30 de mai. de 2024

CHICO, GIL, WAGNER MOURA E INTELECTUAIS PEDEM A LULA QUE ROMPA RELAÇÕES COM ISRAEL POR "CARNIFICINA INSUPORTÁVEL".

                                  

Judeus como Anita Leocádia, filha de Olga Benário Prestes, morta em um campo de extermínio, endossam manifesto
29.mai.2024 às 23h01
Um grupo de artistas e intelectuais, inclusive judeus, enviou uma carta ao presidente Lula(PT) pedindo que ele rompa relações com Israel.
No texto, eles afirmam que, com isso, o Brasil, "sob uma liderança de sua envergadura", poderia contribuir "para que se encerre essa carnificina insuportável" promovida pelo país na Faixa de Gaza.
"O Brasil tem apresentado seguidas propostas para o cessar-fogo na Faixa de Gaza e a solução de dois Estados estabelecida por resoluções internacionais", afirma o texto.
"No entanto, a crescente violência imposta pelo governo Netanyahu, com ataques desumanos e cruéis contra civis, obriga o mundo a ir além de gestos e propostas diplomáticas, como já debatem diversos países da União Europeia e outras regiões".
Diz ainda que os recentes ataques de israel a um acampamento de deslocados em Rafah, no sul de Gaza, "com dezenas de inocentes assassinados, demonstram claramente inaceitável desprezo à ética humanitária".
O documento é assinado por artistas como Chico Buarque de Hollanda, Gilberto Gil, Wagner Moura e Emicida, por escritores e intelectuais como Milton Hatoum, Raduan Nasser e Jessé Souza, por advogados e juristas como Pedro Serrano, Juarez Tavares e Carol Proner, e por ex-ministros de diferentes governos como Luiz Carlos Bresser-Pereira, Paulo Sérgio Pinheiro, Eleonora Menicucci, José Dirceu e Eugênio Aragão.
Personalidades de origem judaica também endossam o manifesto: Anita Leocádia, o jornalista Breno Altman e o professor Bruno Huberman.
Anita Leocádia é filha de Olga Benário Prestes, que estava grávida dela quando foi entregue aos nazistas por Getúlio Vargas.
Depois do nascimento da filha, Olga foi morta em um campo de extermínio na Alemanha. Anita foi entregue à avó paterna, Leocádia Prestes, mãe do líder comunista brasileiro Luís Carlos Prestes.
Leia, abaixo, a íntegra do documento:
Carta aberta ao presidente Lula sobre o genocídio do povo palestino:

*Estimado presidente Lula,

Antes de mais nada, queremos saudá-lo por seu comportamento sempre firme e coerente em solidariedade ao povo palestino, denunciando reiteradamente o genocídio do qual é vítima, especialmente suas mulheres e crianças.
O Brasil tem apresentado seguidas propostas para o cessar fogo na Faixa de Gaza e a solução de dois Estados estabelecida por resoluções internacionais.
Graças ao seu governo, somos uma das nações que reconhecem, no âmbito das Nações Unidas, a soberania e a independência da Palestina.
No entanto, a crescente violência imposta pelo governo Netanyahu, com ataques desumanos e cruéis contra civis, obriga o mundo a ir além de gestos e propostas diplomáticas, como já debatem diversos países da União Europeia e outras regiões.
O governo Netanyahu viola abertamente deliberações emanadas da Corte Internacional de Justiça, colocando-se à margem do direito, além de desrespeitar o Conselho de Segurança e a Assembleia Geral da ONU.
Recentes ataques contra um acampamento de deslocados em Rafah, no sul de Gaza, com dezenas de inocentes assassinados, demonstram claramente inaceitável desprezo à ética humanitária.
Estamos convencidos, querido presidente, que é hora de nosso país se juntar às demais nações que romperam relações diplomáticas e comerciais com o Estado de Israel, exigindo o cumprimento das decisões que colocam fim ao genocídio e garantem a autodeterminação do povo palestino.
Essas medidas, adotadas por nosso país e sob uma liderança de sua envergadura, certamente serviriam de exemplo a outros governos e constituiriam uma imensa contribuição para que se encerre essa carnificina insuportável.
Amanda Harumy�Anita Leocadia Prestes�Antônio Carlos de Almeida Castro�Arlene Clemesha�Berenice Bento�Breno Altman�Bruno Huberman�Carol Proner�Cézar Brito�Chico Buarque�Eleonora Menicucci de Oliveira�Emicida�Eugênio Aragão�Francirosy Campos Barbosa�Gilberto Gil�Heloísa Vilela�Jamal Suleiman�Jessé Souza�João Pedro Stédile�Jones Manoel�José de Abreu�José Dirceu�José Genoíno�Juliana Neuenschwander�Juarez Tavares�Kenarik Boujikian�Larissa Ramina�Luiz Carlos Bresser-Pereira�Luiz Carlos da Rocha�Manoel Caetano Ferreira Filho�Manuella Mirella�Margarida Lacombe�Marly Vianna�Milton Hatoum�Nathalia Urban�Ney Strozake�Paulo Borba Casella�Paulo Nogueira Batista Jr.�Paulo Sérgio Pinheiro�Paulo Vannuchi�Pedro Serrano�Reginaldo Nasser�Salem Nasser�Ualid Rabah"

