Carmen Diniz
Após os recentes acontecimentos em 11 de julho em Cuba - absolutamente pontuais - a partir dos EUA se começou a ensaiar uma "flotilha", uma frota pequena de barcos com jornalistas e demais 'opositores' do governo cubano. Ao que tudo indicava, para levar "ajuda humanitária" à ilha.
Na mesma semana o governo russo enviou uma ajuda humanitária (essa, de verdade) com aviões militares carregando 88 toneladas de medicamentos, alimentos, insumos médicos e demais itens para Cuba.
https://www.brasil247.com/mundo/chega-a-cuba-ajuda-humanitaria-da-russia
A partir desta notícia, aparentemente a "flotilha" se dispersou e não se falou mais no assunto.
Em seguida, o presidente mexicano Andres Manuel López Obrador (AMLO) convocou os demais países a contribuir com Cuba uma vez que a maioria deles votou contra o bloqueio que os EUA impõe a Cuba há seis décadas.
https://www.jornada.com.mx/notas/2021/07/22/estados/embarcan-ayuda-humanitaria-para-cuba-en-veracruz/
Ontem (27) foi a vez do governo da Nicarágua se comprometer a enviar um barco com alimentos a Cuba em razão da situação de pandemia e bloqueio que o país enfrenta.
O governo boliviano na pessoa de seu presidente Luis Arce também declarou o envio de seringas e alimentos para Cuba em especial pelo problema da pandemia na ilha acrescida das duras medidas recentes do bloqueio por parte do governo estadunidense.
Arce afirmou que foi com Cuba que aprendeu que a solidariedade é compartilhar o pouco que se tem com quem mais necessita.
A verdadeira ajuda humanitária continua acontecendo, mais países aderindo. Servirá como uma lição ao governo norte-americano :
a solidariedade não se pode bloquear
Mais do assunto:
https://www.telesurtv.net/news/paises-anuncian-envio-ayuda-humanitaria-cuba-20210728-0005.html
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