Washington.- O Governo do presidente
Donald Trump destinou desde seu começo em 20 de janeiro de 2017 mais de 22
milhões de dólares para projetos de subversão que mantém hoje contra Cuba.
Segundo o site Cuba Money Project, o Departamento de Estado e a Agência de Estados
Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid, pela sigla em inglês)
gastaram com tal finalidade 22 milhões 93 mil 43 dólares.
A cifra total, precisou a fonte,
inclui dois milhões 762 mil 161 dólares para programas de migrantes na base
naval norte-americana de Guantánamo, um enclave no oriente cubano contra a
vontade do povo e das autoridades da ilha caribenha.
Também aparecem dois milhões 533 mil
701 e 162 mil 618 dólares para administração e vigilância, e iniciativas de instalações
em Havana, respectivamente.
O Departamento de Estado relatou os
nomes de organizações que receberam um milhão 320 mil 804 dólares da Fundação
Nacional para a Democracia (NED), ressaltou Cuba
Money Project.
Chamou atenção, além disso, que a
Usaid não divulgou os nomes dos grupos que se beneficiam de um pagamento adicional
de 206 mil 535 dólares.
Tal entidade, acrescentou, gastou 721
mil 126 dólares em uma categoria chamada ‘Empresa’, e anotações em um arquivo
de Excel mostram que a Fundação da Família Bacardí e Canyon Communications
receberam 288 mil 283 e 273 mil 580 dólares desses fundos.
Assim, 159 mil 263 dólares pertencentes
à ‘Empresa’ se destinaram a programas do governo e da sociedade civil sem o revelar.
Cuba Money Project expôs que 14
milhões 386 mil 98 dólares foram para 42 organizações que operam dentro da
faixa de projetos da denominada ‘promoção da democracia’.
Os três maiores receptores de
recursos nesse caso foram o Instituto Republicano Internacional, a Fundação Pan-americana
de Desenvolvimento e o Grupo de Apoio à Democracia.
Em março passado o portal digital
citou dados difundidos pela NED, os quais demonstraram que em 2018 gastou
quatro milhões 643 mil 525 dólares em subvenções relacionadas com Cuba, um
aumento de 22 por cento em comparação com os mais de três milhões 814 mil
reportados em 2017.
Além disso, Cuba Money Project
divulgou neste mês que o Departamento de Estado planeja gastar mais de um milhão
de dólares para capacitar o que denominou como ‘uma nova geração de líderes
independentes’ em Cuba.
Tal programa foi qualificado pelo
embaixador da ilha nos Estados Unidos, José Ramón Cabañas, como uma tentativa
de ‘produzir Guaidós cubanos’, em referência a Juan Guaidó, o deputado da
Assembleia Nacional que se autoproclamou
presidente de Venezuela em janeiro
passado, com o apoio de Washington. (PL)
E tem mais :
A declaração da Usaid, tornada pública na última segunda-feira, reitera as falácias de sempre contra a colaboração médica cubana e nada de novo contribui para o discurso imperial.
A «caçada» que a USAID pretende desencadear contra missões médicas cubanas no exterior e contra os serviços de saúde na Ilha segue a rota delineada pelo Departamento de Estado dos EUA, em 20 de junho, para adicionar Cuba à sua lista negra de países que permitem o tráfico de seres humanos. Que lista seria então colocada em um país que persegue outro para salvar vidas?
O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, de sua conta no Twitter, denunciou fortemente a campanha de mentiras contra a Ilha maior das Antilhas: «EUA não tem autoridade, nem moral, recorre sistematicamente a mentiras e difamações», e sobre o valor da colaboração médica cubana enfatizou que «é um exemplo de solidariedade, humanidade e cooperação nobre e legítima entre os países do Sul».
Foto: Enrique Ubieta Gómez
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