OBAMA, DEVOLVE A ANA !
Por parte de Miriam Montes-Mock
Boa noite
Agradeço á Brigada Juan Rius Rivera, ao Comitê de Solidariedade com Cuba e a todos os companheiros e companheiras que colaboraram para organizar o evento "Porto Rico homenageia Fidel".
Em nome da Mesa de Trabalho por Ana Belén Montes em Porto Rico envio minhas condolências à família do Comandante Fidel Castro, assim como ao povo cubano, diante da perda de um dos maiores revolucionários de todos os tempos que nos deu Cuba ao mundo inteiro.
Me inspirou uma citação do Comandante Castro, que me parece ressalta o que estamos sentindo esta noite e o que, certamente, seguiremos assistindo. Em 20 de julho de 1996 Castro se inspirou nas palavras de Betances ao pronunciar que "Os homens passam, os povos ficam; os homens passam, as ideias ficam".
Há mais de seis décadas começou a surgir na mente inquieta daquele que se converteria em seu principal gestor, a ideia de uma revolução que daria lugar a uma sociedade soberana, mais justa e mais igualitária. Anos depois, Ana Belén Montes compreendeu o direito que devem ter todos os povos de escolherem seu próprio sistema de governo, seus próprios princípios fundamentais e seus próprios líderes. E defendeu a faculdade de Cuba de se governar a si mesma longe dos domínios da ação estadunidense.
Ana Belén amou Cuba. Amou Cuba lutadora. Cuba resistente aos embates do imperialismo. Cuba que forjava seu destino com braço forte de seus próprios princípios. Amou sua gente generosa e simples. Amou a inteligência de seus dirigentes, a fibra moral que iluminava um caminho pouco conhecido. Mas acima de tudo, amou os fundamentos de respeito e tolerância entre os povos, e desejou com todas as suas forças que Cuba fosse tratada com dignidade. O ideal de Ana Belén Montes se enraizou em sua consciência e não pôde se tornar cúmplice de um sistema injusto e agressor.
Hoje, ao homenagear a perseverança de um indiscutível revolucionário e valorizar suas façanhas, não posso deixar de recordar Ana Belén, que resiste em uma prisão uma condenação de vinte e cinco anos por proteger o povo cubano das políticas hostis do governo estadunidense. As mesmas que seis décadas antes, o jovem Fidel enfrentava com valentia.
Em um 25 de julho de 1953 o povo cubano se defendeu com o assalto ao quartel de Moncada de Santiago de Cuba.Fidel Castro resistiu 76 dias encerrado em uma cela solitária como castigo pela sua luta. Ao sair em liberdade pronunciou as seguintes palavras:
" Sei que o cárcere será duro como nunca foi para ninguém, cheio de ameaças, de ruim e covarde ira, mas não o temo como não temo a fúria do tirano miserável que tirou a vida de 70 irmãos meus".
Atualmente dois dos nossos, Ana Belén Montes e Oscar López Rivera sofrem injustas condenações e, cárceres norte-americano. Aqueles que detém o poder nos sistemas penais federais querem dobrá-los, desumanizá-los, privá-los de uma vida inteira, destruir sua paixão pelas causas justas. No entanto, não conseguem.
Porque eles, Ana Belén e Oscar carregam no coração a semente poderosa que impulsiona a construção de sociedades emancipadas.
Com razão o Comandante Fidel Castro pronunciou, como quem vaticina a inevitável morte física dos homens e das mulheres, aquilo que nunca morre. Disse - e o cito:
"É que quando os homens levam na mente um mesmo ideal, nada pode silenciá-los, nem as paredes de um cárcere, nem a terra dos cemitérios, porque uma mesma recordação, uma mesma alma, uma mesma ideia, uma mesma consciência e dignidade os consola a todos".
Que vivam para sempre os mais nobres princípios de justiça e dignidade para todos os povos !
VENCEREMOS !!!
Agradeço á Brigada Juan Rius Rivera, ao Comitê de Solidariedade com Cuba e a todos os companheiros e companheiras que colaboraram para organizar o evento "Porto Rico homenageia Fidel".
Em nome da Mesa de Trabalho por Ana Belén Montes em Porto Rico envio minhas condolências à família do Comandante Fidel Castro, assim como ao povo cubano, diante da perda de um dos maiores revolucionários de todos os tempos que nos deu Cuba ao mundo inteiro.
Me inspirou uma citação do Comandante Castro, que me parece ressalta o que estamos sentindo esta noite e o que, certamente, seguiremos assistindo. Em 20 de julho de 1996 Castro se inspirou nas palavras de Betances ao pronunciar que "Os homens passam, os povos ficam; os homens passam, as ideias ficam".
Há mais de seis décadas começou a surgir na mente inquieta daquele que se converteria em seu principal gestor, a ideia de uma revolução que daria lugar a uma sociedade soberana, mais justa e mais igualitária. Anos depois, Ana Belén Montes compreendeu o direito que devem ter todos os povos de escolherem seu próprio sistema de governo, seus próprios princípios fundamentais e seus próprios líderes. E defendeu a faculdade de Cuba de se governar a si mesma longe dos domínios da ação estadunidense.
Ana Belén amou Cuba. Amou Cuba lutadora. Cuba resistente aos embates do imperialismo. Cuba que forjava seu destino com braço forte de seus próprios princípios. Amou sua gente generosa e simples. Amou a inteligência de seus dirigentes, a fibra moral que iluminava um caminho pouco conhecido. Mas acima de tudo, amou os fundamentos de respeito e tolerância entre os povos, e desejou com todas as suas forças que Cuba fosse tratada com dignidade. O ideal de Ana Belén Montes se enraizou em sua consciência e não pôde se tornar cúmplice de um sistema injusto e agressor.
Hoje, ao homenagear a perseverança de um indiscutível revolucionário e valorizar suas façanhas, não posso deixar de recordar Ana Belén, que resiste em uma prisão uma condenação de vinte e cinco anos por proteger o povo cubano das políticas hostis do governo estadunidense. As mesmas que seis décadas antes, o jovem Fidel enfrentava com valentia.
Em um 25 de julho de 1953 o povo cubano se defendeu com o assalto ao quartel de Moncada de Santiago de Cuba.Fidel Castro resistiu 76 dias encerrado em uma cela solitária como castigo pela sua luta. Ao sair em liberdade pronunciou as seguintes palavras:
" Sei que o cárcere será duro como nunca foi para ninguém, cheio de ameaças, de ruim e covarde ira, mas não o temo como não temo a fúria do tirano miserável que tirou a vida de 70 irmãos meus".
Atualmente dois dos nossos, Ana Belén Montes e Oscar López Rivera sofrem injustas condenações e, cárceres norte-americano. Aqueles que detém o poder nos sistemas penais federais querem dobrá-los, desumanizá-los, privá-los de uma vida inteira, destruir sua paixão pelas causas justas. No entanto, não conseguem.
Porque eles, Ana Belén e Oscar carregam no coração a semente poderosa que impulsiona a construção de sociedades emancipadas.
Com razão o Comandante Fidel Castro pronunciou, como quem vaticina a inevitável morte física dos homens e das mulheres, aquilo que nunca morre. Disse - e o cito:
"É que quando os homens levam na mente um mesmo ideal, nada pode silenciá-los, nem as paredes de um cárcere, nem a terra dos cemitérios, porque uma mesma recordação, uma mesma alma, uma mesma ideia, uma mesma consciência e dignidade os consola a todos".
Que vivam para sempre os mais nobres princípios de justiça e dignidade para todos os povos !
VENCEREMOS !!!
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