Um claro exemplo dessa afirmação decorre do triste atentado que metralhou a embaixada cubana em Washington e com intenção de matar. Isso é resultado direto da política agressiva do governo dos Estados Unidos contra Cuba e de tolerância e instigação da violência por parte de políticos e grupos extremistas anti-cubanos. A propósito se soube, logo após o ataque à Embaixada, que o suspeito tinha (tem) fortes ligações com autoridades estadunidenses.
Isto divulgado, para afastar quaisquer suspeitas, o governo dos Estados Unidos deveria ter reconhecido e denunciado publicamente a natureza terrorista deste atentado, com mais de 30 tiros contra a embaixada cubana em Washington e compartilhar com Cuba todas as informações a respeito. Ao não fazê-lo, a omissão equivale a um silêncio cúmplice, suspeito e tolerante com o terrorismo. Qualquer país que sofra um ataque em uma embaixada no seu território imediatamente convoca os meios de comunicação para lamentar o fato e se declarar contra o ataque. Afinal, está sob sua jurisdição e assim o determina a diplomacia. Nem que seja uma declaração protocolar, somente, mas para preservar as relações internacionais, ao menos. É assim que atuam as nações. Sempre. Os exemplos se multiplicam.
O atentado de 30 de abril à Embaixada de Cuba em WashingtonA atitude dos Estados Unidos neste caso contradiz sua própria retórica antiterrorista, ao incluir Cuba na espúria lista de países que não cooperam plenamente com os esforços antiterroristas dos Estados Unidos, não reconhecem o caráter terrorista do atentado de 30 de abril contra a embaixada cubana em Washington, esconde sua história de terrorismo de estado contra Cuba e a impunidade de grupos violentos em seu território.
Por outro lado, há evidências concretas da colaboração bilateral de Cuba na luta contra o terrorismo e nos esforços conjuntos para fazer cumprir a lei. Não há qualquer fato que relacione o Estado cubano com qualquer tipo de ato terrorista em qualquer país do mundo.
Desnecessário listar os ataques que o império estadunidense realiza ao redor do mundo causando morte e destruição aos povos e em busca dos recursos naturais de seus países. O cenário devastador é só o que se vê após sua "intervenção" naquelas nações vítimas da ganância do capital que rege e administra aquela nação.
Cuba sempre expressou sua mais profunda rejeição e condenação de todos os atos, métodos e práticas terroristas em todas as suas formas e manifestações, por quem quer, contra quem e onde quer que sejam discutidos, quaisquer que sejam suas motivações, inclusive aqueles casos em que estiveram direta ou indiretamente envolvidos.
Apesar de toda a insistência do governo estadunidense em imputar a Cuba qualquer tipo de "ato terrorista" Cuba não esquece a longa história de terrorismo contra nossos diplomatas e não somente isso. A escalada terrorista contra o povo cubano é de conhecimento geral. Não foram poucos os atentados perpetrados pelo governo dos EUA contra a Ilha, aí incluídas as centenas de tentativas de assassinato de seu dirigente, a inoculação de doenças e pragas no território cubano, a explosão no ar de um avião cubano, a lista é muito extensa, incluída a proteção a terroristas confessos em seu território.
"Médicos, não bombas" - Fidel CastroÉ hora de acatar a realidade e não o que a mídia conservadora publica para manter cidadãos dentro de uma 'bolha' que ela mesma cria. Ou em um império que teima em agredir para se manter no poder em período de eleições.
Nesse contexto, já aclarada a grande "fake news" que coloca Cuba entre os países que não combatem o terrorismo (!?), fica a questão :
Um bloqueio imposto de um país a outro que causa carências e sofrimento a todo um povo há cerca de SESSENTA ANOS sem nada que o justifique, inédito no mundo, aí sim, se pode falar em terrorismo? A resposta está na dura realidade enfrentada diariamente pelos cubanos. E que ainda assim conseguem praticar a solidariedade com outros povos do mundo.
Esta solidariedade, a que não se pode bloquear.
Nenhum comentário:
Postar um comentário