"Desde o dia 11/3, quando foram identificados os primeiros casos, há um acumulado de mais de 18 mil amostras analisadas. Para se ter uma ideia do nível do trabalho, dos identificados como positivos, há um percentual que varia entre 40 e 65 % de pessoas que não apresentavam sintomas e descobriram graças à busca ativa. As informações são diárias e repetidas e as medidas de prevenção levadas a sério.
Por aqui usam vários medicamentos, a maioria de produção nacional como o antiviral Interferon Alfa 2B, que vários países já solicitaram e ajudou a salvar vidas na China, onde há produção com tecnologia cubana.
Somente serviços essencias são ofertados, com segurança sanitária: uso de máscaras, assepsia dos locais, dos ônibus que transportam trabalhadores.
A busca é incessante e há vigilância médica para os que tem diabete, hipertensão, problema renal, HIV, problemas respiratórios, dentre outros.
E casos vão surgir porque há busca e exames laboratoriais constantes. Com prioridade há incremento na oferta de produtos alimentícios, de higiene e asseio. São antecipadas ofertas de mais camas, locais para isolamento, etc., até nas prisões!!!!
Já tomei a última dose de PrebengHo Vir que o governo está entregando nas casas, por meio da enfermeira da família. É homeopático e aumenta a imunidade. São 5 gotas sublinguais
Aqui o sistema é preventivo terapêutico a partir do triunfo da Revolução e não há como colapsar, pois há um excelente protocolo de atendimento.
Realmente me sinto protegida. A saúde é pensada em sua totalidade.
A solidariedade e o humanismo se expressam na Ilha e internacionalmente, com a chegada das brigadas médicas cubanas a vários países, chamadas pelo eterno Comandante em Chefe Fidel Castro de 'Exército de batas brancas'.
Viva Cuba socialista!"
E para se poder fazer uma mínima comparação, um testemunho de um latino-americano residente na França:
"A um mês de confinamento
na França. Aqui seguimos encerrados e sem saber que vai passar. Somos um barco
sem capitão, sem o mínimo necessário para enfrentar o vírus, pois nem máscaras
existem. Também não há luvas para médicos e enfermeiras. Às 20h não aplaudi nem uma vez. Dá-me até vergonha
fazê-lo para quem está na primeira linha da batalha. Isso está bem, mas eles
continuam com baixos salários e, o pior,
sem meios para enfrentar semelhante crise e arriscando suas vidas. Como os
transportadores e vendedores de alimentos, os lixeiros (o que faríamos sem esse
fundamental serviço invisível)!!
Mas vamos adiante! Sem saber aonde vamos, além de estar encerrados. Encerrados em reduzidos
espaços, que já fizeram aumentar em 40% a violência familiar. Onde três filhos
devem fazer suas tarefas em um só computador, se existe. Estamos como o dito:
não sabemos aonde vamos, mas tratemos de chegar primeiro!!
França, timidamente
reconheceu-se, está como um país do terceiro mundo em nível de serviço de
saúde, embora seja a quinta economia do mundo e o terceiro exportador de
armas...
Saber que não existe um
capitão e um plano concreto para enfrentar o mal, pesa muito no ânimo da
maioria. Não há coisa que mais destrua em todos os sentidos que a impotência. E
isso é o que destrói nestes momentos. A incompetência de um Estado. De um
Estado cujo sistema de saúde se destruiu para o benefício de uns poucos. E a
imprensa calando ou manipulando a quantidade de mortes e a realidade global do
problema. Grandes cúmplices da grave situação. A imensa maioria de mortes por
este vírus são crimes, pois podiam ser evitadas.
E os grandes empresários só abrem suas bocas
de exploradores para dizer que os trabalhadores devem aproveitar seus dias de férias
pagas. Pois este confinamento é como umas férias, dizem os grandes patrões.
"Trabalhar um pouco mais", para recuperar seus lucros perdidos. Sem
recordar que têm sido eles e seus políticos os responsáveis pela destruição dos
sistemas de proteção social para próprio benefício. Pressinto que daqui a pouco
as pessoas vão começar a sair às ruas porque não suportam mais um encerramento
do que não se sabe nada.
Normalmente nestes
momentos é que aparecem os líderes espontâneos. É nestes momentos que os da
esquerda deveriam mostrar o caminho que tanto dizem que deve ser trilhado. É o
momento que deixem de criticar e se queixar, tarefa contínua, ao governo e
proponham quem oriente. Com certeza as
pessoas os seguiriam ante o vazio do Estado. Mas Nada. Aqui nem Melenchon. E
mal tem proferido duas palavras, que também não mostram caminho. Por sorte a
extrema direita também está sem reagir.
E o descontentamento é
imenso. Quase ninguém acredita em Macron
. Já nem seus ministros falam porque em cada frase dizem o contrário da
anterior ou não dizem nada. E o pior: mentem flagrantemente ou contradizem Macron , que já tinha falado repleto de
contradições ou mentiras. Por isso, pela raiva que sobe e sobe entre as
maiorias, os que já se estão preparando são o sistema repressivos para o dia
que se possa voltar à rua em massa, pois o sistema sim, sabe se defender. Abraços"
Hernando Calvo Ospina
Tradução: Comitê Carioca de Soliariedade a Cuba
Recebidos por mensagens pessoais.
Essa e nossa realidade! Precisa de Muito conciencia! Ainda que e un trabalho muito dificil, nos vemos que vencer
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