6 de jul. de 2024

LEMBRA DO MENINO ELIÁN GONZÁLEZ ? ELE CRESCEU. E HOJE REPRESENTA SEU POVO.

                                

 Carmen Diniz

  No último dia 29 de junho se completaram 24 anos do retorno do menino Elián González a Cuba.  Elián foi o símbolo do que significa o bloqueio que os EUA impõem a Cuba há mais de 60 anos.

   Em 1999, com apenas 6 anos, foi levado a uma aventura por sua mãe que, já separada do seu pai desde 1997, decidiu se arriscar com outras pessoas, em atravessar as perigosas águas do oceano atlântico rumo ao território estadunidense. A travessia foi frustrada, o barco emborcou e a maioria dos pessoas morreu afogada no trajeto, incluída a mãe do menino.

   A partir de sua chegada em solo estadunidense, parentes do menino residentes em Miami, reclamaram pela sua guarda. O pai de Elián Juan Miguel González, que vivia em Cuba, ao descobrir a situação se dirigiu ao local dos parentes para trazer de volta o filho.  A região onde Elián estava vivendo com alguns familiares , Little Havana  é célebre por ser um reduto de cubanos contrarrevolucionários que sistematicamente fazem atos e manifestações com a finalidade de derrubar o governo  cubano.

    Apesar da justiça estadunidense ter decidido, meses depois, que o menino deveria ser entregue a seu responsável legal (o pai) os familiares se negavam a obedecer à ordem. Só à força isso aconteceu – é a famosa foto do menino, chorando,  tendo à frente um policial armado em tom de ameaça . Em que pese tudo isso, Juan Miguel foi constantemente assediado nos EUA com oferecimentos materiais milionários, garantia de emprego, residência, dinheiro, etc. Tudo para que se demonstrasse a fragilidade de Cuba frente ao império. Nada funcionou.

                          

    Enquanto tudo isso acontecia em Miami, o governo cubano, na  época liderado por  Fidel Castro, encabeçava a campanha para trazer o menino Elián de volta, reunia multidões principalmente  em Havana, reivindicando seu retorno a seu país. Imensas manifestações. E funciona.

   No dia 29 de junho de 2000 enfim, Juan Miguel González chega à ilha com seu filho para alegria de todo um povo.  Mais uma vez a verdade triunfou.

                            

   Elián volta, passa a viver com sua família cubana (pai, madrasta e irmãos) cursa o ensino fundamental, se forma, ingressa na Escola Militar Camilo Cienfuegos, se gradua engenheiro industrial, casa e hoje tem uma filha de 3 anos. Em 2023 é eleito como deputado para a Assembleia Nacional do Poder Popular.         

 Sobre sua mãe: "Acho que ela teria orgulho do meu pai, mais do que de mim; do meu pai, por não ter desistido, por ter sido intransigente e severo em suas exigências, por ter lutado até o fim para que eu estivesse com ele. Acho que ela não estaria muito interessada em saber se eu estava em Cuba ou nos Estados Unidos, acho que o que ela queria era que eu estivesse com meu pai, mas levando isso mais para os dias de hoje, ou seja, se ela estivesse vendo agora como estou, como me desenvolvi, o que sou, como vivi e como me sinto feliz, acho que ela ficaria feliz por minha vida ter sido em Cuba, por eu estar com meu pai em Cuba".

                             

            

    Sua gratidão para com Fidel Castro na ‘batalha’ pelo seu retorno a seu país é uma constante em sua vida e em seus pronunciamentos.

                             

"Fidel começou a ser esse pai como todos os que começam como pais, mas o difícil é um pai se tornar um amigo", disse ele, entrevistado pela TV estatal cubana. "Ele é um pai que, como meu pai, eu queria mostrar a ele tudo o que conquistei. Que ele ficaria orgulhoso de mim — foi assim com Fidel —, se eu aprendesse alguma coisa, eu queria mostrar a ele. E ainda há muitas coisas que eu quero mostrar a ele", acrescentou Elian


             

    "Contarei à minha filha sobre o amigo, irmão e pai que conheci. A pessoa que não parava diante de uma  injustiça até vê-la resolvida. Sem esquecer o apoio que ele deu ao meu pai e como ele virou uma nação inteira de cabeça para baixo pela ideia de ter um filho na terra natal com sua família. Acompanhado de histórias pessoais que o tornam mais humano e maior, e assim também será para minha filha".  Elián Gonzalez #Cuba

                                



“Sei que a formação que tenho, o apoio e a admiração que desfruto do povo de Cuba, inclusive esta responsabilidade, devo a Fidel. Ele me deu uma responsabilidade depois de ter mobilizado o povo para meu retorno à pátria e à minha família: não decepcionar os cubanos. Então devo isso em parte a ele”.


Edição : @comitecarioca21


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2 comentários:

  1. Enquanto o Socialismo tem um compromisso e luta pela paz mundial, os países capitalistas disseminam a discórdia e provocam as guerras, porque delas também se beneficiam.

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  2. Fidelidade e a revolução são exemplos de humanismo.

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