27 de mai. de 2024

OPERAÇÕES DOS ESTADOS UNIDOS BUSCAM DESESTABILIZAÇÃO EM CUBA

                                           

    As agências de inteligência dos Estados Unidos lançam  novos planos de desestabilização para provocar uma explosão social  por volta de 11 de julho de 2024 em Cuba. As agências de inteligência dos Estados Unidos lançam o que chamam de Operação 11.7.24. O objetivo é reeditar os motins de 2021 financiados e promovidos a partir daquele país, revelou a plataforma contra o terrorismo mediático Razones de Cuba.

   A chamada Operação 11.7.24 tem como tática o  recrutamento de criminosos para cometer atos de terrorismo  dentro da ilha. Os traidores pré-pagos alterariam a ordem social para  incitar o confronto e a agressão contra as forças de segurança.

   Para este efeito, Washington triplicou o seu orçamento para pagar aos apátridas e, para tal, implementa ações de garantia logística através de funcionários diplomáticos da sua embaixada em Havana.

   O  alvo prioritário da sabotagem é o Sistema Elétrico Nacional  devido ao seu impacto na qualidade de vida das pessoas, afirmou Razones de Cuba. Dessa forma, buscam fazer com que a população insatisfeita saia às ruas para protestar.

   Apostam no verão para gerar o caos e destruir a tranquilidade dos cidadãos, sem se preocuparem com o custo que estas ações podem ter.

   Também planejam  manipular a questão das relações entre Cuba e a Rússia , gerando uma campanha de notícias falsas sobre a colaboração como forma de o país eurasiano obter soldados da Maior das Antilhas.

   Esta é uma operação organizada pelo Departamento de Estado e pelas agências de inteligência do governo estadunidense.


Qual a situação atual do Sistema Elétrico Nacional?

  Em seu mais recente podcast da presidência, o presidente de Cuba Miguel Díaz-Canel abordou os problemas que enfrenta o Sistema Elétrico Nacional, o andamento da manutenção das unidades geradoras e as projeções de serviço.

   O Ministro de Energia e Minas, Vicente de la O Levy, explicou que a complexa situação electroenergética que o país enfrenta atualmente se deve ao  aumento da procura devido às altas temperaturas do verão.

   Entre outros fatores que afetam a distribuição, ele citou o  déficit de combustível, avarias imprevistas e processos de manutenção  em diversas termelétricas.

  “As termelétricas não têm a disponibilidade necessária, nem a geração distribuída”, disse o diretor técnico do Sindicato dos Elétricos, Lázaro Guerra.

  Lembrou que o Sistema Eléctrico Nacional exige  anualmente um investimento de 300 milhões de dólares para a sua manutenção , e que não tem existido disponibilidade.


  Cuba está comprometida com fontes de energia renováveis

  Numa recente entrevista ao jornalista franco-espanhol Ignacio Ramonet, o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, destacou o  compromisso do país com o desenvolvimento de fontes de energia renováveis.

  Hoje, a ilha tem um conjunto de acordos assinados, com garantias, que lhe permitirão atingir 2.000 megawatts em menos de 2 anos, informou o presidente.

  A meta é atingir  mais de 20% de energia renovável antes de 2030 . Para o Chefe de Estado, isso permitirá que os grupos de motores de geração distribuída não operem nos horários de pico do dia.

  Agora os parques fotovoltaicos estão sendo sucessivamente montados e habilitados, o que permitirá aumentar a geração de eletricidade e economizar combustível. Uma parte desses parques acumulará energia que poderá ser utilizada no período noturno.

“Haverá uma mudança substancial este ano e uma consolidação no próximo ano”, disse Díaz-Canel.

https://www.resumenlatinoamericano.org/2024/05/25/cuba-operaciones-desde-estados-unidos-buscan-estallido-social-en-la-isla

Tradução: @comitecarioca21

                                  

23 de mai. de 2024

VENEZUELA : CONFIRMAM SUBORNO DE 3,2 MILHÕES DE DÓLARES À OPOSICIONISTA MARIA CORINA MACHADO

                                 

Os Estados Unidos procuraram promover a alegada liderança de María Corina Machado junto da opinião pública antes das eleições de 2024.

Uma jornalista brasileira revelou o áudio de uma conversa do lobista americano Armstrong Williams na qual ele reconhece que eles forneceram 3,2 milhões de dólares a um líder da oposição venezuelana antes das eleições primárias naquele país sul-americano.

