Petróleo que não chega Autor: Adán Iglesias - Publicado: 29/07/2019 | 10:14 pm
O chanceler Bruno Rodríguez Parrilla
chamou a comunidade internacional a impedir as ações da administração
Trump contra o povo cubano
EUA incrementa ações de pirataria econômica contra Cuba. Realizam atividade
ilegal de vigilância e perseguição a navios e ameaçam as companhias de
navegação, empresas de seguro e Governos para impedir a chegada de combustível
ao país. É um plano genocida #NoMásBloqueo” , escreveu nesta segunda-feira o
ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez Parrilla, em sua conta no
Twitter.
A
denúncia das novas ações do Governo de Donald Trump para evitar a chegada de
combustível à Ilha foi acompanhada de um chamado à comunidade internacional a
impedir essa manobra que atenta contra a integridade do povo cubano, e a deter “a
hostilidade, insensatez e irresponsabilidade” da atual administração estadunidense.
Em
abril passado, foram impostas sanções contra os navios que transportavam o óleo
venezuelano a Cuba, o que significa a colocação em prática da
extraterritorialidade, além de constituir ingerência e soberba imperial.
Da
mesma forma, o Presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros, Miguel
Díaz-Canel Bermúdez, denunciou estas ações durante o ato central pelo 66º aniversário
dos assaltos aos quartéis Moncada e Carlos Manuel de Céspedes.
“Hoje
denuncio perante o povo de Cuba e do mundo que a administração dos Estados Unidos
começaram a atuar com maior agressividade para impedir a chegada de combustível
a Cuba”, enfatizou o Presidente cubano durante a celebração em Bayamo da magna
data do 26 de Julho.
O
bloqueio contra Cuba afeta muitos cidadãos e setores empresariais
estadunidenses aos quais se limita o
desenvolvimento de uma relação respeitosa e conveniente com as autoridades e a
sociedade cubana, asseverou outro tuiter do Chanceler contra o bloqueio e a Lei
Helms-Burton.
Neste sábado 27 o Comitê Carioca e o Raízes do Brasil em Santa Teresa realizaram a já tradicional festa cubana em homenagem ao 26 de julho - Dia da Rebeldia Cubana.
O dia 26 de julho marca a data do assalto ao Quartel de Moncada e de Carlos Manuel de Céspedes em Santiago, onde os revolucionários pretendiam conseguir armas para combater a sanguinária ditadura de Fulgêncio Batista em 1953. Ali foram mortos, presos e torturados aqueles que seriam seis anos depois, os vencedores com o triunfo da Revolução: o Movimento 26 de Julho (M-26-7)
Ali ficou preso também Fidel Castro que, já advogado, fez a própria defesa com base no que mais tarde seria um famoso livro: "A história me absolverá".
Por isso se diz que ali não ocorreu uma derrota e sim o preâmbulo do grande feito histórico: a Revolução Cubana.
Muito concorrida, a noite contou com mais de 180 pessoas que comemoraram a data com música, dança cubana, mojitos (feito com genuíno rum Havana Club) e comida típica.
A decoração da casa com bandeiras de diferentes países da América Latina e do 26 de julho é sempre em si mesma a grande homenagem a Cuba e sua Revolução.
O ato politico iniciou o evento com a Presidente da Rede Internacional de Intelectuais, Artistas e Movimentos Sociais em defesa da Humanidade (REDH) - Capítulo
Brasil Marília Guimarães (foto) contando um pouco da realidade de Cuba onde viveu por dez anos
Após, o cubano Jesus que vive no Brasil explicou um pouco da questão do bloqueio que o governo dos EUA impõe a Cuba há sessenta anos
Beto Santos (foto) , militante do MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores) que administra a Casa prestou a homenagem ao resistente povo cubano e à sua Revolução que inspira toda a América Latina ressaltando o bloqueio que agora o império estadunidense impõe também à Venezuela.
Em seguida o presidente regional do PCdoB, João Batista fez uma chamada à solidariedade a Cuba em tempos de recrudescimento do bloqueio à Ilha.
O Cônsul da Venezuela no Rio de Janeiro, companheiro Edgar Marin (foto) também se solidarizou com Cuba e o criminoso bloqueio que agora se estende à Venezuela atingindo principalmente o povo venezuelano que segue resistindo às sucessivas tentativas de golpe por parte do governo Trump e países submissos da região.
