Bilbao, Espanha, 15 de setembro Fernando González Llort, presidente do Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP), desqualificou hoje as manobras do Parlamento Europeu (PE) contra seu país.
Em entrevista ao site digital Cubainformación, ele explicou que os primeiros elementos dessas tentativas de condenar a ilha caribenha no Parlamento Europeu "surgiram justamente durante minha visita a Bruxelas".
“Partiu de um grupo de extrema direita que tem uma agenda anticubana seguindo a linha da política externa dos Estados Unidos em relação a Cuba. É uma agenda implementada desde Washington”, disse.
A conversa do heroi da República de Cuba, destacado combatente antiterrorista que passou mais de 15 anos na prisão nos Estados Unidos, foi estabelecida em Bilbao com José Manzaneda, coordenador geral do Cubainformación.
González Llort, que faz uma viagem pela Europa que inclui Portugal, Bélgica, neste momento França terminando na Espanha, disse que o movimento no PE é mais uma tentativa de retomar o que aconteceu em Cuba a 11 de julho.
Com a tentativa de desestabilizar nosso país derrotada em 11 de julho, minha opinião pessoal é que eles estão tentando dar um ar, uma continuidade e manter a questão viva, disse.
O também deputado da Assembleia Nacional sublinhou que “não têm nenhum argumento, porque não há ninguém torturado em Cuba pelos acontecimentos de 11 de julho, já que não puderam apresentá-lo ao longo da história da Revolução”.
Nem podem apresentar uma pessoa desaparecida porque não existem, disse ele.
Ele lembrou que houve momentos de extremo ridículo, como a divulgação de uma lista de supostos desaparecidos, “de pessoas que na realidade trabalham em instituições cubanas”.
O presidente do ICAP comentou que o Parlamento Europeu tem uma composição ampla e o caso será debatido em Plenário “e algumas destas questões podem encontrar eco”.
Mesmo assim ele está confiante de que se levantarão vozes a favor da verdade e, em última instância, se a proposta for aprovada pela composição do PE, não alcançará qualquer conotação.
Em todo caso, admitiu, é um fato que indigna os cubanos, que rejeitamos e combatemos.
Ele ressaltou que é algo paradoxal, hipócrita, porque se baseiam em supostas repressões que não podem demonstrar.
Ele também se referiu a contas de mídia social que incentivaram a violência, linchamentos e o uso de coquetéis molotov, nenhuma das quais foi suspensa.
E, claro, nada disso gerou deliberações no PE, nem o criminoso e injusto bloqueio econômico contra Cuba, intensificado nos últimos quatro anos e que tenta sufocar nosso país, declarou. (PL)
Tradução: Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba
https://siempreconcuba.wordpress.com/2021/09/15/descalifica-fernando-gonzalez-llort-maniobras-anticubanas-somoscuba/
Nenhum comentário:
Postar um comentário