Trata-se de alegados subornos que a senhora María Corina Machado teria recebido segundo a jornalista brasileira Patrícia Lélis, revelou o jornal Venezuela News, que tem acompanhado o caso.

No áudio, coletado pela mídia local, ouve-se o lobista Armstrong Williams interrogando Lélis sobre o dinheiro que seria dado a María Corina Machado pela propina. 

A comunicadora trabalhou num escritório de “lobby” sobre a Venezuela ligado à rede conservadora Fox News entre 2021 e 2023, recorda o meio de comunicação.

Segundo a conversa revelada, 3,2 milhões seria o valor pelo qual Lélis se recusou a viajar para entregar diretamente. 

Os 3,2 milhões de dólares teriam servido, nesse sentido, para financiar as atividades de Machado. Foram geridos através da fundação Disenso com finalidades diretas, o financiamento da campanha eleitoral e a promoção de informação nos meios de comunicação social e nas redes sociais.

Da mesma forma, foi tornado público um e-mail enviado pelo chefe de relações internacionais de Machado, Pedro Urruchurtu, processado pela Justiça venezuelana sob diversas acusações, incluindo traição, lavagem de dinheiro e associação criminosa.    

Face ao escândalo desencadeado, a jornalista alertou que apenas apresentou “algumas evidências sobre como os políticos e lobistas norte-americanos interferem nas eleições na Venezuela, uma coisa que aprendi nos meus 10 anos como jornalista é que nunca damos tudo o que temos ao nosso alcance de  uma vez. Aos meus inimigos e àqueles que tentam atacar Maduro de forma corrupta, aqui vai o meu conselho: tenho áudio das negociações e tenho muito mais provas.”

As eleições presidenciais da Venezuela estão marcadas para 28 de julho.

https://www.resumenlatinoamericano.org/2024/05/21/venezuela-confirman-soborno-de-3-2-mdd-a-opositora-maria-corina-machado/


LEIA MAIS :  https://www.telesurtv.net/telesuragenda/maria-corina-machado-soborno-eeuu-pdvsa-chevron-elecciones-20240516-0035.html

María Corina Machado recebeu suborno de US$ 3,2 milhões de um lobby dos EUA para entregar a PDVSA à Chevron caso ela ganhasse as eleições


@comitecarioca21                  

20 de mai. de 2024

CUBA NÃO COOPERA NEM PATROCINA O TERRORISMO

                                 

 Raúl Antonio Capote*

  O anúncio do Departamento de Estado dos Estados Unidos – há muitos interessados ​​em ampliá-lo como uma grande notícia – sobre a exclusão de Cuba da lista de países que não cooperam plenamente na luta contra o terrorismo, nada mais foi do que o reconhecimento de o que a Ilha sempre fez em todos os seus anos de Revolução: combater um flagelo do qual foi apenas vítima.

   Esta certeza sempre foi muito clara para o Governo “listador”. Sabe que não há nenhum argumento que apoie a manutenção de Cuba nesta que é, de certa forma, uma subcategoria daquela outra lista de países que são acusados, não de "não cooperar plenamente", mas de patrocinar o terrorismo, na qual continua e incluem Cuba, e que é a causa fundamental da extorsão econômica que sofre. Significa que, com o recente anúncio, a contradição só aumenta, e a manipulação política do Governo dos EUA nesta questão fica ainda mais exposta. Foi o que questionou o Primeiro Secretário do Comitê Central do Partido e Presidente, Miguel Díaz-Canel Bermúdez : “Ao constatar  o que é amplamente conhecido, que Cuba está cooperando na batalha contra o terrorismo, os EUA deveriam retirar Cuba da lista arbitrária do Departamento de Estado e acabar com as medidas econômicas coercitivas que a acompanham”.

   Segundo informações divulgadas pelo Departamento de Estado dos EUA, “foi determinado” que “as circunstâncias para a certificação de Cuba como país que não coopera plenamente com os esforços antiterroristas (NFCC) mudaram de 2022 para 2023 e que, portanto, o Itamaraty não designa a Ilha como tal para o ano civil de 2023, de acordo com a Lei de Controle de Exportação de Armas.”

  A inclusão da lista NFCC – é importante reiterar que não é a mesma dos “Estados Patrocinadores do Terrorismo (SST)” – foi tornada pública em 13 de maio de 2020, e foi ratificada ano após ano, até hoje. . No outro, o SST, fomos “inseridos” pela primeira vez na administração do presidente Ronald Reagan, em 1982; e em 2015, o governo de Barack Obama retirou o arquipélago dessa lista; Porém, no final da presidência de Donald Trump, em 12 de janeiro de 2021, foi novamente designado como patrocinador do terrorismo. Usar termos semelhantes é “a confusão” de que se aproveita o asqueroso coro de mercenários – a maioria, por ignorantes, certamente confuso–; mas insistimos que o recente anúncio da Casa Branca não exclui Cuba da lista SST.

