14 de nov. de 2025

ELEIÇÕES DOMINGO 16 : OLHO (MUITO!) VIVO COM A "CANDIDATA DA ESQUERDA" À PRESIDÊNCIA DO CHILE.

                                   

Declarações da candidata chilena Jeannette Jara sobre Cuba e democracia são condenadas

  A ONG ELAM-Chile rejeita as declarações de Jeannette Jara sobre Cuba.

      Santiago, Chile, 25 de setembro (Prensa Latina) A ONG de desenvolvimento ELAM-Chile, que reúne graduados da Escola Latino-Americana de Medicina, rejeitou hoje as repetidas declarações da candidata presidencial Jeannette Jara sobre política internacional, incluindo aquelas referentes a Cuba.

   "Suas opiniões são baseadas em declarações caluniosas e pouco confiáveis, aludindo a supostos relatórios de violações de direitos humanos preparados por agências financiadas pelos Estados Unidos", alertou a ONG em um comunicado.

   O texto afirma que, ao descrever Cuba como "antidemocrática", ignora a pluralidade de formas que a democracia pode assumir ao redor do mundo e, acima de tudo, reproduz um discurso subordinado aos interesses de Washington.

    "Ainda mais grave, minimiza o impacto do bloqueio econômico, financeiro e comercial imposto pelos Estados Unidos há mais de 60 anos, o que constitui um verdadeiro ato de genocídio contra o povo cubano."

     A candidata não diz nada sobre a urgência de exigir o fim dessa política, nem sobre a necessidade de retirar Cuba da lista arbitrária de países patrocinadores do terrorismo, o que só intensifica as restrições do bloqueio, denuncia o comunicado.

    Em entrevista à Televisão Nacional na quarta-feira, a representante do pacto Unidade pelo Chile, quando questionado sobre Cuba, disse que "claramente não é uma democracia".

    Questionada sobre a Venezuela, ela afirmou que "o que temos lá é uma ditadura e, como presidente do Chile, espero promover uma transição democrática".

    "Suas declarações representam um alinhamento aberto com a agenda intervencionista dos Estados Unidos", denunciou a ONG.

    Lembre-se de que a história recente mostra que nenhuma suposta transição democrática patrocinada pelo imperialismo trouxe paz, democracia ou desenvolvimento ao povo; em vez disso, significou violência, pilhagem de recursos e sofrimento.

   "O próprio Chile vivenciou em primeira mão as consequências do golpe de estado contra o presidente Salvador Allende, alimentado pela interferência dos EUA", diz ele.

   A ONG enfatizou que, durante a ditadura, Cuba acolheu milhares de compatriotas perseguidos pelo fascismo e, posteriormente, formou mais de 600 médicos chilenos por meio do projeto ELAM, proporcionando oportunidades para jovens de origens da classe trabalhadora.

   Igualmente preocupante para a organização é o silêncio em relação ao genocídio contra o povo palestino e a falta de condenação clara de Israel, responsável por crimes contra a humanidade, que exigem o rompimento imediato das relações diplomáticas e comerciais com aquele Estado.

    A ONG de desenvolvimento ELAM-Chile pediu à candidata presidencial que não se junte ao coro de vozes que legitimam a desestabilização e a ingerência estrangeira contra os processos de mudança na América Latina e no mundo.

     "Não se pode chegar à presidência de um país à custa do sangue de nações irmãs", alertou.

     A organização pediu um amplo debate político que priorize a soberania dos povos, a solidariedade internacional e a construção de um futuro em paz e dignidade.

 

Amigos chilenos de Cuba enviam carta à candidata Jeannette Jara

Santiago, Chile, 25 de setembro (Prensa Latina) O Movimento Solidariedade a Cuba no Chile enviou hoje uma carta aberta à candidata presidencial Jeannette Jara, rejeitando suas declarações ofensivas em relação à nação caribenha.

Em nosso movimento, composto por inúmeros grupos, indivíduos e amigos em todo o país, é um princípio reconhecer Cuba como promotora de iniciativas para o desenvolvimento de nossos povos, afirma a carta.

É, acrescenta o grupo, um membro ativo da comunidade internacional e, acima de tudo, uma nação profundamente solidária com a nossa.

Em entrevista à Televisão Nacional na quarta-feira, a representante do pacto Unidade pelo Chile, quando questionada sobre Cuba, disse que este não é um país democrático.

"Sua posição, Senhora Candidata, infelizmente pode ser considerada oportunismo eleitoral, o que é inconsistente com sua carreira política ou com a profundidade diplomática do diálogo que você defende", acrescenta a carta.

O movimento de solidariedade pede que a candidata de La Moneda não faça parte de uma estratégia da direita política chilena, cuja motivação, segundo ele, é a desestabilização de nações irmãs.

Convocamos respeitosamente vocês a se alinharem às ideias de autodeterminação e soberania, bem como à rejeição de genocídios, invasões e bloqueios, e para que o Chile seja um ator no respeito à dignidade de todos, conclui o documento.


   @ Comitê Carioca 


Mais informações sobre as eleições chilenas de domingo: 

Brasil de Fato:

 https://encurtador.com.br/gj

   https://encurtador.com.br/cEaT

                                    

Jeannette Jara, da coligação Unidad por Chile, em 6 de novembro de 2025; José Antonio Kast, do Partido Republicano, em 29 de outubro de 2025; Evelyn Matthei, da União Democrática Independente, em 16 de agosto de 2025; Franco Parisi, do Partido Popular, em 26 de outubro de 2025; e Johannes Kaiser, do Partido Libertário Nacional, em 4 de novembro de 2025 RODRIGO ARANGUA and Raul BRAVO / AFP)


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