17 de jan. de 2020

#NoMasBloqueo Brasil e Cuba em 2020: amigos ou inimigos?

Hoje é dia 17: dia de tuitaço !


Em épocas difíceis como a que estamos vivendo, a opinião de um representante de Cuba em relação aos dois países trata de mostrar que os laços são mais fortes que os desmandos que vivemos. 


Para o cônsul-geral de Cuba em São Paulo, Embaixador Pedro Monzón, situações passageiras não quebram laços estreitos como os existentes entre o Brasil e Cuba desde o restabelecimento de relações diplomáticas, em 1986
Brasil e Cuba 
            
247 - "A amizade   entre nações não se define a partir de incidentes conjunturais. Sua origem e seu desenvolvimento residem na comunidade de traços essenciais e nas relações mantidas com o tempo, que dão lugar a vínculos estreitos —e que não podem ser quebrados por situações passageiras. É este o caso das relações entre Cuba e Brasil", escreve o Embaixador Pedro Monzón, cônsul-geral de Cuba em São Paulo, em artigo publicado nesta sexta-feira (17) na Folha de S.Paulo.  
Monzón relaciona uma série de fatores sociais, econômicos, políticos e culturais que unem Cuba e Brasil. "Une-nos a dolorosa historia do colonialismo, a escravidão, lapsos de tiranias e um sentido profundo de justiça e independência. As rupturas políticas, como sucedeu a partir de 1964, durante a ditadura no Brasil, não alcançaram os sentimentos do povo e foram historicamente efêmeras e superficiais. De fato, Cuba, mesmo naquela época, se constituiu em um caloroso refúgio para perseguidos pela repressão, brasileiros que se sentem eternamente gratos".  
O texto enfatiza "o esforço médico solidário de Cuba, que tocou cedo a terra brasileira quando, depois de atender a 25 mil crianças afetadas pelas radiações em Chernobil, submeteu a tratamentos médicos, também gratuitamente, dezenas de lesionados pelo grave acidente radioativo de Goiânia, em 1987".   Monzón lembra que "Cuba trabalhou para trasladar ao Brasil destacadas e múltiplas conquistas que incluíram vacinas vitais e outros produtos exclusivos de nossa biotecnologia".   
O Embaixador destaca o "célebre programa Mais Médicos", assinalando que este "atraiu ao Brasil mais de 11 mil médicos e pessoal da área da saúde cubanos, permitiu estabelecer relações muito humanas entre nossos povos, nas quais a solidariedade, a bondade e o profissionalismo foram protagonistas fundamentais".   

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