  O fato de isso ser feito num contexto eleitoral pode levar à suposição de que se trata de uma espécie de “cortina de fumaça” dirigida a um grupo-chave de apoiantes democratas que não concordam com a política contra Cuba e que poderiam ter peso nas urnas. Talvez para já, sobre o que realmente querem os cubanos que vivem nos Estados Unidos para o seu país natal, a própria Universidade da Flórida realizou uma pesquisa, citada pelo PL, cujas estatísticas revelaram que 53% são a favor das relações diplomáticas, 64% apoiam a venda de alimentos, 72% envio de medicamentos e 64% aplicação de políticas “para melhorar o bem-estar económico do povo cubano”.

  A única coisa coerente que o Governo dos EUA pode fazer é separar Cuba de qualquer ligação com o terrorismo. Elevar o rótulo de “patrocinador” é o mais urgente. Claro, a coerência a que apelamos é com a verdade, porque se falamos da autoridade moral da Casa Branca para exigir nesta matéria... vamos lá, não há nenhuma.


(*) Escritor, professor, pesquisador e jornalista cubano. É autor de Juego de Iluminaciones”, “El caballero ilustrado”, “El adversario”, “Enemigo” y “La guerra que se nos hace”.”.

Foto da capa: CNN.

https://www.resumenlatinoamericano.org/2024/05/16/cuba-ni-coopera-ni-patrocina-el-terrorismo/

@comitecarioca21


                                                      PARTICIPE ! 

16 de mai. de 2024

EUA RECONHECEM A COOPERAÇÃO DE CUBA NA LUTA CONTRA O TERRORISMO. Difícil de entender? Impossível. . Reconhece que Cuba não patrocina o terrorismo. Mas mantém Cuba na lista de países que patrocinam o terrorismo. Haja paciência !

                         

       O Departamento de Estado determinou que as circunstâncias para a certificação da ilha como país não cooperativo com os esforços de contraterrorismo mudaram e, portanto, não designou a ilha como tal para o ano civil de 2023. No entanto, não a retirou da lista de Estados Patrocinadores do Terrorismo. 

   O Departamento de Estado dos Estados Unidos anunciou esta quarta-feira que  Cuba não está incluída no seu relatório de 2023 sobre os países que não cooperam na luta contra o terrorismo.

   Um documento enviado aos membros do Congresso observa que “em 15 de maio, o Secretário de Estado dos EUA determinou e certificou, nos termos da Seção 40A da Lei de Controle de Exportação de Armas, que quatro países – Coreia do Norte, Irã, Síria e Venezuela – não  cooperaram totalmente com os esforços anti-terroristas dos EUA no ano de 2023.”

   Segundo o texto, o Departamento de Estado determinou que as circunstâncias para a certificação de Cuba como país não cooperante com esforços antiterroristas (Not Fully Cooperating Country, NFCC) mudaram de 2022 para 2023 e, consequentemente, o Departamento de Estado  não designou a ilha como tal até o ano civil de 2023,  de acordo com a Seção 40A da Lei de Controle de Exportação de Armas.

   No entanto, a designação de Estados Patrocinadores do Terrorismo (SST), que inclui países como o Irã, a Síria, a Coreia do Norte e Cuba, é completamente independente desta certificação.

  Segundo a própria entidade em seu relatório, esta admissão  não é suficiente para retirar Cuba da espúria e politizada lista de países patrocinadores do terrorismo, uma vez que está sujeita “à lei e aos critérios estabelecidos pelo Congresso”.

   Em seu relato no X, o chanceler cubano, Bruno Rodríguez Parrilla, garantiu que os EUA admitiram que Cuba colabora plenamente com os esforços contra o terrorismo.

 

EUA acaba de admitir o que todos já sabem: que Cuba colabora plenamente com os esforços contra o terrorismo. Deveria acabar com toda a manipulação política sobre o tema e pôr fim à nossa arbitrária e injusta inclusão na lista de países patrocinadores do terrorismo.

   Por esta razão, exigiu, toda a manipulação política da questão deveria cessar e a nossa inclusão arbitrária e injusta na lista de países que patrocinam o terrorismo deveria acabar.

Washington deveria retirar a ilha da lista arbitrária, o que seria “a coisa correta, justa e honesta a fazer.

                              

O governo dos EUA sabe que o único vínculo de Cuba com o terrorismo é como vítima, destacou Rodríguez.

                                

O governo dos EUA deve tirar Cuba da lista de países que supostamete patrocinam o terrorismo e deixar de aplicar as medidas econômicas coercitivas que acompanham essa injusta designação. 

                 Embora os representantes da administração Joe Biden estejam bem cientes dos esforços de Cuba na luta contra o terrorismo e pela paz na nossa região, nada fizeram para eliminá-la daquela lista na qual nunca deveria ter entrado.

