18 de abr. de 2025

ROSA MARÍA PAYÁ E JOSÉ DANIEL FERRER, CUJOS SALÁRIOS SÃO PAGOS PELO GOVERNO DOS EUA, PEDEM UM SEGUNDO BLOQUEIO ECONÔMICO CONTRA A ILHA.

                                        

    Em 9 de abril, em uma audiência telemática perante a Subcomissão de Direitos Humanos do Parlamento Europeu, as figuras contrarrevolucionárias Rosa María Payá e José Daniel Ferrer —financiadas e promovidas pelo governo dos EUA— exigiram novas sanções econômicas contra Cuba, em um ato de hipocrisia e crueldade que busca aprofundar o sofrimento do povo cubano.

    Ambos, conhecidos por seu histórico de justificativa de violações de direitos humanos em Washington e seus vínculos com a máfia terrorista de Miami, culparam o governo cubano pela crise econômica que o bloqueio dos EUA provocou deliberadamente por mais de seis décadas, especialmente desde a imposição de 240 novas sanções nos últimos cinco anos. O objetivo deles é claro:  estender o cerco econômico da Europa, seguindo as diretrizes de Washington, enquanto veículos de comunicação mercenários como o Diario de Cuba —também financiado por agências do governo dos EUA— amplificam sua retórica intervencionista.


O cinismo dos mercenários: eles denunciam as deficiências causadas pelo seu patrocinador.

    Payá, cuja organização Cuba Decide recebe financiamento da USAID e da NED, tanto direta quanto triangulada, e cujo salário é pago integralmente pela Casa Branca, afirmou que o governo cubano “mergulhou os cubanos na fome e na miséria”, omitindo que o bloqueio dos EUA destruiu as fontes de renda do país e, portanto, impede a entrada de medicamentos, alimentos e combustível. Ferrer, por sua vez, repetiu slogans fabricados em Miami sobre "presos políticos", ignorando o fato de que ele próprio foi vinculado a atos violentos e financiamento ilegal do exterior.

   O mais escandaloso é que ambos exigem que a Europa suspenda o Acordo de Diálogo Político e Cooperação com Cuba, bem como “pare todo o financiamento" à Ilha, justamente quando a Ilha enfrenta uma crise agravada pelas 243 medidas de Trump que Biden manteve em vigor. Ou seja:  primeiro apoiam o bloqueio que estrangula Cuba, e depois pedem mais sanções para culpar o governo pelas consequências.

 

Mídia cúmplice: a máquina de mentiras dos EUA

   Esta operação não seria possível sem a cumplicidade de meios de comunicação pagos por Washington, como Diario de Cuba, ADN Cuba, Cubanet e outros, que repetem sem questionar as acusações de Payá e Ferrer. Esses espaços, longe de serem independentes, fazem parte da guerra midiática contra Cuba, destinada a justificar novas agressões econômicas.

            

   Enquanto isso, o povo cubano resiste, consciente de que esses valores não representam seus interesses, mas sim os de quem os paga. A verdade é clara:  a escassez de Cuba é um produto do bloqueio, não do sistema socialista, e qualquer "solução" que envolva mais sanções só busca forçar a submissão de uma nação soberana.

 

A solidariedade internacional deve pôr fim a esta infâmia.

   Organizações e governos amigos denunciaram a audiência no Parlamento Europeu como uma forma de legitimar a agressão imperialista. Enquanto Payá e Ferrer pedem mais punições, dezenas de organizações de solidariedade pedem o fim do bloqueio criminoso dos EUA, se opõem a um “segundo bloqueio" da Europa e exigem a exposição dos mercenários e de sua mídia cúmplice. 

https://www.resumenlatinoamericano.org/2025/04/17/cuba-rosa-maria-paya-y-jose-daniel-ferrer-con-salario-pagado-por-el-gobierno-de-eeuu-piden-segundo-bloqueo-economico-contra-la-isla/

@comitecarioca21

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