Um sorteio feito pelo Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba ofereceu livros, bonés, chaveiros, bandeiras, boinas, etc...tudo relacionado a Cuba e de lá provenientes que - como sempre - causou grande expectativa.
Ao final e ao som de músicas cubanas cantadas pelos presentes foi compartilhado um bolo temático (muito fotografado...) com a inscrição do que todos exigimos:
#PeloFimDoBloqueio
Parabéns aos envolvidos, aos organizadores, aos participantes e a todas e todos que são solidários a Cuba e lutam por sua soberania !
Festa em Santa Teresa ! Comidas e bebidas cubanas, sorteios, músicas , depoimentos ! Bóra lá !!!Vamos festejar o início da Revolução Cubana: o assalto ao Quartel de Moncada ! E esse povo segue resistindo !!!!!! O Bloqueio continua. A solidariedade também.
Todo dia 26 de julho se comemora o assalto ao Quartel de Moncada. Em 1953 e nesta data, começava a insurgência cubana contra a cruel ditadura de Fulgêncio Batista que matava e torturava o povo.
Na próxima sexta-feira 26 de julho São Paulo e Rio de Janeiro vão promover atividade simultânea no mesmo horário nas duas cidades com um cine-debate com o exibição do filme "Direitos em Revolução".
Do evento estarão participando integrantes das duas entidades de Solidariedade a Cuba: o Movimento Paulista e o Comitê Carioca além de representantes do Consulado Geral de Cuba e apoiadores
O filme mostra os direitos cubanos sob diversos aspectos da sociedade de Cuba, o cotidiano de suas vidas, a questão do bloqueio.
A ênfase do evento será a respeito do bloqueio genocida que os EUA impõem a Cuba há mais de meio século sendo mais recrudescido na atualidade sob a gestão estadunidense.
Todo dia 17 as entidades de solidariedade a Cuba realizam um "tuitaço"
Este dia foi escolhido por ter sido o dia (em 17/12/2014) em que os Cinco Herois Cubanos presos injustamente por 16 (DEZESSEIS !) anos em cárceres estadunidenses, voltaram a Cuba.
Anteriormente, quando ainda se encontravam encarcerados, os movimentos de solidariedade pelo mundo faziam o "tuitaço" todo dia 5 ("Cinco pelos Cinco").
Dessa forma, seguimos combatendo as injustiças praticadas pelo império estadunidense para encerrar de vez o bloqueio genocida que há sessenta anos impõem a Cuba. Da mesma forma que devolvam o território de Guantánamo, que encerrem as atividades subversivas que mantém contra a Ilha para que se viva melhor entre as nações e se respeite a soberania do país.
Seguimos com mais essa campanha que será vitoriosa ! E também informamos ao atual ocupante da Casa Branca (para que ele não pense que esquecemos) pelo seu tuiter : @TrumPotus e @Realdonaldtrump
Terezinha Nunes Fabiano e sua filha
Natasha, vítimas do acidente radiológico de Goiânia. Foto: Felicia
Hondal
Em 13 setembro de 1987 ocorreu na cidade brasileira de Goiânia, capital
do estado de Goiás, no Brasil, o que foi considerado o pior acidente radiativo
da história fora de uma instalação nuclear.
Dois catadores de lixo, em busca de sucata para vender, entraram em um
hospital abandonado e encontraram o que lhes pareceu uma estranha máquina, a
desmontaram e a levaram para uma carroça Uma vez em casa, utilizando chaves de fenda abriram a
tampa de chumbo que lacrava o aparelho, em realidade um equipamento de radiografia, e extraíram um cilindro do
interior, depois foram a um desmanche com o ânimo do vender.
O dono do desmanche ficou com o artefato, dias mais tarde, entrou ao
local onde tinha guardado o cilindro e viu que um “formoso brilho azul” brotava
da cápsula, pensou que se tratava de algo sobrenatural e a levou para sua casa.
O homem repartiu entre familiares e amigos fragmentos do material que se
encontrava no interior do objeto, um material fácil de triturar, que se
convertia em pó, um pó brilhante. Tratava-se de cloreto de césio enriquecido
com isótopo radiativo, cesio 137.