  A decisão a este respeito, tomada pelo governo Trump poucos dias antes do término do seu mandato, significou uma reviravolta ainda maior na aplicação do bloqueio contra a nação caribenha, especialmente no campo financeiro-bancário.

   Muitos países em todo o mundo há muito que solicitam que Washington retire a designação de Cuba como Estado Patrocinador do Terrorismo e também levante o bloqueio contra a nação caribenha.

https://www.resumenlatinoamericano.org/2024/05/15/cuba-eeuu-reconocio-cooperacion-de-cuba-en-lucha-contra-el-terrorismo/

@comitecarioca21

15 de mai. de 2024

DECLARAÇÃO FINAL DO VIII SEMINÁRIO INTERNACIONAL PELA PAZ E ABOLIÇÃO DAS BASES MILITARES ESTRANGEIRAS.

                                     

VIII Seminário Internacional pela Paz e Abolição das Bases Militares Estrangeiras

DECLARAÇÃO FINAL

  “É necessário um mundo de paz e justiça social” Delegados de 30 países reuniram-se na província de Guantánamo, Cuba, nos dias 4 e 5 de maio, convocados pelo Instituto Cubano de Amizade com os Povos e pelo Conselho Mundial de Paz para celebrar a Oitava Conferência Internacional Seminário sobre a Paz e pela abolição das bases militares estrangeiras.

  Participaram um total de 80 delegados e convidados da Argentina, Austrália, Barbados, Brasil, Burundi, Canadá, Chile, Chipre, Colômbia, Cuba, Estados Unidos, Espanha, França, Grécia, Guiana, Itália, Irã, Iraque, Jordânia, Lituânia , México, Noruega, Nicarágua, Palestina, Porto Rico, Serra Leoa, Suécia, Tunísia, Venezuela, Peru. Contamos também com a participação de líderes do Conselho Mundial da Paz (CMP) e de suas organizações membros, bem como de personalidades, combatentes pela paz, ativistas anti-guerra e amigos solidários com Cuba.

  Este seminário foi desenvolvido no contexto cada vez mais complexo caracterizado pelo aumento da agressividade do capitalismo a nível global e pela interferência de todos os tipos de imperialismo dos EUA, da União Europeia e da OTAN  nos seus esforços para impor os seus ditames excessivos, através de uma guerra de comunicação. , desencadeando conflitos bélicos de intensidade variável em diversas partes do mundo, ao mesmo tempo que aumentam as controvérsias e as tensões.

    Com propósitos tão nefastos, foram fortalecidas bases militares estrangeiras e instalações agressivas de natureza semelhante, que constituem foco permanente de ações que violam a soberania e os direitos humanos. A imposição da Base Naval dos Estados Unidos em Guantánamo viola os tratados internacionais dos quais Cuba e os Estados Unidos são signatários.

   As bases militares afetam ecológica, econômica e psicologicamente os habitantes das áreas onde estão localizadas. A ocupação da Baía de Guantánamo confere aos EUA o domínio militar no Caribe e na América do Sul e constitui uma ameaça à independência e à soberania dos povos desta vasta região. Os participantes endossaram a Proclamação da América Latina e Caribe como Zona de Paz. A validade da referida proclamação foi destacada face aos desafios que pairam sobre a paz e a estabilidade política e social a nível regional.

  Tendo em conta o exposto, e dados os desafios impostos pela atual situação internacional, este Oitavo Seminário Internacional apela a todas as forças amantes da paz e progressistas para que multipliquem as ações em iniciativas contra o imperialismo e as suas políticas bélicas e intervencionistas que continuam a colocar em prática um grave perigo para os destinos e futuros de toda a humanidade.

    Da mesma forma, os combatentes pela paz reunidos em Guantánamo comprometeram-se a:

  – Denunciar as políticas agressivas e intervencionistas do atual Governo dos Estados Unidos e dos seus aliados da OTAN, que prosseguem com o objetivo de dominar o mundo com a ajuda da extensa rede de bases, instalações e enclaves militares existentes, bem como o perigo que representa para a incorporação de novos membros a essa organização belicista.

  – Trabalhar na construção da paz continental implica que a Colômbia, o Brasil e a Argentina abandonem urgentemente o seu estatuto de parceiros globais e aliados extra-OTAN.

  – Exigir o encerramento das bases e instalações militares estrangeiras dos EUA e da OTAN em todo o mundo.

  – Denunciar o aumento das despesas militares da União Europeia e da OTAN que contribui para o fortalecimento da corrida armamentista.

  – Continuar a exigir a devolução do território ocupado ilegalmente pela Base Naval dos Estados Unidos em Guantánamo, bem como a eliminação da prisão existente.

  – Aumentar o apoio ao direito legítimo do povo de Cuba, na sua luta contra o bloqueio expresso em  medidas coercitivas e econômicas unilaterais.

