15 de set. de 2019

Encontro de solidariedade Venezuela-Cuba debaterá estratégias para resistir às agressões imperiais




Sob o lema Unidade, Consciência e Resistência, conferencistas e destacadas figuras intelectuais, nacionais e internacionais, comprometidas com as lutas libertárias dos povos participarão na próxima sexta-feira 20 e sábado 21 de setembro no  X Encontro Nacional de Solidariedade mútua Venezuela-Cuba, que se realizará na cidade de Cumaná, estado de Sucre.

O importante evento, organizado pelo Movimento Nacional de Amizade e Solidariedade Mútua Venezuela-Cuba, iniciará às 10:00 de sexta-feira e contará com a participação de 150 delegados nacionais e mais de 15 internacionais. 
Yhonny García Calles, coordenador do Movimento Nacional de Amizade e Solidariedade Mútua Venezuela-Cuba, explicou que o encontro servirá de espaço para a discussão de estratégias que permitam aos povos de Venezuela e Cuba resistir e fazer frente ao assédio incessante do governo de Estados Unidos contra as revoluções de ambos países.
 Destacou, ainda,  a importância da realização deste encontro histórico em um momento de conjuntura geopolítica em  que a administração da Casa Branca busca afetar a relação de intercâmbio e apoio bilateral entre a nação antilhana e o Governo Bolivariano. 

“Nós queremos destacar que as agressões que sofrem nossos povos serão combatidas na unidade de nossos povos e daí nossa consigna”, asseverou García, ao mesmo tempo em que assinalou a necessidade de debater estratégias que permitam enfrentar a atual ofensiva contrarrevolucionaria do imperialismo norte-americano, que tem recrudescido sua política hostil de bloqueio econômico, comercial e financeiro; bem como a crescente ameaça intervencionista de EEUU com o apoio de governos lacaios do continente. 

“\os que tentam hoje socavar a paz, através do sofrimento, da fome e das doenças, nos dobrar, equivocam-se ante o que significa a consciência que têm adquirido os povos, sobretudo o povo venezuelano e o povo cubano. O governo norte-americano não poderá com a resistência de nossos povos”, apontou.
García explicou ainda que do Encontro surgirá uma declaração final; bem como uma Agenda de Ação e Trabalho com um traçado de rota para acionar face ao próximo ano.

Um “exército de batas brancas”

“Nós devemos dizer claramente: aqui na Venezuela têm passado ao redor de 240 mil colaboradores cubanos que o único que têm feito é trazer saúde, trazer vida, educação e desporto”, manifestou.

Por último, assinalou que a referida colaboração tem beneficiado uma infinidade de venezuelanos e assegurou que essa é a razão pela qual se ataca o referido convênio, porque é sinônimo de solidariedade, bem-estar e vida para a cidadania.




Tradução : Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba

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