29 de jan. de 2020

Ex-presidente do Brasil defende colaboração médica de Cuba - PrensaLatina 29-01-2020

Brasília, 29 de janeiro de 2020 – O Ex-presidente brasileiro Fernando Collor de Mello defendeu hoje a colaboração médica internacional de Cuba, um dos alicerces da ilha caribenha em suas relações com o mundo.

“Creio que o ‘Mais Médicos’ no Brasil demonstrou o valor deste programa de saúde que teve um resultado bem sucedido e ofereceu inúmeros benefícios para o nosso povo” declarou em entrevista exclusiva à Prensa Latina o político mais jovem a assumir a presidência  (15 de março de 1990) na história desse gigante sul americano.

Insistiu em que o projeto, criado em 2013 no governo da presidente Dilma Roussef “teve ótimos resultados na atenção à saúde que requeria o povo brasileiro assim como uma atenção  social.  Foi algo extraordinário” resaltou o ex-mandatário (1990-1992)

Avaliou que o “Mais Médicos” demonstrou “ um avanço no combate contra males que esse povo padecia e também um avanço nas relações humanitárias  do Brasil, de Cuba e para o  resto do mundo”.

Apesar dos fatos, da solidariedade, amor e altruísmo dos doutores cubanos, em 14 de novembro de 2018  Cuba decidiu não mais participar dos Mais Médicos pelos questionamentos e declarações desrespeitosas do então presidente eleito Jair Bolsonaro sobre os profissionais da Ilha.

Para Collor de Mello, foi uma atitude muito precipitada, para dizer o mínimo, do atual presidente (Bolsonaro). Uma atitude, segundo meu critério, que precisa ser revista”.
Ao final, o ex-governante defendeu que “os médicos cubanos possam voltar ao Brasil e continuar com seu trabalho bem sucedido, sem precedentes, a favor da saúde dos  brasileiros “

“Os povos da Nossa América e do resto do mundo sabem que sempre poderão contar com a vocação humanista e solidária de nossos profissionais” assinalou uma nota do Ministério da Saúde Pública de Cuba naquele momento do encerramento da colaboração.

Como participação do Mais Médicos, a pasta da Saúde revelou que cerca de 20 mil colaboradores cubanos atenderam a 113 milhões 359 mil pacientes em cerca de 600 municípios “chegando a cobrir dessa forma, um universo de até 60 milhões de brasileiros”
Segundo autoridades da Ilha, atualmente a assistência médica cubana está presente em 65 países com quase 30 mil colaboradores.




Por: Oswaldo Cardosa Saman

Tradução  : Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba.(em 29-01-2020)






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