Brasília, 4 dez (Prensa Latina) A cátedra José Martí foi inaugurada nesta segunda-feira (4) na Universidade de Brasília (UnB) na presença do embaixador cubano no Brasil, Adolfo Curbelo, de intelectuais, autoridades e estudantes do Centro de Estudos superiores.
Junto a uma plateia solidária e emocionada no campus universitário de Planaltina, Curbelo afirmou que a UnB sempre esteve próxima de Cuba, mesmo nos dias difíceis.
Aludiu à escultura do artista cubano José Villa Soberón, que é um veículo de expressão entre os povos localizado na entrada do estabelecimento de ensino.
Referiu-se à criação na ilha, há poucas semanas, da cátedra Paulo Freire, considerado um dos mais notáveis pensadores da história da educação mundial, tendo influenciado o movimento denominado pedagogia crítica.
Enfatizou que Martí é um paradigma de insurgência e resistência.
Lembrou que, quando o líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro, liderou o ataque ao quartel Moncada, no leste de Cuba, completavam-se 100 anos do nascimento de Martí, a quem declarou o autor intelectual do acontecimento.
Curbelo garantiu que o programa Moncada é essencialmente martiano, de justiça social, de independência e disse que a Revolução Cubana tem raízes martianas.
Destacou que para “compreender Cuba é preciso compreender Martí”, um homem de ação que deu a vida e não ficou de fora da guerra que organizou, assim como conquistou o respeito dos generais Antonio Maceo e Máximo Gómez.
“Não há nada que Martí não tenha falado, se você quer entender a relação entre os Estados Unidos e Cuba, é preciso recorrer a José Martí”, argumentou.
Segundo o embaixador, o ensaio Nossa América, de Martí, é essencial para compreender a vocação latino-americana, fundamental para compreender a relação entre os Estados Unidos e a América.
Ele observou que a cátedra ajudará a fortalecer a amizade entre nossos povos e a identificar soluções entre nós. “Acreditamos que pode ser um ponto a partir do qual se defenderá a integração”, frisou.
A veterana ativista Dora, como é conhecida a integrante do Núcleo de Estudos Cubanos (NesCuba), disse estar feliz com o nascimento de uma cátedra que está em construção desde 2008 e, na ocasião, foi apresentado o livro Nuestra América em edição bilíngue, de sua coautoria.
Durante a noite foi mencionada a ideia da universidade colorida que antes era um sonho, como metáfora para dizer que todas as raças e classes sociais estavam representadas, principalmente as mais desfavorecidas. A cátedra José Martí da UnB se projeta como um espaço dinâmico de produção e socialização do conhecimento buscando tecer o pensamento do Herói Nacional de Cuba como memória e atualidade.
https://www.prensa-latina.cu/2023/12/04/inauguran-catedra-jose-marti-en-universidad-de-brasilia
Tradução/Edição: Carmen Diniz/ Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba e às Causas Justas
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Bravo, Martí es el más Universal de los cubanos, por eso Fidel fue su mejor discípulo. A Martí lo llevamos en el corazón
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