15 de out. de 2018

O bloqueio é "flexível "? (quando interessa somente a um lado.)


Nota de Imprensa Cubana 






No último 26 de setembro do corrente ano, o Grupo das Indústrias Biotecnológica e Farmacêutica Biocubafarma, anunciou que se criou a primeira empresa  de biotecnológica cubana- estadunidense: Innovative Immunotherapy Alliance SA, a que terá sua sede na Zona Especial de Desenvolvimento Mariel.

Esta nova empresa mista tem sido criada entre as filiais comerciais  de dois reconhecidos centros de investigação: o Centro de Imunología Molecular de Cuba e o Roswell Park Comprehensive Cancer Center dos Estados Unidos.

Este passo histórico de colaboração científica entre ambos os países permitirá o avanço da investigação e o desenvolvimento de novos medicamentos contra o câncer, que podem prolongar e melhorar a sobrevivência de milhares de pacientes nos Estados Unidos.




A nova empresa biotecnológica contará entre seus produtos com o medicamento CIMAVax-EGF, conhecida terapia contra o câncer de pulmão, e outros três tratamentos adicionais de imunoterapia para diferentes tumores, desenvolvidos em Cuba.

Nos primeiros anos, a empresa terá como principal objetivo
desenvolver a investigação científica e clínica permitindo demonstrar a segurança e efetividade destes inovadores tratamentos nos Estados Unidos. Se resultarem exitosos estes estudos, a empresa estará em condições de exportar estes produtos para o benefício dos pacientes norte-americanos, uma vez obtidas as aprovações necessárias
pela agência reguladora de medicamentos deste país.

Fonte: BioCubaFarma




Por outro lado: 






Mãe de menino com câncer: Bloqueio dos  Estados  Unidos contra Cuba é criminoso


04/10/2018 por alineperezneri



 Mãe de menino internado no Instituto de Oncologia e Radiologia do Hospital Manuel Fajardo.                     Foto: Prensa Latina.

O bloqueio econômico dos Estados Unidos contra Cuba é criminoso porque impede o acesso a medicamentos e recursos indispensáveis para salvar vidas, denunciou Mayelín Jiménez, mãe de um menino de oito anos paciente de câncer.
Em entrevista à Prensa Latina, declarou que o cerco vigente durante quase seis décadas obriga a ilha a buscar em terceiros países e por outras vias medicamentos, reativos e equipamentos necessários para atender os seres humanos afetados por doenças.
“Faz em um ano e quatro meses que estou no Instituto de Oncologia e Radiologia de Havana com meu menino, onde tenho visto como lhe garantem os medicamentos que usa seu tratamento, tudo isto apesar do criminoso bloqueio”, insistiu.
Para Jiménez, é incompreensível e injusto que os Estados Unidos sancionem um país democrático reconhecido por seu compromisso com a saúde da população.
“Não tenho palavras para agradecer à Revolução e a seus médicos e especialistas da saúde, meu menino está com a imunidade baixa e requer exames e tratamentos que se dificultam muito por esse bloqueio”, sublinhou.
A mãe, residente na província de Ciego de Ávila, lamentou que a situação de seu pequeno seja a de muitos outros que lidam com o câncer na ilha.
De acordo com o Ministério de Saúde Pública de Cuba, o cerco econômico, comercial e financeiro acumula prejuízos no setor de mais de 30 bilhões de dólares, tendo em conta a desvalorização dessa moeda frente ao valor do ouro no mercado internacional.
Em 31 de outubro, a Assembleia Geral da ONU votará pela vigésima sétima vez consecutiva desde 1992 um projeto de resolução que reivindica o fim do bloqueio, iniciativa similar à respaldada sempre de maneira categórica nos últimos três anos por 191 dos 193 Estados membros das Nações Unidas.

Fonte: Prensa Latina






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