12 de jul. de 2024

O ESQUEMA SUBVERSIVO CONTRA CUBA : UM PERIGO PARA TODA A REGIÃO.

Foto: Caricatura de Moro
                             

Os Estados Unidos procuram aplicar táticas de desestabilização testadas na Ilha como parte de suas estratégias contra países com vocação social e progressista

Autor: Raúl Antonio Capote

   O esquema subversivo desenhado para Cuba pelo Governo dos EUA, depois de colherem inúmeros fracassos no seu objetivo de acabar com a Revolução e restaurar o capitalismo na Ilha, hoje espalham-se como modelo contra outros governos que são desconfortáveis  ​​para Washington.

  A Bolívia, vítima recente de uma tentativa de golpe de Estado, ao pior estilo dos “gorilas” das últimas décadas, encabeça a lista de nações onde, segundo a Casa Branca, o padrão subversivo deveria ser aplicado.

  Uma ONG argentina chamada Cultura Democrática serve de plataforma para a sua implementação. Isto é comprovado por um documento dessa organização intitulado “Apoio à sociedade civil cubana como método de pressão sobre os governos totalitários. Sua possível aplicação à Bolívia”, o que destaca o seu papel nesta trama.

   O documento assinala que «com base na análise da abordagem política dos EUA, ao fortalecer a democracia e o uso legítimo de agentes de mudança na sociedade cubana, onde a cultura democrática desempenha um papel significativo no apoio à oposição cubana, propomos uma visão semelhante para a sua aplicação na Bolívia”.

   Raramente se viu uma vergonha como esta, em que a monstruosidade subversiva descreve detalhadamente a forma como, desde a liderança política dos EUA, o sistema de medidas financeiras e econômicas do bloqueio, a formação de agentes de mudança, o trabalho contra a juventude, etc. ., e quão útil seria aplicar esta experiência a outros países da região.

   O panfleto enfatiza em um de seus parágrafos como, segundo eles, “a prática tem mostrado que sentimentos e ações contra o regime podem ser despertados a partir de seu núcleo vital, que é a juventude”.

   Por outro lado, menciona os diretamente envolvidos, ou seja, alguns dos operadores de "experiência", como Micaela Hierro, fundadora e presidente da associação Cultura Democrática, utilizada pelo Ned como intermediária para financiar organizações como o Movimento San  Isidro, e aqueles que puxam os cordelinhos, entre eles a USAID, o Ned e a Rede Atlas.

   Esta última organização, Atlas Network, é “elogiada” no documento por ter conseguido que um artista cubano ganhasse o Grammy Latino, “posicionando esta figura a nível internacional”, uma baixeza que dispensa comentários.

   A relação deste projeto com a tentativa de derrubar pela força, recentemente, o Governo legítimo de Luis Arce na Bolívia, e outras ações semelhantes ocorridas nos últimos anos, envolvendo os mesmos operadores que trabalham contra Cuba, pode parecer casual a alguns. Contudo, não podemos ignorar que o esquema desenvolvido pela potência americana é o resultado do aperfeiçoamento da guerra híbrida para desestabilizar o continente.

   Preservar a sua hegemonia sobre o que continuam a considerar o seu “quintal” é uma grande prioridade e, para o conseguir, não param (e não irão) parar por nada.


https://www.granma.cu/cuba/2024-07-10/el-esquema-subversivo-contra-cuba-un-peligro-para-toda-la-region-10-07-2024

@comitecarioca21


Um comentário:

  1. Precisa alternativa para votar, só QRC nem todos sabem usar. Wu mesma, amo Cuba mas sou ruim de tecnologia avançada, sei o básico

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