#CubaSalva #BloqueioMata
21 de
março de 2020 11:03:57
Um grupo de economistas
estadunidenses pediu ao Governo dos Estados Unidas para levantar imediatamente as
medidas coercitivas unilaterais impostas a países como Venezuela, Cuba e Irã,
entre outros, informou Telesur.
Os economistas destacam que a
solicitação tenta evitar o aumento do número de vítimas mortais nas nações ante
a situação de expansão do coronavirus (Covid-19), que já afeta a mais de
200.000 pessoas a escala mundial.
«Esta política é desmesurada e
flagrantemente contra o direito
internacional. Ainda pior, agora está alimentando a epidemia de coronavirus. É
imperativo que Estados Unidos levante estas sanções imorais e ilegais para
permitir que Irã e Venezuela enfrentem a epidemia da maneira mais efetiva e
rápida possível», expressou o professor e diretor do Centro para o
Desenvolvimento Sustentável de Columbia Universidade, Jeffrey Sachs.
Sachs assinala que a única função
das medidas coercitivas de EE.UU. contra estas três nações é a de «pressionar a
esses governos ao induzir um sofrimento generalizado».
O chanceler de Venezuela, Jorge
Arreaza através de sua conta twitter expressou seu apoio ao trabalho especial
sobre o tema da pandemia do Coronavirus do Centro de Investigação Econômica e
Política (CEPR).
Por sua vez, outros economistas
advertem que as medidas unilaterais freiam a capacidade das nações para atender
a situação da pandemia, que tem tirado a vida de mais de 9.000 pessoas.
"Não há dúvida de que as
sanções têm afetado a capacidade do Irã para conter o foco, o que por sua vez
provocou mais infecções e possivelmente a propagação do vírus para além das
fronteiras do Irã", declarou o codiretor do CEPR, Mark Weisbrot.
Para Dean Baker, principal economista
de CEPR, a melhor ajuda humanitária que pode prestar Washington a estes
países é levantar as medidas coercitivas que na Venezuela, por exemplo, tem
gerado perdas milionárias de mais de 140.000 milhões de dólares.
Também tem diminuído a
capacidade para a aquisição de financiamento, insumos médicos e alimentos para
atender à maioria dos venezuelanos acrescentou Baker.
“Em uma época de crise, com dezenas
de milhões de pessoas nos países afetados em risco de contrair a doença e
possivelmente morrer dela, a única resposta humanitária razoável é suspender as
sanções até que passe a ameaça”, sentenciou o economista.
Tradução: Comitê Carioca e Solidariedade a Cuba
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