Só o povo salva o povo |
De RESUMEN LATINOAMERICANO a nuestros lectores y lectoras y compañeres de todo el mundo:
Do RESUMEN LATINOAMERICANO aos nossos leitores e companheiros em todo o mundo:
Antes de mais nada, obrigado por todo o
apoio que recebemos este ano que está chegando ao fim, tanto na divulgação de
nossos materiais quanto na defesa que isto significa para uma mídia alternativa
que tenta lutar contra o discurso hegemônico da mídia mentirosa e
poluidora. Sem você, por mais que nos
esforcemos, tudo seria muito mais difícil. Sabemos que este ano que está
começando será difícil, sem dúvida, mas estamos prontos e dispostos a fazer a
batalha como fizemos até agora.
Por outro lado, como sempre fazemos, queremos lembrar daqueles que, apesar das dificuldades, não desistem e sempre lutam, amarrados a um pensamento crítico e revolucionário. Para aqueles que, apesar dos bloqueios e sanções imperialistas, resistem e continuam a construir o poder popular. Também a todos aqueles que continuam a dar um exemplo de dignidade e coragem da prisão. Sabendo que existem muitos exemplos neste sentido, queremos resumi-los nos nomes do libanês Georges Abdallah, do colombiano Simón Trinidad e do venezuelano Carlos Illich Ramírez, que por defender a concepção internacionalista do compromisso revolucionário foram condenados a dezenas de anos de prisão. Mas também recordamos todos os prisioneiros palestinos, bascos e colombianos, e especialmente aqueles que, como os membros da comunidade mapuche de ambos os lados dos Andes, fazem parte da luta dos povos originários .
Além disso, hoje mais do que nunca, no Resumen Latinoamericano, renovamos nosso compromisso editorial com uma linha que definimos como anti-imperialista, anticapitalista, anticolonialista, antisionista, anti-racista e antipatriarcal. Somos fortalecidos por estas raízes e, a partir daí, continuaremos, infectados pelos ensinamentos de Fidel, Hugo Chávez e Che, de Vilma Espín, Evita, Berta Cáceres e Lolita Lebrón.
Parabenizamos especialmente o povo e o
governo de Cuba por seus 64 anos de Revolução Socialista, e esperamos que todos
os esforços militantes dos camponeses que fazem parte do Movimento Sem Terra do
Brasil continuem a crescer, agora que Lula é presidente. No entanto, sabemos
que além das boas intenções dos governantes populares, as verdadeiras lutas
continuarão a ser vencidas nas ruas, mobilizadas e organizadas.
Por um 2023 de mais lutas e
rebeliões, Saúde e Revolução.
Tradução/Edição: Carmen Diniz/Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba