem escondidos e impunes. Nestes tempos sombrios para a humanidade, precisamos da voz de Julian Assange, precisamos de todas as vozes que denunciam crimes contra a humanidade. 

A perseguição e prisão de Assange busca não apenas silenciar seu trabalho, mas atacar todo bom jornalismo e todos aqueles que levantam a voz para espalhar a verdade sobre a violência, guerras e tentativas de dominação por parte dos países imperialistas.


Julian Assange não deve ser extraditado, Julian Assange deve ser libertado!


Com os melhores cumprimentos,

Assembleia Internacional dos Povos


Aqui em outros idiomas: https://server.ipa-aip.org/s/bFSiP2jGmTqDMBr



Um resumo do caso Assange: https://mst.org.br/2022/04/11/artigo-pela-liberdade-de-imprensa-e-pela-verdade-dizemos-assange-livre-ja/

Comitê Internacional Paz, Justiça e Dignidade aos Povos - Capítulo Brasil. 
 

14 de abr. de 2022

DIA 19 DE ABRIL : VEM POR AÍ MAIS NOTÍCIA FALSA CONTRA CUBA - #VamosConTodo #CubaEsJusta


A grande mídia estadunidense e ocidental têm se encarregado de lotar de notícias falsas sobre o que acontece na Ucrânia. 

Marco Velázquez Cristo                

     O novo embuste contra Cuba: colocá-la no banco dos réus no Conselho de Direitos Humanos da ONU para tentar forçar sua exclusão do Conselho.

    No atual cenário mundial turbulento, no qual a informação sobre o conflito na Ucrânia estabelece a agenda da mídia, os grandes meios de comunicação dos EUA e do Ocidente, apoiados por suas equipes, assumiram a tarefa de saturar a mídia com notícias falsas sobre o que está acontecendo naquele país, publicando e ampliando as mentiras mais grosseiras e implausíveis; uma nova infâmia contra Cuba está começando a ser forjada.

    A etapa escolhida para realizá-la será a 73ª sessão do Comitê contra a Tortura das Nações Unidas (ONU), a ser realizada em 19 de abril. Lá, eles pretendem introduzir nos debates a análise de um relatório espúrio produzido por uma suposta "ONG" (falaremos sobre isso mais tarde) chamada Prisoners Defenders, que acusa Cuba de torturar o que eles chamam de "prisioneiros políticos".

       Talvez nossos inimigos estejam considerando que, dada a atmosfera predominante de conhecimento da mídia e as condições dentro da ONU favoráveis a seus interesses, que lhes permitiram conseguir a suspensão da Rússia do Conselho de Direitos Humanos daquela organização, eles poderão alcançar o mesmo resultado com Cuba ou, pelo menos, questionar sua filiação ao Conselho.

    Conceber tal afirmação não é fruto de especulação selvagem. O título do artigo no The Washington Post, que poderia ser classificado como uma espécie de preâmbulo da campanha que já começa a ser desencadeada para apoiar a nova infâmia que está sendo forjada contra nossa pátria, é sugestivo: "Opinião: Cuba tortura prisioneiros políticos e ao mesmo tempo é membro do Conselho de Direitos Humanos da ONU".

      Por sua vez, o consórcio alemão de rádio e televisão Deutsche Welle (DW) delineou este objetivo espúrio ainda mais claramente ao publicar um artigo intitulado "Cuba e Venezuela também pediram para deixar o Conselho de Direitos Humanos". Este pedido é feito pela organização contrarrevolucionária Centro para uma Cuba Livre (CFC), criada em outubro de 1997 nos EUA, financiada pela USAID e Ned e com a missão de fomentar a subversão contra Cuba.

   Como o representante cubano na Assembleia Geral indicou ao explicar o voto contra a exclusão da Rússia do Conselho de Direitos Humanos, o que aconteceu com aquele país estabelece um precedente que abre a porta para a aplicação de medidas similares a países cuja permanência e vozes são desconfortáveis para os EUA no Conselho.

   Neste contexto, é evidente que eles já estão correndo para aproveitar este precedente e tentar usá-lo para realizar sua infame agressão contra Cuba, cuja voz digna não é nada agradável ao vizinho irritante e arrogante do norte.

     Mas é necessário voltar ao artigo do influente jornal americano, pois nele seu autor, o contrarrevolucionário Abraham Jiménez Enoa, com a cínica indiferença com que geralmente manipula e mente sobre nossa realidade, anuncia a intenção de seus mestres de realizar a provocação a que nos referimos acima.

    Não vou me concentrar em analisar sua conduta, neste caso como nos anteriores, sua falta de valores patrióticos e éticos, sua necessidade de reconhecimento, assim como sua coincidência e subordinação aos interesses daqueles que o financiam, são as fontes que o condicionam. Não vale a pena gastar tempo com alguém que se tornou um instrumento habitual das campanhas para desacreditar Cuba. No final, não é o mensageiro que é importante, mas o que se pretende.

  Quanto aos Defensores dos Prisioneiros, sabe-se que tem sua sede em Madri e está registrada no Registro Nacional de Associações espanhol, mas na realidade esta falsa ONG é uma organização criada pelo Departamento de Estado dos EUA, que a dirige através de sua Embaixada em Madri, e a financia utilizando a USAID e a NED. Ela se destina a atividades subversivas contra Cuba. A partir dela, em setembro de 2018, surgiu uma seção "especializada", com a fachada de uma "ONG" chamada "Defensores dos Prisioneiros Cubanos", que esteve envolvida na fabricação de falsas acusações contra Cuba perante as Nações Unidas, a União Europeia e o Tribunal Penal Internacional.

  A simplificação do nome no caso em questão não significa uma mudança de atores, em essência eles são a mesma entidade com objetivos semelhantes, tanto que os jornalistas na mídia hegemônica usam indistintamente ambos os nomes.

  Seus "relatórios" geralmente tratam de supostas violações dos direitos humanos em Cuba, da suposta tortura de "presos políticos", do tamanho da população carcerária da ilha, que eles superestimam, enquanto mentem sobre as condições de encarceramento. Por exemplo, eles afirmam que nosso país tem o maior número de detentos do mundo, algo que é contraditado pelo relatório World Prison Brief (WPB), um site baseado em Londres que fornece acesso livre a informações sobre sistemas prisionais em todo o mundo, o que coloca os EUA em primeiro lugar no mundo em termos do número de pessoas privadas de sua liberdade.

   Além disso, frequentemente realizam campanhas de descrédito contra as missões médicas cubanas, deturpando seus objetivos e apresentando seus participantes como vítimas do trabalho escravo.

    Seu fundador e presidente é Javier Larrondo, um empresário espanhol com pais cubanos de uma família burguesa pré-revolucionária, que se apresenta como o representante na Espanha e Europa do grupo contrarrevolucionário Unión Patriótica Cubana (UNPACU), com cujo líder, o apátrida José Daniel Ferrer García, mantém relações estreitas. Este fato, assim como declarações do próprio Larrondo, apresenta os "Defensores dos Prisioneiros Cubanos" como parte da organização contrarrevolucionária acima mencionada.

    Entretanto, o alcance e o grau de organização de suas atividades, a articulação de suas ações com as de outras organizações subversivas, o apoio que elas oferecem e o montante de financiamento necessário para elas, indicam que "Defensores dos Prisioneiros Cubanos" é muito mais do que um apêndice da UNPACU.

    Javier Larrondo não é um "filantropo" como a imprensa espanhola tenta retratá-lo. Ele tem sido um ativo opositor da revolução cubana durante anos, participando sistematicamente de atividades anti-cubanas, com vínculos com organizações contrarrevolucionárias sediadas no exterior, como a agora extinta Fundación Hispano-Cubano (FHC), a filial espanhola da Fundação Nacional Cubano-Americana (CANF), conhecida por seu apoio a ações terroristas contra Cuba.

  Também mantém vínculos com elementos da extrema direita cubano-americana sediada nos EUA que incitam ações violentas contra a ilha, assim como com organizações terroristas sediadas na Flórida, tais como a CANF. Em sua cruzada contra a maior das Antilhas, ela uniu forças com organizações conservadoras que respondem às autoridades norte-americanas, como por exemplo: Asociación de Iberoamericanos por la Libertad, Fundación para la Democracia Panamericana, Fundación Memorial Víctimas del Comunismo, Solidaridad sin Fronteras, The Global Liberty Alliance e o Instituto Fe y Libertad.

   Todas estas ações, que apoiam e coincidem com as famosas campanhas de descrédito do governo dos Estados Unidos contra Cuba, revelam a quem "Defensores dos Prisioneiros" ou "Defensores dos Prisioneiros Cubanos" responde, não importa.

    Por outro lado, seria ingênuo pensar que esta nova agressão contra nossa pátria é apenas fruto da maldade e da baixeza dos mercenários que pagam o governo dos Estados Unidos, que vagam pelo mundo ruminando sobre sua frustração e ódio à revolução cubana. O que eles pretendem fazer conosco em 19 de abril é parte da política hostil do governo dos Estados Unidos contra Cuba. Ele é o verdadeiro culpado.

  Mas como disse Fidel, "não há força no mundo capaz de esmagar a força da verdade e das ideias".

Como em outras ocasiões, eles falharão.

