Os Estados Unidos tentaram de tudo para destruir a Revolução Cubana.
Por Pedro Monzon (*)
Desde o primeiro momento da Revolução, enfrentamos agressões terroristas nas cidades e infiltração de bandidos nas montanhas. Pouco depois, se iniciou a aplicação do bloqueio mais longo que qualquer nação jamais tenha sofrido. Seguiram-se ataques a nossas embarcações de pesca, agressões e assassinatos, desde a base naval estadunidense no território usurpado de Guantánamo; sabotagem a centros comerciais e industriais, invasão da Playa Girón; a promoção de travessias migratórias ilegais e perigosas, bombardeios a hotéis desde o mar e a colocação de explosivos em hotéis cubanos, que puseram fim à vida de um jovem italiano. Fizeram isto e muito mais, com o objetivo de aterrorizar a população, frear o desenvolvimento econômico do país, obrigar-nos a dedicar fundos volumosos à defesa nacional e desestimular o turismo.
Nos últimos anos, com a administração de Trump produziu-se um recrudescimento insólito e inédito do bloqueio e das agressões. Mais de 200 medidas contra Cuba foram empregadas por essa administração com o fim de frear absolutamente a entrada de divisas ao país, bloquear a entrada de petróleo, pôr fim à visita de cruzeiros turísticos a Cuba, limitar seriamente a entrada de voos e linhas aéreas dos EUA e proibir o envio de remessas dos cubanos residentes nos EUA a seus familiares em Cuba, entre outras muitas sanções injustas e extraterritoriais.
Adiciona-se que esta política genocida foi aguçada durante a pandemia, perigosa doença que tem sido criminosamente usada como uma ferramenta contra Cuba. Tudo o que eles fizeram teve o objetivo explícito de asfixiar definitivamente o país, prejudicar o povo e fazê-lo sofrer com a intenção deliberada de provocar sua insubordinação e pôr fim à Revolução.
Os cubanos têm resistido. Nenhuma nação do mundo poderia suportar semelhantes pressões durante tanto tempo. A única explicação são as convicções e os ideais do povo, que sustentam a unidade entre todos os cidadãos em torno do sistema socialista e do governo revolucionário.
Enquanto sofremos tais agressões pela maior e mais agressiva potência imperialista do mundo, Cuba tem cumprido com os seus ideais de independência e justiça social, que inclui o desenvolvimento de sistemas universais e gratuitos de educação, saúde, cultura, sistemas de segurança no trabalho e social, e tem erguido uma estrutura sofisticada de pesquisa, desenvolvimento e produção nos setores de biotecnologia e farmacêutico.
Esquivando-se, sempre que possível, dessas interferências onipresentes do bloqueio, o país acelerou o aprofundamento de todas as mudanças econômicas, organizacionais e legais factíveis para alcançar mais eficiência para na economia e ser capaz de sobreviver e progredir. Temos impulsionado processos que proporcionam a participação cada vez maior do povo em todas as decisões do estado e governo que incidem nos destinos do país, que teve um de seus momentos de grande relevância na promulgação da Constituição mais democrática da história, construída, discutida e aprovada em 2019 pela imensa maioria da população. Com essa própria vontade democrática se tem conseguido financiar com volumosos investimentos o controle da pandemia em Cuba, doença que por sua vez tem restringido criticamente os investimentos em divisa.
Tudo tem sido feito sob as condições deste assédio, de país sitiado. A política dos EUA contra Cuba sempre foi agressiva. Embora não seja declarado abertamente, se trata de uma guerra híbrida, cujo propósito tem sido diminuir e destruir nossa Revolução, que é caracterizada por seu profundo sentido de independência, defesa invariável da soberania e da autodeterminação nacional. Somos uma nação em que os princípios de justiça social respaldam a predominância de direitos humanos tangíveis, que não são palavras vãs; trata-se de feitos. Este sentido de justiça social explica também o sustentado apoio de Cuba a outros países em diferentes terrenos, sobretudo na saúde.
Milhares de médicos, enfermeiros e técnicos, apesar de nossas carências econômicas, continuam a fornecer serviços em lugares humildes e remotos do planeta e o Contingente médico Henry Reeve tem desempenhado um papel reconhecido no mundo no combate à pandemia de covid-19.