Logo, muitas pessoas adoeceram. Ao redor de uma dúzia foram transladados
a um dos hospitais de Goiânia. Ao todo, mais de 110 000 pessoas foram
examinadas, delas 249 tinham níveis significativos de material radiativo em
seus corpos, centenas de pessoas apresentavam contaminações leves e tiveram que
permanecer em abrigos especiais.
CUBA RESPONDE
Cinco anos após o acidente, em uma das atividades paralelas da Conferência
das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, ECO-92, no Rio de
Janeiro, – mais conhecida como Cimeira da Terra–, Terezinha Nunes Fabiano, presidenta
da Associação das Vítimas, recebeu a proposta de Fidel de atender aos afetados
pela contaminação radiativa.
“Conhecíamos a experiência cubana atendendo aos meninos de Chernobyl,
muita gente duvidava porque tinha sofrido tantas decepções, mas quando no
Brasil Fidel carregou a minha filha Natasha e lhe deu um beijo, me dei conta de
quanta bondade tinha emseu olhar…e
confiei mais que nunca”, disse então Terezinha Nunes.
Foi na histórica Cimeira da Terra onde o Comandante em Chefe da Revolução
Cubana, Fidel Castro Ruz, pronunciou aquelas proféticas palavras:
“Uma importante espécie biológica
está em risco de desaparecer pela rápida e progressiva liquidação de suas condições
naturais de vida: o homem”.
Dezenas de afetados pela radiatividade receberam atenção médica gratuita
em cumprimento do protocolo de colaboração científica com Brasil, assinado por
Fidel durante ECO-92; as vítimas do acidente compartilharam o Acampamento de
Pioneiros José Martí de Tarará com 116 meninos ucranianos que sofriam as
consequências da catástrofe de Chernobyl, com um grupo de crianças equatorianas
e com uns 200 cubanos asmáticos e diabéticos sob tratamento para esses
sofrimentos.
Em outubro de 1992 regressaram ao Brasil os pacientes uma vez concluído
o programa de atenção e tratamento recebido na Ilha, viajaram acompanhados de
uma delegação de especialistas cubanos que informaram às autoridades sanitárias
brasileiras, das conclusões diagnósticas e recomendações, resultado de sete
semanas de exames a que tinham sido submetidos.
O pessoal cubano da saúde demonstrou uma vez mais seu profissionalismo,
que foi altamente apreciado pelos especialistas do gigante sul-americano, mas,
sobretudo, demonstraram o grande valor humano, a entrega e o espírito solidário
que lhes caracteriza, fruto de sua formação revolucionária e do exemplo de
Fidel.
Terezinha Nunes, que viajou a Cuba com suas três filhas, para receber
diagnóstico e tratamento, expressou ao partir: “Vou-me com o coração dividido, porque agora
tenho duas pátrias, Cuba e Brasil”.
EPÍLOGO DE UMA TRAGÉDIA
Quatro
pessoas faleceram e 249 pessoas receberam altos índices de radiação e hoje
padecem de múltiplas doenças, sobretudo câncer.
As
pessoas afetadas pela radiação no incidente, até o dia de hoje sofrem de discriminação.
É lindo ser comunista, mesmo que cause dores de cabeça
A nossa Constituição define no preâmbulo a convicção de que Cuba nunca voltará ao capitalismo e que só no socialismo e no comunismo o ser humano atinge a plena dignidade Autor: Raúl Antonio Capote | informacion@granmai.cu julho 11, 2019 16:07:38
O socialismo se parece com o homem, assim como o fascismo é a negação do homem. O socialismo é «o caminho» não isento de erros para o comunismo, é um caminho de justiça cheio de obstáculos, marcado por desafios, retrocessos e avanços. «Na construção socialista, planejamos a dor de cabeça que não a torna escassa, mas pelo contrário. O comunismo será, entre outras coisas, uma aspirina do tamanho do Sol».
