3 de jul. de 2019

Voltam atrás no Brasil ao veto contra o charuto cubano Cohiba





Cubadebate 03-07-2019


Fernando Teixeira, diretor geral da importadora de habanos Emporium Cigars do Brasil confirmou a Sputnik  que «a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), fez uma interpretação equivocada da fórmula dos charutos  Cohiba e a situação já foi regularizada».


Neste 1 de julho os meios de comunicação  brasileiros ressaltaram a proibição comercial do charuto  cubano da marca Cohiba no  gigante sul-americano, depois  que Anvisa declarou ter encontrado nos puros um suposto excesso de ácido sórbico, um componente orgânico utilizado como conservante  alimentar.
A Anvisa tinha recusado em maio a solicitação de renovação do registro da marca Cohiba e concedeu 30 dias para  conferir todo o produto exibido naqueles  ‘habanos’ no Brasil.
Mas segundo confirmou  Teixeira à Sputnik  na tarde do mesmo 1 de julho,  a Anvisa retirou a proibição e autorizou a comercialização do produto, “ficando provado que Cohiba é 100% natural, sem adição de outros produtos”.
“A presença de outras substâncias é devido ao processo natural de cura ou fermentação do fumo”, declarou o diretor.
Ademais, Teixeira explicou que o problema esteve na interpretação de uma legislação que tem como base a indústria do cigarro onde se utilizam aditivos de sabores conhecidos como ‘flavors’, daí o engano com os puros cubanos.
“Isto provocou um equívoco na interpretação dos dados do processo de renovação anual do registro da marca no Brasil”, declarou.
A marca Cohiba é reconhecida internacionalmente e é comercializada  em todos os países exceto nos EEUU, onde sua venda está proibida pelo bloqueio comercial imposto a Cuba há mais de seis décadas.


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