                                                 

http://razonesdecuba.cu/la-nueva-patrana-contra-cuba-sentarla-en-el-banquillo-de-los-acusados-en-el-consejo-de-derechos-humanos-de-la-onu-para-tratar-de-forzar-su-exclusion-del-mismo/amp/

                                              

                                                

                      NA MESMA ONU, OUTRA NOTÍCIA .....

Cuba eleita para os órgãos do Conselho Econômico e Social da ONU      

O Conselho Econômico e Social da ONU (ECOSOC) elegeu Cuba como membro de quatro de seus órgãos, incluindo o Conselho Executivo do Fundo das Nações Unidas para a Infância.

Esta decisão, anunciada durante uma sessão na sede da ONU em Nova Iorque, também permitirá que Cuba faça parte da Comissão sobre o Status da Mulher, da Comissão de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento e do Comitê sobre Organizações Não Governamentais.

  Segundo o Ministério das Relações Exteriores da ilha, a eleição foi realizada por aclamação, demonstrando o prestígio do país em nível mundial.

   Ela também prova a influência de Cuba dentro das Nações Unidas e seu trabalho em favor da promoção e proteção dos direitos humanos.

    Em sua conta oficial no Twitter, a Presidência do país caribenho considerou que esta decisão faz de Cuba uma referência mundial.

      Seu prestígio se destaca no mundo, apesar da cruel campanha da mídia contra ela. Cuba está crescendo, acrescentou ele.    

   A Ecosoc é composta por 54 membros eleitos pela Assembleia Geral e seus mandatos têm a duração de três anos.

    É o órgão que coordena o trabalho econômico e social da ONU e de suas instituições e agências especializadas.

https://capac-web.org/eligen-a-cuba-para-organos-del-consejo-economico-y-social-de-la-onu/



Traduções: Carmen Diniz/Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba 

                             

13 de abr. de 2022

JULIAN ASSANGE RECEBE HOMENAGEM EM SÃO PAULO

       No último dia 9 de abril foi realizado evento em comemoração ao Dia do Jornalista (7/4) em São Paulo. A cerimônia ocorreu na Praça Memorial Vladimir Herzog e contou com a presença de centenas de pessoas entre jornalistas, estudantes, ativistas e personalidades importantes da história recente do país. 

                              

Juca Kfouri com Clarice Herzog. De branco, Sérgio Gomes

    A cerimônia foi organizada pelo instituto Oboré Projetos Especiais, associações de jornalistas  e outras entidades apoiadoras da liberdade de expressão e dos direitos humanos.                          


 Na ESCADA DA LIBERDADE da praça Vladimir Herzog, apresentação musical no Dia do Jornalista

    

Na ocasião foi feito um tributo ao artista gráfico Elifas Andreato falecido em 29 de março de 2022 e  um ícone da geração que enfrentou a ditadura militar no país e autor das 3 grandes obras ali instaladas que fazem referência a Vladimir Herzog:

  


                             

O troféu Audálio Dantas - Indignação, Coragem e Esperança  foi outorgado ao jornalista australiano fundador do WikiLeaks Julian Assange e entregue à Carmen Diniz, coordenadora do Capítulo Brasil do Comitê Internacional Paz, Justiça e Dignidade aos Povos pelo historiador José Luis Del Royo. Ambos explicaram o caso Assange aos demais e a situação em que o jornalista se encontra atualmente na prisão. A representante se comprometeu a fazer chegar a Assange e à sua família o troféu recebido assim como as informações de toda a atividade ali realizada e sua importância. Ressaltou, ainda, que "o pior que pode acontecer com alguém que está preso é achar que está sozinho" 

                

    O troféu outorgado é uma escultura de São Jorge, padroeiro dos jornalistas em  uma imagem estilizada na qual ao invés de empunhar a lança ele porta um microfone e um gravador no combate ao dragão da maldade. De se ressaltar que São Jorge também é o padroeiro da Inglaterra, país onde Julian Assange se encontra encarcerado na prisão de segurança máxima de Belmarsh em Londres. Oxalá toda essa simbologia contribua para que Assange finalmente seja libertado da prisão injusta em que se encontra.

                    

    Além da homenagem a Assange o prêmio também foi entregue ao grupo de mais de 300 jornalistas que integram o Consórcio de Veículos da Imprensa por sua cobertura da pandemia no país e no mesmo ato, descerradas 11 placas com o nome de 1006 jornalistas que em 1976 assinaram corajoso manifesto contestando as circunstâncias da morte de Vladimir Herzog em pleno período da ditadura.

Agradecimentos ao jornalista Sérgio Gomes pela organização do ato, pelo convite e pelo envio de fotos.

Fotos: Jorge Araújo e Sergio Gomes 

Mais informações :



https://www.observatoriodaimprensa.com.br/jornalismo-independente/a-praca-da-liberdade-comemora-o-dia-do-jornalista/