13 de set. de 2016

OBAMA RENOVA LEI QUE ENDOSSA O BLOQUEIO A CUBA



O presidente Barack Obama qualificou a assinatura do estatuto de Comércio com o Inimigo que mantém as sanções a Cuba como uma decisão de "interesse nacional".

Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, renovou nesta terça-feira a Lei de Comércio com o Inimigo, cuja finalidade é manter vigente o bloqueio econômico imposto a Cuba.

O Congresso dos Estados Unidos é o único que pode por fim as sanções contra a ilha caribenha, a assinatura do texto implica que Obama continua mantendo sua autoridade e flexibilidade para relaxar as sanções à ilha mediante decretos executivos.

Em um memorando enviado nesta terça-feira aos secretários de Estado e do Tesouro, Obama explica que sua decisão de prorrogar a lei até 14 de Setembro de 2017, baseia-se no "interesse nacional" dos EUA.

A renovação da Lei de Comércio com o Inimigo amplia ao máximo a autoridade do presidente para administrar o bloqueio a Cuba e autorizar determinadas transações.

O ponto: Cuba é o único país na atualidade sancionado sob o estatuto que outorga poder aos presidentes dos Estados Unidos de impor e manter restrições econômicos à nações considerados "hostis".

>> Por que se deve por fim ao bloqueio dos Estados Unido a Cuba?


Em contexto

A Lei de Comércio com o Inimigo é um estatuto ao qual recorreu o presidente John F. Kennedy para impor um bloqueio econômico a Havana em 1962 e que desde então têm sido renovado ano após ano.

O governo revolucionário de Cuba então transferiu propriedades de empresas estadunidenses ao Estado e isso irritou o governo dos Estados Unidos. Embora inicialmente o bloqueio excluísse alimentos e medicamentos, em fevereiro de 1962, o Estados Unidos endureceu as medidas e o bloqueio passou a ser quase total.

Os últimos dois anos, a administração Obama tem "flexibilizado" as sanções impostas a Cuba, porém o governo cubano tem reclamado em diversas ocasiões aos estadunidenses que ponham fim às sanções econômicas.

                                           

Fonte: teleSUR

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