O Ministro de Relações
Exteriores de Cuba Bruno Rodríguez Parrilla denunciou hoje as novas declarações do
presidente brasileiro Jair Bolsonaro contra a cooperação
médica da Ilha, que prestou serviços no gigante sul-americano como parte do
programa Mais Médicos
Em sua conta oficial no Twitter, o chefe da diplomacia cubana
declarou: “Bolsonaro ataca novamente a cooperação médica cubana, que é exemplo
de solidariedade e altruísmo. Os fatos desmentem
o presidente: + de 113 milhões de brasileiros atendidos por cubanos em
#MaisMedicos, em + de 3 mil 600 municípios, deles + de 700 tiveram médico pela
primeira vez em sua história.”
Os médicos cubanos
prestaram serviço de saúde no Brasil desde o ano 2013 até sua retirada do
programa no final do 2018, devido às condições impostas pelo recém eleito
presidente Bolsonaro.
Na atualidade, milhões de brasileiros continuam sem acesso aos
serviços de saúde devido à suspensão de um programa que levou doutores cubanos a áreas rurais e perigosas, onde em muitos casos
nunca tinha chegado essa atenção.
(Com informação de ACN)
http://www.cubadebate.cu/noticias/2019/08/03/canciller-cubano-rechaza-declaraciones-de-bolsonaro-contra-los-medicos-de-la-isla/?fbclid=iwar0dnhpnpisw7ynt6qou6cusvyznhvwppwcxaajlekff-mdcfxnhgkgsux8#.XUWNIPJKjIV
Díaz-Canel: Presidente Bolsonaro mente mais uma vez
Havana, 3 ago.— O presidente
cubano Miguel Díaz-Canel Bermúdez chamou de mentiroso e servil seu homólogo do
Brasil, Jair Bolsonaro, e assinalou que suas calúnias vulgares jamais poderão enganar o
povo brasileiro.
Em sua conta no Twitter o
mandatário da maior das Antilhas respondeu a Bolsonaro, que fez ofensivas
declarações contra os profissionais cubanos da saúde que participaram na Missão
Mais Médicos, de 2013 a 2018.
“O Presidente Bolsonaro mente
uma vez mais. Vergonhoso seu servilismo aos #EEUU. Suas vulgares calúnias
contra #Cuba e o programa #MaisMedicos jamais poderão enganar o irmão povo
brasileiro, que bem sabe da nobreza e humanidade da cooperação médica cubana. #SomosCuba”,
deixou registrado na rede social.
Este programa foi implementado
pela então presidenta Dilma Rousseff, através de um convênio com a Organização Pan-americana
da Saúde que incluiu o pessoal da saúde
da maior das Antilhas, e chegou fundamentalmente às camadas mais humildes do
Brasil, incluídos os lugares mais recônditos, perigosos e desprotegidos.
Cuba retirou seus mais de oito
mil médicos ante as calúnias vertidas por Bolsonaro mal foi eleito, e desde então a população
beneficiada por Mais Médicos ficou sem essa cobertura de saúde, ainda que tenham
sido tentadas substituições por outros programas, que têm sido mais
demagogia que realidade.
Em tuites anteriores o
chanceler cubano Bruno Rodríguez Parrilla também respondeu às calunias do mandatário, quando
escreveu : “Bolsonaro ataca novamente a cooperação médica cubana, que é exemplo
de solidariedade e altruísmo. Os fatos desmentem o presidente: + de 113 milhões
de brasileiros atendidos por cubanos em #MaisMedicos, em + de 3 mil 600
municípios, deles + de 700 tiveram médico pela primeira vez em sua história.”
Depois na própria rede social
assinalou: “O Presidente Bolsonaro #Brasil reconhece ser racista, sexista,
homófobo e admirador da ditadura militar. Deveria se ocupar da corrupção em sua
família, governo e sistema de justiça.
Respeite #Cuba e a seus
profissionais da saúde que têm feito mais pelo brasileiros q vocês”.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirQuem escreveu o comentario àcima fui eu, Hilda Dias
ExcluirO comentário acima foi escrito por mim: Hilda Dias e não por Fernanda.
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