O capitalismo procura semear a falta de fé no ser humano, exalta o cinismo, o ego reverenciado, como Ayn Rand definiu o homem ideal do capitalismo: «Enquanto o criador é egoísta e inteligente, o altruísta é um imbecil que não pensa, não sente, não julga, não age».2
Antes da Revolução Francesa, houve uma profunda batalha de ideias na Europa, antes das revoltas revolucionárias, uma nova maneira de ver o mundo abriu o caminho. O Iluminismo plantou a semente que propiciou a Revolução. Um consenso foi criado em toda a Europa, emergiu uma Internacional espiritual burguesa. «Toda revolução foi precedida por um intenso trabalho de crítica, de penetração cultural, de permeação de ideias".3
Se a nossa maneira de ver o mundo é marcada pela axiologia do capitalismo, se o nosso princípio básico ainda é ter, a todo o custo, acima do ser humano, se o egoísmo é o sinal que move nossas vidas, se vemos a miséria como um tipo de fatalismo e a sociedade dividida em classes como algo natural e imutável, se não temos fé no ser humano e em sua capacidade de entrega, em seu altruísmo, do que estamos falando?
Não é com os mísseis, não é com exércitos, não é com forças policiais apenas com o que os poderosos garantem o domínio, as defesas do capital estão no inconsciente dos indivíduos e são mais poderosas do que a arma mais moderna desenvolvida pelo complexo militar industrial. Elas fazem com que os dominados ajam contra seus interesses e defendam os governos que os oprimem. É difícil libertar-se do sonho narcótico do consumo e do individualismo atroz.
O sistema de educação do capitalismo é projetado para treinar o homem do capitalismo. Exalta a competição, a falta de solidariedade, o individualismo. «A classe que tem os meios de produção material tem, ao mesmo tempo, os meios de produção ideológicos».4
Na sociedade capitalista, o homem vive uma ilusão de liberdade, é uma mercadoria e entre mercadorias — pois esse é o homem do capitalismo — não pode haver solidariedade, mas sim competição.
A solidão de um homem esmagado pela maquinaria produtiva e do comércio é o sinal do capitalismo, é o ser humano alienado, submetido à violência da propaganda, sitiado dia e noite, cercado de cantos de sereia, manipulado e incentivado a comprar e comprar coisas às que, muitas vezes, não pode acessar, ou objetos dos que não está precisando. A situação do homem no capitalismo subdesenvolvido, depreciado totalmente seu valor mercantil, é ainda pior.
O medo natural do homem de se aventurar no mundo desconhecido da liberdade é astutamente explorado pelo capitalismo. O homem que descobre esse mundo tem duas opções diante da inquietação gerada por tal descoberta: ou retorna à calma perdida ou se declara livre e corre o risco de mudar o mundo e construir relacionamentos baseados no amor.
Nós, revolucionários, sonhamos, mas não vivemos nas nuvens. Nós sonhamos, mas nós construímos. Nós, revolucionários, devemos ser apaixonados, em movimento, envolvendo todos, revelando essa nova realidade no caminho, ensinando nossa doutrina baseada na possibilidade, na ciência e no amor à vida, aos seres humanos, à natureza. Nós devemos ser transformadores e rebeldes.
Marx descreveu a sociedade comunista como uma associação de indivíduos livres: «A única sociedade em que o livre desenvolvimento dos indivíduos deixa de ser uma mera frase»5, no comunismo, o livre desenvolvimento de cada um será a condição para o desenvolvimento livre de todos.
A nossa Constituição define no preâmbulo a convicção de que Cuba nunca voltará ao capitalismo e que só no socialismo e no comunismo o ser humano atinge a plena dignidade.
O artigo um da Constituição afirma claramente que Cuba é um Estado socialista de direito e justiça social, democrático, independente e soberano, e o 5º artigo reafirma que é o Partido Comunista de Cuba, único, martiano, fidelista, marxista e leninista, a vanguarda organizada da nação, a principal força política da sociedade e do Estado que organiza e orienta os esforços comuns na construção do socialismo e o avanço rumo à sociedade comunista.
Estamos no caminho que escolhemos e defendemos: o socialismo com seu passado e sua gênese do futuro. O socialismo como caminho para o domínio da plena realização humana, a sociedade do bem-estar, do bem viver, não apenas pelos níveis alcançados de justiça e equidade, mas também pelos altos índices de desenvolvimento, fruto dos avanços das ciências, da tecnologia, dos meios de produção e das forças produtivas, desencadeadas, livres, altamente qualificadas: a sociedade comunista.
