Estamos – todos nós – enfrentando uma
pandemia de nome coronavirus e só se fala disso nas redes sociais, jornais e
mídia em geral. Esse vírus que aparece inicialmente na China e se espalha pelo
mundo em alta velocidade encontra ainda naquele país um medicamento que o
combate fortemente com ótimos resultados nas pessoas doentes por lá: o
Interferon Alfa-2B . Com ele, cerca de 1500 chineses obtém alta nos hospitais.
O medicamento foi criado nos laboratórios chineses- cubanos. Além disso, Cuba trabalha intensamente na
pesquisa de uma vacina contra o vírus que vai imunizar as pessoas contra a
doença.
Nenhum – nenhum
– país ‘desenvolvido ‘ forneceu à China qualquer medicamento para combater
a doença; Imagine-se quantos milhões de
dólares os países centrais usam em pesquisas bioquímicas inclusive para guerras
bacteriológicas que são realizadas. E nenhum desses países pôde contribuir com
o combate ao vírus. A ajuda (para o mundo todo) vem, dessa forma, de um país
pobre. É o caso de se perguntar qual é a
diferença entre as pesquisas. A explicação básica e muito simples está no
incentivo estatal na questão de saúde em Cuba. A educação e a saúde são os
pontos principais em Cuba desde a Revolução Cubana em 1959. Para esses setores
é investido grande parte do orçamento do país, que não
significa alta porcentagem de dólares se comparado com os países centrais.
Além de toda
essa dificuldade há uma bloqueio
genocida imposto a Cuba há quase 60 anos pelos EUA. Por meio desse bloqueio que
não tem comparação com qualquer medida do tipo no mundo, ou seja, não existe no
mundo nenhum país que tenha sofrido medida tão dura, duradoura e cruel por
parte de outra nação. O império mais
poderoso do mundo atual segue bloqueando uma pequena ilha que jamais atacou
qualquer país. Com isso, qualquer produto ou mercadoria que conte com 10% de
componente norte-americano não pode ser adquirido por Cuba. Da mesma forma,
qualquer produto que contenha 10% de componente cubano não pode entrar em
território norte-americano. São medidas que impedem Cuba de seguir, por exemplo,
com pesquisas, que impedem também importação de medicamentos de outros
laboratórios, enfim, que impedem o país de progredir em pesquisas em geral para
o bem do seu povo e de outros povos como agora estamos testemunhando.
Apesar de
tudo é Cuba que vem socorrer os seres humanos nesta nova crise epidêmica e que
chega sem aviso prévio. Dentre mais de 30 medicamentos analisados pelo governo
chinês, o cubanos foi o mais eficaz chegando à cura de mais de mil pacientes no
país. Na verdade o medicamento foi criado em um convênio com uma indústria
chinesa e com tecnologia cubana. Esta tecnologia foi que permitiu a fabricação
do remédio. Por isso a importância de convênio entre os países buscando o bem
estar dos povos e soluções de seus problemas.
Tudo isso nos
ensina sobre a importância das pesquisas, dos investimentos em saúde pública e
especialmente nas universidades que são as instituições que para isso existem.
Um problema que muitos países centrais sequer discutem. Enquanto o capital
avança sobre tudo que é público na tentativa permanente de obter cada vez mais
lucros, esse episódio é de grande importância para qualquer ser humano, uma vez
que prova a importância da preservação da vida frente à especulação permanente
de países que só investem em lucros e cirandas financeiras em geral. Não é
preciso ir muito longe para ver um exemplo..... Cuba é um exemplo concreto de
como “um mundo melhor é possível” – e necessário – como bem dizia o Comandante.
E é possível. Por um momento se pode imaginar como poderia ser diferente a realidade sem um bloqueio e Cuba. Os
avanços que se pode alcançar com uma política menos cruel e menos gananciosa.
Cuba dá o
exemplo o mundo. Não somente com o coronavirus. Seus cerca de 30 mil agentes de
saúde se espalham pelo mundo nas condições mais precárias, combatendo Ebola na
África, auxiliando vítimas de
terremotos, furacões , de intempéries da natureza em mais de 65 países pelo
mundo; e mesmo assim o país segue sendo
criminalizado, caluniado, bloqueado. É preciso divulgar a verdade. Não se trata
de defender Cuba – até porque o país não precisa disso – mas porque nós
precisamos. Precisamos da verdade e de (re)aprender a humanizar as relações. Um país que se preocupa mais com
seu povo (e com outros povos) do que com investimentos e “crescimento
econômico” é um país que merece respeito porque atende ao que normalmente se
chama direitos humanos. Além da
colaboração médica espalhada pelo mundo, a contribuição cubana em medicamentos
é muito grande. O medicamento Heberprot – P
de eficácia já comprovada pela OMS impede a amputação de pés diabéticos
e ainda não foi aprovada a entrada no Brasil pela ANVISA provavelmente em razão
da procedência .Para que se tenha uma ideia, a OMS considera a índice de 12%
dos casos de amputação. Em Alagoas, p. ex. o índice é de 60%. Absolutamente
evitáveis. Vacina contra o câncer de pulmão, medicamento para vitiligo, etc.
São muitas vitórias na área da saúde em um país bloqueado.
É inevitável
abordar o assunto do bloqueio contra Cuba porque sem ele se pode imaginar como
seria (será!) o desenvolvimento de um povo sem esse imenso obstáculo ao
desenvolvimento do país e de outros, por conseguinte. O fim do bloqueio significa mais vida, mais
saúde para todos. E o ser humano no centro das preocupações e das atenções.
Mas, esse Laboratorio é americano ?!
ResponderExcluirVERDADE
ResponderExcluirCuba e exemplo para saúde pública
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