Agora, mais intensamente do que nunca e com os recursos e técnicas dos chamados golpes brandos, concebidas dentro dos manuais estadunidenses de guerras de quarta geração, trabalham incansavelmente para gerar divisões dentro da população e fomentar ações de protesto com a intenção de ter um impacto na mídia, especialmente fora de Cuba. Como parte do plano, com mentiras grotescas, tratam de confundir e manipular as pessoas incautas, referindo-se à necessidade de um suposto diálogo, que não é mais que disfarce para um verdadeiro monólogo agressivo.
Eles estão tentando construir uma oposição política interna em Cuba, que, apesar de muitos esforços desde os primeiros dias da Revolução, nunca conseguiram. O material humano que estão utilizando, está basicamente constituído por pessoas com antecedentes criminais, sem valores, sem dignidade , que em troca de dinheiro obedece às instruções dos Estados Unidos e de grupos terroristas apoiados e protegidos pelo próprio governo imperialista, que vivem, acima de tudo, em Miami. Todas essas afirmações estão documentadas de forma clara e verdadeira, e muitos dos testemunhos demonstrados provêm das próprias declarações desses indivíduos em mídias sociais.
Hoje, como resultado desta política yankee, um criminoso se converte, por obra e graça de alguns dólares, em adversário político. Será que a única opção que eles têm é organizar um partido de delinquentes? O certo é que um delinquente por ganhar alguns dólares sente que pode agir sem a punição das leis cubanas, devido ao apoio dos EUA. Eles estão absolutamente equivocados. São abundantes as declarações públicas de apoio a essas condutas antissociais de grupelhos por parte de funcionários e políticos do governo estadunidense que inclui o próprio secretário de Estado, Mike Pompeo, e o Encarregado de Negócios da Embaixada dos EUA em Cuba, assim como outros funcionários do governo Trump. Não há uma maneira mais clara de reconhecer a essência desses indivíduos que identificá-los com o apoio das pessoas genocidas e mentirosas como o Sr. Pompeo. Somente este fato deve ser um guia que nos permite tomar posições. A verdade está do lado de Pompeo?
A extrema direita dos cubanos-americanos nos EUA é parte desse mecanismo infernal. São eles que têm apoiado sempre o bloqueio, os que têm organizado e respaldado as agressões criminosas contra Cuba, os que advogam por uma invasão militar dos EUA, os que impedem as relações entre os cubanos emigrados e seus familiares na ilha; são eles que, inclusive, conseguiram uma proibição de remessas.
Cuba tem demonstrado em inúmeros programas de televisão e artigos ilustrativos que o grupo que tem detonado os últimos incidentes e tentou manchar a imagem do bairro de San Isidro em Havana, é composto de pessoas marginais e vulgares, que realizam manifestações públicas ofensivas e obscenas, e diminuem, sujam a bandeira cubana e outros símbolos patrióticos. Várias publicações dos próprios delinquentes e serviçais confirmam essas afirmações. Como eles atuam sob a proteção do governo dos EUA, acreditam que podem continuar a se comportar com absoluta desfaçatez, sem que haja consequências. “Meu presidente é Trump, não Díaz-Canel. Trump 2020″, afirmou um dos líderes”.
A Administração de Trump, no final de seu triste mandato, que deixou os Estados Unidos em franco isolamento, incluindo a proliferação extraordinária da pandemia, segue tentando destruir a Revolução Cubana. Estes incidentes são amostras de chutes no cadáver deste monstruoso governo imperialista.
Os jovens artistas e o povo cubano, em geral, têm feito manifestações públicas que reúnem dezenas de milhares de pessoas contra estas manipulações, porém a mídia oligárquica internacional, seguindo o roteiro da política estadunidense, esconde, silencia, e pelo contrário, amplia e glorifica as ações contrarrevolucionárias destes grupos minoritários que não são, em absoluto, representantes da vontade popular.
Por essa razão, tem sido muito importante o apoio de muitos amigos no mundo contra essas interferências grosseiras dos Estados Unidos em Cuba, incluindo os grupos de solidariedade e a imprensa alternativa brasileira, pelo que nós agradecemos muito.
Cuba vencerá!
(*) Cônsul Geral de Cuba em São Paulo
Traduzido por Maria Ivone Souza, presidente da ACJM e do núcleo do Cebrapaz na Bahia
Publicado em : https://www.resistencia.cc/parem-os-ataques-criminosos-dos-eua-cuba-vencera/
Original:
Deténganse las criminales agresiones de Estados Unidos. Cuba
vencerá.