1 Roque Dalton: Sobre dolores de cabeza.
2 Ayn Rand: El manantial. Editora Grito Sagrado, Buenos Aires, Argentina, 1993, pp. 145-146.
3 Compilação de Gerardo Ramos e Jorge Luis Acanda: Gramsci e a filosofia da praxe. Editora Ciencias Sociales, Havana, 1997, pp.106-107.
4 N. Ivanov, T. Beliakova, E. Krasavina: Karl Marx, sua vida e sua obra, Godley Books, United, Kingdom, 2011.
5 Karl Marx, Friedrich Engels: A Ideologia Alemã, In: MECW. Vol. 5, p. 439.
O chanceler cubano Bruno Rodríguez Parrillaclassificou John Bolton, assessor de
Segurança Nacional de Estados Unidos, como “a ameaça mais grave à paz e
segurança internacionais”, em uma mensagem publicada em sua conta da rede
social Twitter
O chanceler cubano Bruno Rodríguez Parrilla classificou John
Bolton, assessor de Segurança Nacional de Estados Unidos, como “a ameaça mais
grave à paz e segurança internacionais”, em uma mensagem publicada em sua conta
da rede social Twitter.
“Em nosso hemisfério, a invocação da Doutrina Monroe é um ataque
à soberania de todos e à livre determinação dos povos”, expressou o Ministro de
Relações Exteriores de Cuba.
John Bolton, também qualificado por Bruno Rodríguez
anteriormente como um “mentiroso patológico sem tratamento”, por sua trajetória
de “inventos” e “falsidades” construídas para justificar agressões contra
aqueles governos que não são do agrado do império, foi quem acusou Cuba de fazer parte do Eixo do Mal em 2002 e
de produzir armas biológicas de destruição em massa. Cuba demonstrou então, com
requintes de detalhes, a infame mentira
do senhor Bolton, que fez papel ridículo
ante a opinião pública mundial.
Em abril passado, durante um discurso pronunciado na cidade
estadunidense de Miami, Bolton reafirmou que a Doutrina Monroe “está viva e
goza de boa saúde” e ameaçou Cuba com
finalizar o que a risível brigada mercenária 2506 não pôde terminar em 1961 em
Praia Girón.
Este é o homem que propôs bombardear o Irã em 2015, ajudou a
orquestrar o embuste que levou a guerra ao Iraque, e aconselhou atacar a
República Popular Democrática da Coréia e invadir a Venezuela, etc. Sem dúvidas
o Assessor de Segurança Nacional de EE.UU. é um verdadeiro perigo para o mundo.
Cuba tem denunciado reiteradamente o que qualifica como planos expansionistas
de EE.UU. na região e o perigo que isto significa para a paz internacional.
Ao Movimento Latino-americano e Caribenho de Amizade e Solidariedade com Cuba
Estimadas amigas e amigos de Cuba:
A luta contra o
bloqueio imposto pelos governos de EE.UU contra Cuba tem sido sempre um
objetivo prioritário do Movimento Mundial de Amizade e Solidariedade com Cuba.
Hoje, quando a administração estadunidense de Donald Trump tenta aplicar o
Capítulo III da Lei Helms-Burton, a solidariedade se multiplica com a
realização de inumeráveis e criativas iniciativas para denunciar tal afronta
contra o governo e povo cubano.
O Instituto Cubano de Amizade com os Povos agradece a todas
as mulheres e homens de boa vontade que nos acompanham na luta contra o
desumano e genocida bloqueio. Assumimos a responsabilidade de fazê-lo em nome
de um povo que está disposto a seguir resistindo, para manter suas conquistas sociais. Seguiremos
construindo uma sociedade mais equitativa, o qual ficou referendado em nossa
Constituição aprovada recentemente.
Esta é uma batalha que não devemos a assumir como uma
campanha, senão como parte permanente e imprescindível denosso cotidiano. Tal como ficou demonstrado coma minha liberação e a de meus quatro irmãos, só a açãocoordenada e constante terá um impacto maior
e contribuirá para a vitória da razão e da
verdade.
Em um contexto de ofensiva neoliberal e fascista, não só
contra Cuba senão contra todos os povos de Nossa América, é necessário
continuar fortalecendo os laços de fraternidade e solidariedade entre todos.
