PÁTRIA OU MORTE, SIM!
A consigna “Patria o Muerte” foi dita,
pela primeira vez, em março de 1960, no enterro das vítimas de um dos piores
atos terroristas praticados contra Cuba.
Fazia pouco mais de um ano que os revolucionários
da Serra Maestra tinham derrubado a ditadura de Batista, quando duas explosões
destruíram, no porto de Havana, o navio La Coubre, que trazia armas para
defender a Revolução.
A cidade se cobriu de fumaça e temor. Na
homenagem às vítimas, Fidel Castro declarou que, ante o horror e a violência
daquele ato, ficava evidente que os inimigos do povo cubano estavam dispostos a
tudo, e que só havia duas possibilidades: Pátria ou morte.
A partir daí, esse passou a ser o lema
da Revolução ante as agressões, que não foram poucas, nesses 62 anos.
Por isso, o clip Patria y Vida,
realizado por artistas cubanos que vivem no exterior, é uma provocação e também
uma agressão. Porque seus realizadores vivem no país que faz tudo para asfixiar
a economia da terra onde nasceram, país que impõe um cruel bloqueio econômico,
comercial, financeiro e também digital e que financia o terrorismo e a
violência contra seus compatriotas; e a partir desse país lançaram nas redes o
vídeo provocativo.
Em resposta, já se expressaram muitos
artistas e intelectuais cubanos. Raúl Torres é um deles. Com seu vídeo Patria
o Muerte por la Vida, dá voz a milhões de cubanos que se sentiram agredidos
com a infeliz iniciativa.
Em uma entrevista ao site Cubasi, ele
declarou:
“Minha canção é minha arma […] Esse tema foi motivado pela indignação que senti ante a manipulação desses artistas fabricados, porque não são mais que isso, artistas fabricados com o propósito de enfraquecer nossos baluartes, derrubar nossos estandartes. […] Fiz essa canção por uma questão de princípios, porque sempre defendi a Revolução, e a defenderei sempre.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário