Tuitaço do Comitê Carioca no evento do ICAP
Havana, 17 de setembro de 2018 - Um tuitaço mundial foi impulsionado na manhã de hoje no Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP) no marco da recentemente inaugurada Jornada “Temos memória, Solidariedade contra o Bloqueio e o Terrorismo”, que se realiza desde 4 de setembro e transcorrerá com diferentes ações de visualização da política hostil de Estados Unidos contra Cuba até 6 de outubro, data em que se comemora O Dia das Vítimas do Terrorismo de Estado.
O tuitaço
foi acompanhado de um painel multidisciplinar onde se abordaram diferentes
pontos às implicações do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto a
Cuba, o qual se tem recrudescido sob a administração republicana de Donald
Trump.
O Dr.
Jorge Hernández, Professor e pesquisador do Centro de Estudos Hemisféricos e
sobre os Estados Unidos (CEHSEU) da Universidade da Havana, teorizou sobre o
bloqueio e seu caráter multidisciplinar, o qual afirmou, conta com um objetivo
claro: destruir a Revolução cubana.
Sobre o
início do caminho da normalização de relações sob a Administração Obama afirmou
que “a mudança dos métodos
respondeu a uma visão realista uma vez que não obtiveram os resultados
esperados”. Assim mesmo ratificou que “a espinha dorsal da política de
Estados Unidos contra Cuba é o bloqueio”, que não é só uma
lei, senão que “constitui um
sistema de ações contra Cuba” que “expressa a vontade do Estado norte-americano
de asfixiar a Revolução cubana”.
Jonathan
Quiros Santos, pesquisador do Centro de Investigações e Estudos da Economia
Mundial, ressaltou o caráter multinacional e extraterritorial do bloqueio; que
não se limita à relação bilateral entre ambos os países, senão que afeta as
relações de Cuba com o mundo.
Por sua
vez, o Dr. Enrique Alemán, Presidente do projeto comunitário Quisibuaba e
Deputado da Assembleia Nacional do Poder Popular, deu conta das consequências
desta criminosa política exterior nas diferentes esferas no cotidiano do povo
cubano. “Ao bloqueio não lhe
podemos dar nem um tantito assim”, sentenciou.
Neste marco também se desenvolverão em
Washington DC de 24 a 28 de setembro a IV edição das “Jornadas Dias de Ação contra o
Bloqueio”, desta vez centrada nas vitórias da Revolução cubana em matéria de educação,
apesar dos enormes obstáculos que implica a existência do bloqueio.
Organizadas
pelo Comitê
Internacional Paz, Justiça e Dignidade aos Povos e
pelo Instituto de Estudos Políticos –IPS-. A página do
lugar em a rede social Facebook refere uma
série de atividades que se realizarão a cada um desses dias, que incluem
conversas com professores e alunos em universidades de Washington, projeção de
documentários com a presença de suas realizadoras em salas de cinema-teatro e
visitas ao Congresso para sensibilizar congressistas e senadores sobre o dano
do bloqueio aos povos de Cuba e Estados Unidos.
No próximo
31 de outubro ocorrerá a vigésima sétima votação na Assembleia Geral da ONU,
onde seguramente uma vez mais o mundo exigirá a necessidade de pôr fim a uma
política genocida que, como afirmou Hernández, “nunca deixou de existir”.
Resumen Latinoamericano
Corresponsalía Cuba.
Tradução: Comitê Carioca de
Solidariedade a Cuba
Texto original :
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