Na próxima quarta-feira dia 31 de outubro a Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) vai apreciar a Resolução 72/4 que propõe o fim do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos ao povo cubano.
Será a vigésima sétima vez consecutiva que a proposta é levado àquele organismo internacional.
A ONU foi criada como uma Organização de nações visando a paz e harmonia entre os países, a cooperação entre todos e o desenvolvimento destes. Dos 193 países que formam este organismo, 191 votam pelo fim do bloqueio, sendo que em 2016 sequer os EUA e Israel votaram a favor, se abstendo.
A consequência desta medida foi contabilizada como em mais de 100 bilhões de dólares, sendo 15 bilhões em prejuízos na saúde pública, o que nem se deveria medir em dinheiro e sim em vidas. É notório o dano causado especialmente na saúde em medicamentos.
Já basta ! É hora de acabar com o bloqueio genocida que tanto prejudica a vida do povo cubano.
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Cuba denuncia
recrudescimento do bloqueio econômico de Estados Unidos
A Maior das
Antilhas denunciou o fortalecimento do bloqueio que lhe impõe
Estados Unidos há quase seis décadas, ao publicar a Chancelaria o relatório
anual sobre as afetações do cerco na sociedade e o impacto de seu componente extraterritorial.
Cuba denunciou esta semana o fortalecimento do bloqueio que lhe impõe Estados Unidos há quase seis décadas, ao publicar a Chancelaria o relatório anual sobre as afetações do cerco na sociedade e o impacto de seu componente extraterritorial.
Cuba denunciou esta semana o fortalecimento do bloqueio que lhe impõe Estados Unidos há quase seis décadas, ao publicar a Chancelaria o relatório anual sobre as afetações do cerco na sociedade e o impacto de seu componente extraterritorial.
O Ministério de Relações Exteriores da
ilha divulgou na véspera o texto sobre a resolução 72/4 da Assembleia Geral das
Nações Unidas, intitulada “Necessidade de pôr fim ao bloqueio econômico, comercial
e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América contra Cuba”.
De acordo com o documento, que
abrange os danos da medida unilateral entre abril de 2017 e março de 2018,
Washington não só mantém as leis e regulações que sustentam o bloqueio, como
também as aplica com todo rigor.
Nesse sentido, utiliza legislações e
disposições como a Lei de Comércio com o Inimigo (1917), a Lei de Assistência
Exterior (1961), a Proclama Presidencial 3447 de 3 de fevereiro de1962 (que
decretou o 'embargo' total do comércio entre ambos países), a Lei Torricelli
(1992) e a Lei Helms Burton (1996), estas duas últimas para potencializar seu
alcance extraterritorial.
Segundo o governo cubano, com a
chegada do presidente Donald Trump à Casa Branca, em janeiro de 2017,
fortaleceu-se um cerco econômico qualificado aqui de genocídio, a partir
de seu propósito de render pela fome e
doenças a todo um povo.
Trump assinou em setembro do ano
passado um memorando para estender por outros 12 meses as sanções à ilha, sob o
marco legal da “Lei de Comércio com o Inimigo”, enquanto em novembro, o
Departamento de Estado publicou uma lista que inclui 179 instituições cubanas de diversos setores da
economia com as quais proíbe as
transações financeiras diretas.
Com respeito aos exemplos concretos
do recrudescimento do bloqueio nos últimos meses, a Chancelaria cita multas a
bancos e companhias estadunidenses e estrangeiras por vínculos com a maior
das Antilhas, entre eles American Honda
Finance Corporation, AIG, ASB Bank, HSBC e Barclays.
O relatório divulgado ontem ilustra os
prejuízos do bloqueio face a uma nova votação, em 31 de outubro, na Assembleia
Geral da ONU, de um projeto de
resolução sobre a necessidade de pôr fim às sanções unilaterais.
De maneira ininterrupta desde 1992, a
comunidade internacional tem aprovado iniciativas similares na Assembleia
Geral, onde o cerco estadunidense costuma receber qualificativos como crime,
injustiça, violação dos direitos humanos, obstáculo para o desenvolvimento e
relíquia da Guerra Fria.
Em 2015, 2016 e 2017, o projeto de
resolução recebeu no principal órgão deliberativo das Nações Unidos o apoio de 191 dos 193 Estados membros do ente multilateral, um
espaço em que Washington comprova ano
após ano seu isolamento. (PL)
25 de agosto de 2018 09:08:43
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