Los Estados Unidos lo han probado todo para destruir la Revolución
Cubana. Desde el propio inicio de la Revolución, se enfrentaron agresiones
terroristas en las ciudades e infiltración de bandidos en las montañas; poco
después, se inició la aplicación del bloqueo más largo que nación alguna haya
sufrido jamás. Siguieron ataques a nuestras embarcaciones de pesca, agresiones
y asesinatos desde la base naval estadounidense en el territorio usurpado de
Guantánamo; el sabotaje a centros comerciales e industriales, la invasión por
Playa Girón; la promoción de travesías migratorias ilegales y peligrosas, bombardeos
a hoteles desde el mar y la ubicación de explosivos en hoteles cubanos, que
pusieron fin a la vida de un joven italiano. Han hecho esto, y mucho más, con
el fin de aterrorizar a la población, frenar el desarrollo económico del país,
obligarnos a dedicar fondos voluminosos a la defensa nacional y desestimular el
turismo.
En los últimos años, con la administración de Trump se ha
producido un reforzamiento insólito e inédito del bloqueo y las agresiones. Más
de 200 medidas contra Cuba han sido instrumentadas por esa Administración con
el fin de frenar absolutamente la entrada de divisas al país, bloquear la
entrada de petróleo, poner fin a la visita de cruceros turísticos a Cuba,
limitar seriamente la entrada de vuelos de líneas aéreas de EEUU y prohibir el
envío de remesas de los cubanos residentes en EE.UU. a sus familiares en Cuba, entre
otras muchas sanciones injustas y extraterritoriales. Agréguese que esta política genocida se
agudizó durante la pandemia, peligrosa enfermedad que criminalmente se ha utilizado como una
herramienta más contra Cuba. Todo lo que han hecho ha tenido el objetivo explícito
de asfixiar definitivamente al país, dañar al pueblo y hacerlo sufrir con la
intención deliberada de provocar su insubordinación y poner
fin a la Revolución.
Los cubanos hemos resistido. Ninguna nación en el mundo habría
podido soportar semejantes presiones durante tanto tiempo. La única explicación
son las convicciones e ideales del pueblo, que sustentan la unidad entre
todos los ciudadanos alrededor del sistema socialista y con el gobierno
revolucionario.
Mientras sufrimos tales agresiones por parte de la mayor y más
agresiva potencia imperialista del mundo, Cuba ha cumplido con creces con
sus ideales de independencia y justicia social, que incluyen el desarrollo de sistemas
universales y gratuitos de educación,
salud, cultura, seguridad laboral y social,
y ha erigido una estructura sofisticada de investigación, desarrollo y
producción en el sector de la biotecnología y la farmacéutica. Esquivando, cada vez que ha sido
posible, esas omnipresentes interferencias del
bloqueo, el país ha acelerado la profundización de todos los cambios
económicos, organizativos y legales factibles para lograr más eficiencia en la
economía y poder sobrevivir y progresar. Hemos impulsado procesos que propician
la participación, cada vez mayor, del pueblo en todas las decisiones del Estado
y gobierno que inciden en los destinos del país, lo que tuvo uno de sus momentos cimeros en la
promulgación de la Constitución más democrática de la historia, construida,
discutida y aprobada en 2019 por la inmensa mayoría de la población. Con esa
propia voluntad democrática, se ha logrado financiar con voluminosos gastos, el
control de la pandemia en el Cuba, enfermedad que, a su vez, ha frenado
críticamente los ingresos en divisa.
Todo se ha hecho en condiciones de este permanente asedio, de país
sitiado. La política de EEUU contra Cuba ha sido siempre agresiva. Aunque no
declarada abiertamente, se trata de una guerra hibrida, cuyo propósito ha sido doblegar
y destruir a nuestra Revolución, que se caracteriza por su profundo sentido de
independencia, defensa invariable de la soberanía y de la autodeterminación
nacional. Somos una nación en la que los principios de justicia social
respaldan el predominio de derechos humanos tangibles, que no constituyen
palabras hueras; se trata de hechos. Ese sentido de la justicia social explica también
el sostenido apoyo de Cuba a otros países en diferentes terrenos, sobre todo en
el de la salud. Miles de médicos, enfermeras y técnicos, a pesar de nuestras carencias económicas, han
continuado dando servicios en lugares humildes y remotos del planeta y el
contingente medico Henry Reeve ha desempeñado un papel reconocido en el mundo
en el combate de la epidemia de la COVID 19.