Nestes tempos constitui-se um eixo fundamental para nosso trabalho fortalecer a
necessária unidade, para que possamos enfrentar com efetividade as pretensões de
quem está apostando em destruir e fazer desaparecer os sonhos de esperança, de
emancipação e de justiça real para
nossos povos.
Um momento importante para a construção unitária de ações
será o Encontro Anti-imperialista, de Solidariedade, pela Democracia e contra o
Neoliberalismo que se realizará em Havana de 1 a 3 de novembro de 2019.
Esperamos todos para essa ocasião. Desde já agradecemos seus esforços por divulgar
o evento, seguros da companhia de vocês que
teremos no evento. Demonstremos aos imperialistas que nossa decisão de lutar é
e será Até a Vitória Sempre!
Fraternalmente,
Fernando González
Llort
#12Jul Envía Fernando González Llort (@Fernando5hCuba) Presidente del ICAP agradecimiento al Movimiento Mundial de Amistad y Solidaridad con Cuba por su sistemático acompañamiento en la lucha contra el inhumano y genocida bloqueo contra el pueblo de #Cuba@DiazCanelB@BrunoRguezP
Resposta ao Relatório sobre a Venezuela da Alta Comissionada do
Conselho de Direitos Humanos da ONU, Michelle Bachelet
O
Comitê Internacional Paz, Justiça e Dignidade aos Povos, rechaça energicamente o Relatório sobre Venezuela
apresentado em 4 de julho pela Alta Comissionada do Conselho de Direitos
Humanos da ONU, Michelle Bachelet
O Relatório mente escandalosamente sobre a realidade da Venezuela, utilizando
a mesma narrativa empregada até o cansaço pelo governo dos Estados Unidos na condenação
e desqualificaçãodo legítimo
presidente Nicolás Maduro.
Ignora vergonhosamente o caráter criminoso de mercenários como Leopoldo López
que em 2017 alentaram crimes de ódio
com as guarimbas, praticaram assalto e destruição de hospitais , armazéns de
alimentos e medicinas e queimaram vivos ante os olhos do mundo jovens humildes por serem chavistas.
Nada diz o Relatório sobre a tentativa de magnicidio ao presidente Maduro em
agosto do 2018, financiado por EE.UU. e executado por uma oposição mercenária
e apátrida.
Também não menciona o desconhecimento da institucionalidade e o ataque à
democracia do patético Juan Guaidó que se autoproclamou "presidente "
seguindo instruções da Casa Branca. Nem uma palavra sobre a violação à
Convenção de Viena na proteção das embaixadas quando os fantoches de Trump,
Pompeo e Bolton, nomearam embaixadores e se consumou o assaltou à sede dos escritórios
da embaixada da Venezuela em Washington protegida heroicamente por amigos
solidários norte-americanos.
Falta à verdade o Relatório quando minimiza o titânico esforço do governo
revolucionário de Venezuela na proteção dos direitos à alimentação, à
educação, à moradia e o cuidado à saúde de seu povo.
Resulta ofensivo e grotesco que o Relatório assinale que as mulheres
venezuelanas trocam sexo por comida.
Indigna que não mencione a brutal ingerência dos Estados Unidos para destruir
a Revolução Bolivariana e impor um governo submetido aos interesses do
império. Não condena a ameaça sustentada de intervenção militar, o chamado à
deserção à força Armada Nacional Bolivariana, a guerra econômica sem quartel,
o bloqueio, saque e roubo dos recursos financeiros do Estado venezuelano.
Não há uma palavra em todo o Relatório que condene as sanções impostas por
EE.UU que entraram em vigor em abril, contra a empresa estatal Petróleos de
Venezuela, PDVSA, e que atentam diretamente ao principal recurso econômico do
país, violam o direito internacional por seu caráter extraterritorial ao
sancionar terceiros países, entidades
e empresas que comprem petróleo da Venezuela.
O bloqueio de EE.UU é a principal causa do sofrimento do povo venezuelano.
Donald Trump e seus falcões são os máximos violadores dos direitos humanos.