  – Continuar a alertar as pessoas do mundo sobre os perigos de uma conflagração nuclear global com consequências incalculáveis ​​para a humanidade, nos convocando a uma mobilização permanente.

  – Reforçar a exigência do encerramento de bases, instalações e enclaves militares estrangeiros e da retirada imediata das tropas de ocupação estrangeiras dos países onde estão implantadas porque constituem o instrumento da política hegemônica do imperialismo e do capital financeiro internacional. Da mesma forma, rejeite qualquer projeto de imposição de novas bases ou instalação de equipamentos cibernéticos.

  – Apelar todos os anos, por volta de 23 de Fevereiro, ao “Dia Mundial de Ação contra as Bases Militares Estrangeiras” para que ações e iniciativas sejam realizadas em todos os países contra estas instalações.

  – Ampliar a divulgação do conteúdo da Proclamação da América Latina e do Caribe como Zona de Paz dada a sua relevância e validade no contexto político latino-americano e caribenho e exigir que os governos honrem o compromisso que ela estabelece.

  – Reforçar a luta contra o terrorismo em qualquer uma das suas formas e continuar a denunciar a ligação deste flagelo com o imperialismo, o arquiteto da lista arbitrária e unilateral do Governo dos EUA de países alegadamente promotores do terrorismo, onde Cuba nunca deveria ter estado. Neste contexto, exigimos que Cuba seja imediatamente retirada desta lista ilegal.

  – Multiplicar as ações da campanha internacional por um mundo de paz, sem armas nucleares, químicas e biológicas e revelar a sua presença em bases e instalações militares estrangeiras.

   – Continuar a expressar a mais ampla solidariedade com os países populares sob ocupação e domínio colonial no Caribe inglês e francês, na América do Sul, na África e no Oriente Médio, onde existe uma presença militar estrangeira, como na Guiana, Porto Rico, Argentina em Neuquén e as Ilhas Malvinas, Geórgia do Sul e Sandwich do Sul, Síria, Palestina, Saara Ocidental e Chipre.

   – Expressar solidariedade ao povo peruano, condenando ao mesmo tempo o aumento das bases militares dos EUA no seu território após o golpe de Estado contra o Presidente Pedro Castillo.

   – Rejeitar a utilização da controvérsia da Guiana Essequiba como pretexto para promover a presença do Comando Sul em nossa região, afetando a zona de paz que caracteriza a América Latina e o Caribe. Da mesma forma, apoiar o direito do povo venezuelano de realizar eleições em 28 de julho, em paz e sem intervenção estrangeira.

  – Expressar a nossa solidariedade para com os povos indígenas e as comunidades africanas da América Latina; ao mesmo tempo exigimos reparação pelos danos causados ​​pelo colonialismo e pela escravatura a estas populações.

   – Expressar o nosso apoio ao povo dos Estados Unidos que luta pela paz e rejeita a expansão das bases militares e as ações intervencionistas do seu governo.

  – Denunciar as ações imperialistas contra a Nicarágua e reforçar a solidariedade com o seu povo.

  – Expressar solidariedade ao povo e ao governo colombiano. É feito um apelo à implementação dos Acordos de Paz e ao respeito pela vida e pelos direitos humanos, apoiando ao mesmo tempo o programa de paz total promovido pela política do atual governo.

  – Aumentar as reclamações sobre as ameaças de utilização de armas nucleares que só levariam a uma guerra generalizada de dimensões globais e, por sua vez, contra qualquer tipo de ataques contra cientistas do Sul global.

  – Alertamos sobre a militarização do Ártico e a utilização do espaço exterior para fins bélicos.

  – Rejeitar as campanhas de guerra cibernética e de desinformação comunicacional lançadas pelos Estados Unidos e pela OTAN.

  – Condenamos veementemente o papel dos Estados Unidos e da OTAN na militarização da Ucrânia e no apoio destas potências no atual conflito russo-ucraniano, que deve acabar.

  – O Haiti sofre uma grave situação humanitária e de segurança, que agrava a instabilidade social e a pobreza causada por séculos de pilhagem colonial e neocolonial, subdesenvolvimento e intervenção estrangeira. O povo haitiano tem o direito de encontrar uma solução pacífica, sustentável e duradoura para os enormes desafios que enfrenta, baseada no pleno respeito pela sua autodeterminação, soberania e independência, pelos quais expressamos a nossa solidariedade ao povo haitiano; nos opomos a qualquer intervenção militar neste país e apoiamos um plano de desenvolvimento social que beneficie esta nação irmã.

