Cuba
contribui para alfabetizar pessoas em diversos países do mundo com o
método “Sim, eu posso” e já são 9,8 milhões os beneficiados, afirmou em 8
de setembro, na Unesco, a ministra de Educação, Ena Elsa Velázquez
PARIS.— Cuba contribui para alfabetizar pessoas em diversos países do
mundo com o método “Sim, eu posso” e já são 9,8 milhões os
beneficiados, afirmou em 8 de setembro, na Unesco, a ministra de
Educação, Ena Elsa Velázquez.
Em um Painel Ministerial realizado ao início da Conferência Mundial
sobre a Alfabetização, evento organizado pela Organização das Nações
Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), a titular
ressaltou a disposição da Ilha para apoiar outras nações no necessário
trabalho de ensinar a ler e escrever os povos.
De acordo com Velázquez, se se tomam em conta as pessoas que agora
estão recebendo a formação, o número de beneficiados com o método “Sim,
eu posso” CE de mais de dez milhões de pessoas.
A ministra sublinhou que em correspondência com as necessidades de
cada país, o programa tem sido contextualizado e traduzido a vários
idiomas como o inglês, francês, português, e também a línguas indígenas
como aimara e quíchua.
Ao referir-se ao contexto cubano, enfatizou que garantir a educação
para todos é uma prioridade, e a isso se dedica 23% do orçamento
nacional.
Ainda, destacou o alto nível de formação atingido na nação caribenha
graças a um amplo sistema de ensino que tem suas origens na Campanha de
Alfabetização realizada quase imediatamente depois do triunfo da
Revolução, em 1959.
Graças a essa campanha aprenderam a ler e escrever 707.212 pessoas, o
que permitiu declarar Cuba território livre de analfabetismo, em 22 de
dezembro de 1961, conquista que neste ano comemora seu 55º aniversário.
A ministra lembrou que em 1964 uma comissão da Unesco visitou Cuba
para conhecer de perto o programa e em suas conclusões indicou que “não
foi um milagre mas sim uma difícil conquista, conseguida a força de
trabalho, técnica e organização”.
Na inauguração do encontro, a diretora-geral da Unesco, Irina Bokova,
lembrou que a alfabetização faz parte das bases fundamentais do
desenvolvimento e a comunidade internacional deve fazer maiores esforços
neste sentido, pois ainda existem 758 milhões de pessoas analfabetas no
mundo.
VENCEMOS !!! VENCEREMOS !!!
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