Com data 23 de maio, depois do falecimento do menino venezuelano Giovanni
Figuera de seis anos de idade, iniciamos uma campanha de cartas dirigidas à
Sra. Bachelet e ao Secretário Geral da ONU. Dias depois faleceu Roberth
Redondo de sete anos. Em nossas cartas solicitamos "a urgente
intervenção da Alta Comisionada para pôr fim ao bloqueio de EEUU contra
Venezuela e evitar a morte de meninos e adultos com graves sofrimentos".
Se passaram dois meses e ainda estamos
esperando resposta.
Os nomes dos pequenos Giovanni e Roberth mereciam um lugar no Relatório, uma
menção que mitigue a dor de suas famílias e seu povo, uma linha de condenação
por negar os recursos dispostos pelo governo venezuelano para a operação de
transplante de medula óssea a meninos com leucemia. Meninos que não puderam
ser operados pelo criminoso bloqueio dos EE.UU.
O Relatório não só manipula e nega a verdade, ignora as provas e
considerações contribuídas pelo governo, invisibiliza as vítimas das
guarimbas e a todos os que estão sofrendo as consequências do bloqueio de
EE.UU. Também não condena a sabotagem que deixou sem luz e água o povo
venezuelano durante uma semana.
A Sra Bachalet é mulher, latino-americana, médica e foi presidenta de um país
como Chile onde os carabineiros assassinaram um estudante de 14 anos por se manifestar
por uma educação melhor. Um país em o que se vulneram diariamente os direitos do povo mapuche, onde
não se julgaram e condenaram todos os crimes de lesa humanidade perpetrados
pela ditadura, onde os operários, os trabalhadores e os mineiros são
brutalmente assassinados.
Perguntamos-nos onde ficou a memória de seu pai, assassinado pela ditadura
militar de Pinochet. Onde está a objetividade, a imparcialidade, a ética e a
verdade da que fala a Alta Comisionada?
O Relatório entregue em 4 de julho, seria um presente ao magnata que ocupa a
Casa Branca?
É de enorme gravidade que o Relatório Bachelet não contribua com o diálogo e
a paz, inclinando a balança pelo agressor em lugar de fazer pelo povo
agredido.
Chamamos a desconhecer, repudiar e denunciar a distorção política,
unilateral, mentirosa, ofensiva e irresponsável do Relatório sobre Venezuela.
A quem mais dano faz não é à Revolução Bolivariana que segue resistindo todos
os embates. Seu povo e seu governo saberão levar a verdade que se tergiversa
e esconde no pérfido Relatório. O dano enorme é à credibilidade da ONU.
Terá que voltar a pensar no que nos dizia o Padre Miguel D´Escoto, a quem lhe
sobrava toda a ética e a valentia política quefalta à Sra Bachelet: Há que
refundar a ONU.
8 de
Julho, 2019
Comité Internacional
Paz Justicia y Dignidad a los Pueblos
Respuesta al Informe sobre Venezuela de la Alta Comisionada del Consejo de Derechos Humanos de la ONU, Michelle Bachelet
El Comité Internacional Paz, Justicia y Dignidad a los Pueblos, rechaza enérgicamente el Informe sobre Venezuela presentado el 4 de julio por la Alta Comisionada del Consejo de Derechos Humanos de la ONU, Michelle Bachelet
El Informe miente escandalosamente sobre la realidad de Venezuela, utilizando la misma narrativa empleada hasta el cansancio por el gobierno de los Estados Unidos en la condena y descalificación al legítimo presidente Nicolás Maduro.
Omite vergonzosamente el carácter criminal de mercenarios como Leopoldo López que en el 2017 alentaron crímenes de odio con las guarimbas, sufragaron el asalto y destrucción de hospitales maternos, almacenes de alimentos y medicinas y quemaron vivos ante los ojos del mundo a jóvenes humildes por ser chavistas.
Nada dice el Informe sobre el intento de magnicidio al presidente Maduro en agosto del 2018, financiado por EE.UU. y ejecutado por una oposición mercenaria y apátrida.
Tampoco menciona el desconocimiento de la institucionalidad y la vulneración de la democracia del patético Juan Guaidó que se autoproclamó "presidente encargado" siguiendo instrucciones de la Casa Blanca. Ni una palabra sobre la violación a la Convención de Viena en la protección de las embajadas cuando el títere de Trump, Pompeo y Bolton, nombró embajadores y se consumó el asaltó a la sede de las oficinas de la embajada de Venezuela en Washington protegida heroicamente por amigos solidarios norteamericanos.