  – Em relação ao genocídio cometido contra o heróico povo palestino pelo Estado sionista de Israel em cumplicidade com o imperialismo norte-americano e a União Europeia, os participantes concordam com o seguinte:

  Uma solução abrangente, justa e duradoura para o conflito exige, inexoravelmente, o exercício real do direito inalienável do povo palestino à autodeterminação e à construção do seu próprio Estado independente e soberano dentro das fronteiras anteriores a 1967 e com a sua capital em Jerusalém Ocidental . Se a Palestina morrer, a unidade morre.

  A história não perdoará os indiferentes e não estaremos entre eles. É hora de acabar com a filosofia da pilhagem, do roubo e da exploração, para que a filosofia da guerra morra por falta de incentivos.

  – Denunciamos a repressão e a perseguição nos nossos países contra ativistas que apoiam o cessar-fogo na Palestina e a sua libertação.

   Além de encorajar o uso da força e continuar a enviar ajuda financeira milionária através de equipamento militar de última geração, todas as partes têm a responsabilidade de contribuir para encontrar uma solução, em prol da paz mundial, de acordo com as regras do Direito Internacional e da Carta das Nações Unidas.

  O mundo necessita de um sistema internacional multipolar, livre de armas nucleares, só assim a agenda de paz poderá avançar na solidariedade, na cooperação e no respeito pela soberania dos povos.

   As organizações pacifistas, progressistas e anti-imperialistas reiteram a condenação da ingerência nos assuntos internos das nações, do reordenamento imperial do planeta sob os desígnios dos EUA e da OTAN que põe em perigo a espécie humana e nos coloca às portas de um novo confronto mundial

   – Redobremos todos os nossos esforços para resolver pacificamente os conflitos mundiais, reforçar os mecanismos de integração, a defesa da paz e os princípios da igualdade. Lutar pela paz significa salvar a humanidade.

  – Trabalhemos em nossos países para incorporar cada vez mais os jovens nas ações em favor da paz, futuros seguidores do Movimento pela Paz Mundial.

   – Instamos que trabalhem de forma articulada em ações em defesa da paz mundial com os Movimentos de Solidariedade com Cuba nos países.

   Expressamos a nossa solidariedade ao povo cubano que continua o seu grande esforço para alcançar uma sociedade socialista mais justa, próspera, democrática e sustentável; bem como transmitimos uma saudação fraterna e reconhecimento ao povo de Guantánamo e às suas autoridades pela calorosa recepção proporcionada e pelas instalações proporcionadas para a conclusão com sucesso do evento.

   Há um apelo ao acompanhamento e divulgação desta declaração, que será um ponto de referência para continuar a fortalecer o trabalho a favor da paz e contra as bases militares estrangeiras.


Guantánamo, Cuba, 5 de maio de 2024.


https://www.siempreconcuba.org/viii-seminario-internacional-por-la-paz-y-la-abolicion-de-las-bases-militares-extranjeras/

@comitecarioca21


COM O QUE, SENÃO COM 'PAUS', O CÚMPLICE DO MASSACRE NA PALESTINA PODE RESPONDER ?

A Polícia intervém na manifestação pró-Palestina na Universidade da Califórnia. Foto: AP

 Raul Antonio Capote

A imprensa parece mostrar interesse crescente pelos protestos que eclodiram nas universidades estadunidenses.                                

   Após a cobertura intensa e manipuladora da “guerra” em Gaza pelos grandes meios de comunicação, a imprensa parece estar demonstrando interesse crescente nos protestos que eclodiram nas universidades estadunidenses.

  Não faltam aqueles que estão dispostos a usar a narrativa do ódio, para apresentar os estudantes como violentos e irresponsáveis; algo tão comum e banal nestes tempos, sempre que alguém tenta levantar a voz contra os “donos” do mundo.

    Mas, por mais que os meios de comunicação social corporativos tentem esconder a realidade, os protestos contra a política da Casa Branca relativamente ao genocídio sionista espalharam-se por diferentes campi universitários nos EUA.

  As ações começaram no campus da Universidade Columbia, em Manhattan,   Nova York, com longa tradição de luta social, quando estudantes montaram acampamentos improvisados ​​e hastearam bandeiras palestinas.

   A resposta das autoridades foi imediata. As aulas foram canceladas na Universidade de Columbia, dezenas de manifestantes foram presos em Yale, o acesso ao Harvard Yard foi fechado.

    O aparato repressivo do Estado entrou em ação. Estamos falando da coação violenta, do uso indiscriminado da força por parte da polícia contra jovens que, no uso do direito mais sagrado e elementar, tentam denunciar o extermínio de todo um povo, crime do qual o seu governo é cúmplice.

    Os Estados Unidos, que frequentemente se proclamam perante outras nações como um paradigma de respeito pela dissidência e pela liberdade de expressão, mostraram a verdadeira face do sistema.

   O descontentamento contra o regime sionista nas universidades é algo novo?

    Os protestos nas universidades estadunidenses contra a invasão israelense de Gaza não começaram em abril. Eles ocorrem desde o início da ofensiva. Lembremo-nos dos acontecimentos que acabaram por custar à presidente de Harvard, Claudine Gay, o seu cargo.

