CURTA
ANÁLISE DE DOIS CASOS, DOIS PAÍSES
Carmen Diniz*
“E seus inimigos não dizem que
Cuba é um raro país que não compete na
Copa Mundial do Capacho. E não dizem que essa revolução, crescida no castigo, é
o que pôde ser e não o quis ser. “ Eduardo Galeano
Dessa forma se agrada aos donos do
capital, os “latifundiários do ar” que nada fazem sem o consentimento de seus
patrões, especialmente – mas não só – nesses nossos tristes trópicos. Se vê e
se lê diariamente sobre a ‘ditadura castrista’ (ops, não tem mais castros, mas
isso não importa...), sobre a falta de liberdade, sobre a opressão do estado, etc.
Ok, vamos então analisar somente dois
exemplos:
Exemplo 1 : a figura Yoani Sanchez; se diz blogueira, na
verdade é filóloga, possui um blog cujo servidor se localiza na Alemanha, viaja
o mundo inteiro (não se sabe/se sabe com que dinheiro, é caro!), seu blog tem
mais tradutores que os de Cuba, possui uma quantidade de bytes maior que a da
ilha inteira. Viveu na Europa por alguns anos, sempre criticando o governo do
seu país. Voltou e ali vive, criticando o governo cubano diuturnamente,
postando em seu blog ácidos artigos sobre Cuba. Seu blog nunca foi bloqueado em
Cuba. Nunca foi presa, nem torturada nem maltratada. Vive livre, leve e solta
em Havana onde poucos cubanos a reconhecem porque não lhe tem nenhum apreço. Afinal, alguém que recebe dinheiro de outros países para fazer
esse serviço não merece consideração mesmo.
Exemplo 2 : Se passamos ao lado da “liberdade da democracia” temos o norte-americano Edward Snowden. Após divulgar atos do governo de seu país que praticava vigilância contra seus próprios cidadãos via CIA (Agência Central de Inteligência) e demais atos ilegais em seu país e no exterior, Snowden teve que se auto-exilar e é obrigado desde 2013 a viver na Rússia onde obteve visto de residência permanente. Se retornar a seu país terá que se submeter a um julgamento extremamente desfavorável, parcial e injusto, uma vez que sua conduta se referiu a atos ilegais por parte do seu governo e devidamente provados – o que não ocorre com a blogueira cubana.
E ainda teríamos a análise do caso
absurdo do jornalista Julian Assange. Mas bastam esses dois exemplos .É a
partir desta curta análise que se comprova a necessidade de divulgar de
forma racional o que acontece em Cuba. Basta que se questione minimamente a
quem interessa criticar, acusar, julgar, condenar e executar o governo cubano.
Aliás é muito fácil comprovar a quem interessa tanta sanha contra Cuba. Não há
dificuldade em perceber a quem se está servindo quando se lançam tantas
acusações e tantos fatos sem nenhuma comprovação com a única finalidade de demonizar
um governo. E nada se fala sobre os países que violam direitos humanos desde
sempre como muitos no Oriente Médio e outros tantos na nossa América Latina.
A pergunta que parece não ter resposta
continua sendo: “Por que será que só um lado é divulgado e publicado?” e/ou “A
quem se está servindo nesta arbitrariedade?”
Seguimos perguntando. Mesmo já sabendo as
respostas.
*Capítulo Brasil do Comitê Internacional Paz, Justiça e
Dignidade aos Povos.
Yoani.... sumiu do mapa...
ResponderExcluirlembremos de 1 mercenária cubana ke trabalha na Jovem Klan ... e bajula
o delinquente da república... Jair Messias...miliciano....
Na "democrática" Europa.. se você disser 1 pio sobre a ingerência sionista no Ocidente... você será censurado.
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