Falta a la verdad el Informe cuando minimiza el titánico esfuerzo del gobierno revolucionario de Venezuela en la protección de los derechos a la alimentación, la educación, la vivienda y el cuidado a la salud de su pueblo.
Resulta ofensivo y grotesco que el Informe señale que las mujeres venezolanas cambian sexo por comida.
Indigna que no mencione la brutal injerencia de Estados Unidos para destruir a la Revolución Bolivariana e imponer un gobierno supeditado a los intereses del imperio. No condena la amenaza sostenida de intervención militar, el llamado a la deserción a la Fuerza Armada Nacional Bolivariana, la guerra económica sin cuartel, el bloqueo, saqueo y robo de los recursos financieros del Estado venezolano.
No hay una palabra en todo el Informe que condene las sanciones impuestas por EE.UU que entraron en vigor en abril, contra la empresa estatal Petróleos de Venezuela, PDVSA, y que atentan directamente al principal recurso económico del país, violan el derecho internacional por su carácter extraterritorial al sancionar a terceros países, entidades y empresas que compren petróleo a Venezuela.
El bloqueo de EE.UU es la principal causa del sufrimiento del pueblo venezolano. Donald Trump y sus halcones son los máximos violadores de los derechos humanos.
Con fecha 23 de mayo, tras el fallecimiento del niño venezolano Giovanni Figuera de seis años de edad, iniciamos una campaña de cartas dirigidas a la Sra. Bachalet y al Scretario General de la ONU. Días después falleció Roberth Redondo de siete años. En nuestras cartas solicitamos"la urgente intervención de la Alta Comisionada para poner fin al bloqueo de EEUU contra Venezuela y evitar la muerte de niños y adultos con graves padecimientos".
Han pasado dos meses y aún estamos esperando respuesta.
Los nombres de los pequeños Giovanni y Roberth merecían un lugar en el Informe, una mención que mitigue el dolor de sus familias y su pueblo, una línea de condena por negar los recursos dispuestos por el gobierno venezolano para la operación de trasplante de médula ósea a niños con leucemia. Niños que no pudieron ser operados por el criminal bloqueo de EE.UU.
El Informe no solo manipula y niega la verdad, omite las pruebas y consideraciones aportadas por el gobierno, invisibiliza a las víctimas de las guarimbas y a todos los que están sufriendo las consecuencias del bloqueo de EE.UU. Tampoco condena el sabotaje que dejó sin luz y agua al pueblo venezolano durante una semana.
La Sra Bachalet es mujer, latinoamericana, médico y fue presidenta de un país como Chile donde los carabineros asesinaron a un estudiante de 14 años por manifestarse por una educación mejor. Un país en el que se vulneran a diario los derechos del pueblo mapuche, donde no se han juzgado y condenado todos los crímenes de lesa humanidad perpetrados por la dictadura, donde los obreros, los trabajadores y los mineros son brutalmente explotados.
Nos preguntamos ¿dónde quedó la memoria de su padre?, asesinado por la dictadura militar de Pinochet. ¿Dónde está la objetividad, la imparcialidad, la ética y la verdad de la que hace gala la Alta Comisionada?
¿El Informe entregado el 4 de julio, sería un regalo al magnate que ocupa la Casa Blanca?
Es de enorme gravedad que el Informe Bachalet no contribuya al diálogo y la paz, inclinando la balanza por el agresor en lugar de hacerlo por el pueblo agredido.
Llamamos a desconocer, repudiar y denunciar el sesgo político, unilateral, mentiroso, ofensivo e irresponsable del Informe sobre Venezuela.
A quien más daño hace no es a la Revolución Bolivariana que sigue resistiendo todos los embates. Su pueblo y su gobierno sabrán llevar la verdad que se tergiversa y esconde en el pérfido Informe. El daño enorme es a la credibilidad de la ONU.
Habrá que volver a pensar en lo que nos decía el Padre Miguel D´Escoto, al que le sobraba toda la ética y la valentía política que le falta a la Sra Bachalet:Hay que refundar la ONU.
8 de Julio, 2019
Comité Internacional Paz, Justicia y Dignidad a los Pueblos