  Os presidentes das universidades de Harvard, Pensilvânia e MIT compareceram perante o Comitê de Educação do Congresso em Dezembro de 2023 para responder às acusações de permitirem “manifestações anti-semitas” nos seus campi.

   Por trás deste tipo de nova “caça às bruxas” estava a pressão exercida por ricos doadores judeus, que ameaçaram retirar milhões de dólares em fundos das universidades por permitirem aos estudantes entoar slogans a favor da Palestina.

   Quando a Polícia invadiu a Universidade de Columbia, em Nova Iorque, em Abril, as mobilizações atingiram outro nível.


O ATIVISMO ESTUDANTIL NÃO É NOVO NOS EUA.

  As  casas de ensino superior do norte do país têm sido o centro da luta dos jovens pelos direitos civis, contra a guerra, contra o racismo, durante muitos anos.

  Em 1943, os líderes estudantis da Faculdade de Direito da Universidade Howard praticavam o que chamavam de "técnica de banco ocupado", na qual os alunos iam a restaurantes em Washington que negavam serviço a negros e permaneciam sentados, de acordo com um relato histórico da Comissão da Coordenadoria Estudantil Não-Violenta, relata a CNN.

  Estudantes da Universidade de Berkeley rebelaram-se, em 1964, contra as restrições à liberdade de expressão, no meio de um movimento social contra a segregação racial e a Guerra do Vietnã.

  Durante 1968, o Sindicato dos Estudantes Negros da Universidade Estadual de São Francisco liderou uma greve que fechou a universidade e forçou a administração a cancelar as aulas por três meses.

Grandes mobilizações estudantis marcaram os protestos contra a Guerra do Vietnã (1955–1975).     


A REPRESSÃO TAMBÉM NÃO É NOVA

   Durante as manifestações de maio de 1970 no campus da Kent State University, o prefeito solicitou a presença da Guarda Nacional de Ohio. Os guardas atiraram contra a multidão, matando quatro estudantes e ferindo outros nove. O crime ficou para a história como o "Massacre do Estado de Kent".

   Em resposta, centenas de universidades fecharam e uma onda de greves e protestos espalhou-se por mais de 1.300 campi. ntis liderara

    Ao longo da década de 1980, ativistas estudantis lideraram um movimento nacional para que os seus grupos de reflexão cortassem os laços financeiros com empresas que apoiavam o regime de apartheid da África do Sul.

  Os estudantes universitários também desempenharam um papel fundamental no crescimento do movimento Black Lives Matter. Em 2020, o assassinato policial de George Floyd convocou novamente a estudantada.

  Não podemos esquecer a imagem que se tornou viral em 2011, que mostra agentes da polícia do campus da Universidade da Califórnia, em Davis, atirando spray de pimenta, à queima-roupa, contra um grupo de jovens que participava numa manifestação, protestando contra a desmantelamento do acampamento Occupy UC Davis.

   Os atuais protestos nos campi universitários refletem a divisão cada vez mais acentuada na sociedade americana, dado o apoio do Governo ao seu aliado histórico, Israel.

Sem dúvida, as mais de 34.000 mortes em Gaza, a maioria mulheres e crianças, contribuíram para a sensibilização dos estudantes universitários, que, fiéis ao legado histórico do ativismo, enfrentaram a Polícia.

   Os jovens estudantes pedem um cessar-fogo, liberdade para o povo palestino e exigem que os seus centros de estudos se livrem dos laços econômicos com Israel, que os tornam dependentes de doações de empresas cúmplices da guerra.

  «O que pedimos é que a universidade pare de investir fundos naqueles que lucram com o genocídio em Gaza. E não vamos sair até conseguirmos isso", disseram os estudantes da Universidade da Califórnia, segundo a BBC.

    O presidente Joe Biden, principal alvo das críticas, descreveu recentemente as ações pacíficas dos jovens como atos de vandalismo; enquanto, por outro lado, “misteriosos gestores do caos” promovem a violência, com o objetivo de semear desordem, confusão e criminalizar os protestos.                                            

https://www.granma.cu/mundo/2024-05-03/con-que-sino-con-palos-puede-responder-el-complice-de-la-masacre-en-palestina



De Al Mayadeen:

"Não somos uma nação autoritária onde silenciamos as pessoas e esmagamos a dissidência."

Os comentários de Joe Biden são contraditórios com o que é praticado no local.
Apesar dos inúmeros vídeos e imagens nas mídias sociais mostrando a polícia dos EUA atacando brutalmente manifestantes pacíficos pró-palestinos em universidades, Biden afirma que seu país “não é uma nação autoritária” que silencia seu povo.
Padrões duplos? Dupla moral? Ou para proteger a entidade sionista tudo é permitido?
 As cenas falam por si mesmas.