En estos momentos, con más intensidad que nunca y con los recursos
y técnicas de los llamados golpes blandos, concebidos dentro de los manuales
estadounidenses de Guerras de Cuarta Generación, trabajan incansablemente
por generar divisiones dentro de la población y propiciar acciones de
protesta con la intención de que tengan impacto mediático, sobre todo fuera de
Cuba. Como parte del plan, con gruesas mentiras, tratan de confundir y enrolar
a personas incautas, refiriéndose a la necesidad de un pretendido dialogo, que,
no es más que un disfraz para un verdadero monologo agresivo
Están intentando construir una oposición política interna en Cuba,
lo que, a pesar de muchos esfuerzos desde los primeros días de la Revolución,
nunca han logrado. El material humano que están utilizando esta, básicamente, constituido por personas con antecedentes
delictivos, sin valores, ni dignidad, que a cambio de dinero obedecen las instrucciones
de los Estados Unidos y de grupos terroristas
aupados y protegidos por el propio gobierno imperial, que habitan, sobre todo,
en Miami. Todas estas afirmaciones están documentadas de forma clara y veraz, y muchos de los testimonios demostrativos
provienen de las propias declaraciones de estos individuos en las redes
sociales.
Hoy por hoy, como resultad de esta política yanqui, un delincuente
se convierte, por obra y gracia de unos cuantos dólares, en un opositor político.
¿Será que la opción única que les ha quedado es organizar un
partido de delincuentes? Lo cierto es
que un delincuente por ganarse algunos dólares siente que puede actuar sin el
castigo de las leyes cubanas, debido a que tiene el respaldo de EE.UU. Se
equivocan absolutamente. Son abundantes
las declaraciones públicas de apoyo a estas conductas antisociales de
grupúsculos por parte de funcionarios y políticos del gobierno de Estados Unidos
que incluyen al propio secretario de Estado, Mike Pompeo y al Encargado de
Negocios de la Embajada de EE.UU. en Cuba, así como a otros funcionarios del gobierno
de Trump. No hay manera más clara de reconocer la esencia de estos individuos
que identificándolos con el apoyo de personas genocidas y mentirosas como el Sr. Pompeo. Solamente este hecho debe
ser una guía que nos permita tomar posiciones. ¿La verdad está del lado de
Pompeo?
La extrema derecha de los cubano-americanos en EE.UU. es parte
de este mecanismo infernal. Son ellos los que han apoyado siempre el bloqueo,
los que han organizado y respaldado las agresiones criminales contra Cuba, los
que abogan por una invasión militar de EE.UU., los que impiden las relaciones
entre los cubanos emigrados y sus familiares en la isla; son ellos los que,
incluso, lograron la prohibición de las remesas.
Cuba
ha demostrado en innumerables programas de televisión y artículos ilustrativos que
el grupúsculo que ha detonado los últimos incidentes y esta tratado de manchar la imagen del barrio
de San Isidro en La Habana, está integrado por personas marginales y vulgares,
que realizan manifestaciones públicas ofensivas y obscenas, y denigran, ensucian la bandera
cubana y otros símbolos patrios. Varias publicaciones de los propios
delincuentes y acólitos confirman estas afirmaciones. Como actúan bajo la
protección del gobierno de Estados Unidos, creen que
pueden continuar comportándose con absoluta desfachatez, sin que ello tenga consecuencias. “Mi
presidente es Trump, no Diaz Canel.
Trump 2020” afirmó uno de sus cabecillas.”
La Administración de Trump, al término de su célebremente triste mandato, que ha dejado en
franco descalabro a los Estados Unidos, incluida la proliferación extraordinaria
de la pandemia, sigue intentando destruir a la Revolución Cubana. Estos incidentes
son muestras del pataleo in articulo
mortis de este monstruoso gobierno imperial.
Los artistas jóvenes y el pueblo cubano, en general, han venido
haciendo demostraciones públicas que reúnen a decenas de miles de personas
contra estas manipulaciones, pero los medios oligárquicos internacionales,
siguiendo el guion de la política estadounidense, lo esconden y, por el
contrario, magnifican y glorifican las
acciones contrarrevolucionarias de esos grupúsculos minoritarios que no son, en
lo absoluto, representativos de la voluntad popular
Por
esta razón ha sido muy importante el apoyo de muchos amigos en el mundo contra
esas interferencias groseras de Estados Unidos en Cuba, incluyendo a grupos de
solidaridad y la prensa alternativa brasileña, lo que agradecemos mucho.
¡Cuba vencerá!
Nenhum comentário:
Postar um comentário