Policiais a cavalo na fronteira estadunidense |
Cuba critica o tratamento desumano de migrantes na fronteira sul dos Estados Unidos
Havana, 22 de setembro (Prensa Latina) O presidente cubano Miguel Díaz-Canel criticou hoje a violação dos direitos humanos de migrantes na fronteira sul dos Estados Unidos.
Eles vendem o 'sonho americano' para o mundo e esperam os migrantes com um pesadelo na fronteira. Quem falou em direitos humanos ?, escreveu o presidente cubano no Twitter, onde postou uma fotografia que retrata a repressão contra os haitianos que tentam entrar naquele país vindos do México.
Nessa rede social, o chanceler Bruno Rodríguez afirmou que os abusos contra essas pessoas expressam o desprezo racista dos órgãos policiais de fronteira dos Estados Unidos.
As causas da emigração devem ser erradicadas sem repressão, destacou.
Desde o último domingo, o governo dos Estados Unidos deportou cerca de 500 haitianos que estavam em um acampamento improvisado sob a ponte internacional que liga Ciudad Acuña (México) a Del Río (Texas), após uma passagem massiva de fronteira. Imagens do ataque de policiais a cavalo provocaram condenação internacional por sua brutalidade.
Nesta terça-feira, a Secretaria estadual de Proteção ao Cidadão do Haiti criticou o tratamento recebido por seus cidadãos e pediu às autoridades dos Estados Unidos que busquem soluções entre os governos envolvidos.
Por sua vez, um grupo de advogados haitianos sediados nos Estados Unidos anunciou sua intenção de abrir ações judiciais para impedir o que consideram expulsões sumárias.
Essa nação caribenha é a mais pobre da região e atravessa uma grave crise agravada pelos recentes acontecimentos naturais e políticos que, junto com a situação gerada pela pandemia de Covid-19, estão provocando o deslocamento de sua população.
Tradução: Carmen Diniz
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