10 de out. de 2018

Poesia em uma hora dessa ?

É. Nessas horas que mais precisamos.... E aí, no meio dessa crise no país, encontramos um lindo texto em homenagem a Ernesto Guevara. Dia 8 de outubro foi o dia do seu último combate e por isso foi marcado esse dia para as homenagens a esse grande homem. É certo que o assassinaram dia 9 de outubro, mas é o 8 que conta. E é sobre o dia oito o texto. Postamos os dois: em espanhol e com a tradução.  Seguimos !!!  Toda homenagem é pouca...


Sou o Che Guevara
Por: Adriana Amado

Cubadebate : 8 outubro 2018

    Sou o Che Guevara, dizem que disse aquele Ernesto quando o encontraram ferido na Quebrada de Yuro.
Sou o Che Guevara, dizem que disse como dizendo… sigo sendo quem sou, assim doído, assim capturado, assim pronto para morrer para seguir vivendo.
Sou o Che Guevara disse, e olhou a cara de seus verdugos… Em suas caras viu os rostos dos conquistadores, dos saqueadores, dos mandantes do poder, de todos os poderes.
Em 8 de outubro de 1967, na Bolívia, era capturado o Che… e em 9 de outubro, era assassinado. Em 11 de outubro, cinco séculos atrás, os povos do continente viviam seu último dia de liberdade. Em 12 de outubro, as caravelas do capital chegavam à nossa costa. Desde então nossos povos defenderam território e horizontes, sonhos e identidade, línguas e senhas.
Sou o Che Guevara, dizem que disse aquele Ernesto, pressentindo que se começava a alçar sobre seu próprio nome e sobre a maneira com que era chamado, para ser algo mais que o que era… para se voltar à forma em que nossos povos cinco séculos submetidos, começavam a chamar a sua rebelião incandescente, a seu fogo sagrado, a seu corpo sangrado.
Não é casualidade que tenha sido na Bolívia, onde o Che foi semeado. Este país que fez guerras pela água, pelo gás, contra o colonialismo. Este país que segue guevariando a história com seus sonhos longamente mastigados, como a folha de coca… Este país que expulsou  Mac Donalds e  Coca Cola, a USAID, e o embaixador dos EEUU.
Sou o Che Guevara, dizem que disse Ernesto, o médico guerrilheiro, quando soube que chegou sua hora.
Sou o Che, disse, como poderia ter dito, talvez… sou Tupac Katari, sou Caupolicán, sou Lautaro, sou Tupac Amaru, sou Lempira… sou o último grito… sou a eterna rebeldia.
(Tomado da página de Facebook  da autora. Sugestão do trovador Vicente Feliú)



Soy el Che Guevara
Por: Adriana Amado

 Cubadebate : 8 octubre 2018

Soy el Che Guevara, dicen que dijo aquel Ernesto cuando lo encontraron herido en la Quebrada de Yuro.
Soy el Che Guevara, dicen que dijo como diciendo… sigo siendo quien soy, así dolido, así capturado, así pronto a morir para seguir viviendo.
Soy el Che Guevara dijo, y miró a la cara a sus verdugos… En sus caras vio los rostros de los conquistadores, de los saqueadores, de los mandaderos del poder, de todos los poderes.
El 8 de octubre de 1967, en Bolivia, era capturado el Che… y el 9 de octubre, era asesinado. El 11 de octubre, cinco siglos atrás, los pueblos del continente vivían su último día de libertad. El 12 de octubre, las carabelas del capital llegaban a nuestras costas. Desde entonces nuestros pueblos defendieron territorio y horizontes, sueños e identidad, lenguas y contraseñas.
Soy el Che Guevara, dicen que dijo aquel Ernesto, presintiendo que se comenzaba a alzar sobre su propio nombre y sobre la manera en que era nombrado, para ser algo más que lo que era… para volverse la forma en que nuestros pueblos cinco siglos sometidos, comenzaban a llamar a su rebelión incandescente, a su fuego sagrado, a su cuerpo desangrado.
No es casualidad que haya sido en Bolivia, donde el Che fue sembrado. Este país que hizo guerras por el agua, por el gas, contra el coloniaje. Este país que sigue guevariando la historia con sus sueños largamente masticados, como la hoja de coca… Este país que expulsó a Mac Donalds y a Coca Cola, a la USAID, y al mismísimo embajador de los EEUU.
Soy el Che Guevara, dicen que dijo Ernesto, el médico guerrillero, cuando supo que le llegó su hora.
Soy el Che, dijo, como podría haber dicho, tal vez… soy Tupac Katari, soy Caupolicán, soy Lautaro, soy Tupac Amaru, soy Lempira… soy el último grito… soy la eterna rebeldía.
(Tomado de la página de Facebook de la autora. Sugerencia del trovador Vicente Feliú)




                                SEREMOS MILHÕES !

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