Vivemos
um dos períodos difíceis da humanidade com uma pandemia que cresce a cada dia
de forma incontrolável matando milhares de pessoas sem escolher nações,
ideologias, cores ou classes sociais.
Algumas teorias a respeito da origem do problema, outras a respeito das
novas armas de guerra, governantes sensatos, governantes irracionais e
irresponsáveis. E, fato, temos um inimigo invisível . A humanidade tem um
inimigo invisível, à espreita. E, desgraçadamente, temos também os inimigos visíveis.
A falta de decoro,
educação, ética, humanidade por parte do atual inquilino da Casa Branca é
inaceitável. O país que se diz mais poderoso do mundo nada faz pelos povos –
especialmente pelos mais pobres. Imagine-se a contribuição que os EUA poderiam dar ao
mundo, à humanidade com seus recursos materiais e humanos caso um mínimo de
sensibilidade ali se instalasse. Não nos referimos aqui ao povo estadunidense
que já mostrou em outras ocasiões sua solidariedade com outros povos. Muitos
ainda o fazem. Aqui o repúdio é ao governo estadunidenses e suas mega
corporações que estão na verdade no alto
da pirâmide do poder e do dinheiro.
Que não queiram usar seus recursos de forma
solidária, é uma opção que têm. O que repudiamos aqui é o centro desse poder
usar calúnias e mentiras contra outros países.
Instigar os países a não aceitar a ajuda médica e solidária de Cuba no
combate ao Covid-19 é imoral. A cooperação cubana é reconhecida em todo o
mundo, nada pede em troca e recebe estímulo e gratidão por onde passa. Essa
declaração do governo dos EUA traz prejuízo a quem lhe der crédito, mas na
verdade serve claramente a uma campanha em ano de eleições norte –americanas.
Só assim se pode entender o porquê de tal pobreza de espírito e insensibilidade
com o próximo uma vez que pode se tornar responsável por muitas mortes. Não vai
acontecer porque o império segue cada vez mais isolado e desmoralizado no
planeta.
No entanto, ao país mais poderoso do mundo só
importa mesmo a obtenção dos recursos naturais de outros países e a acumulação
de riquezas. Assim sendo, a atual administração estadunidense em vez de se
preocupar com seus próprios cidadãos e seu sistema de saúde pública precário,
se ocupa somente com uma questão: a reeleição do atual presidente e agora, mira
na Venezuela. E se supera nessa campanha mesquinha: como se estivesse no século
passado em um filme de bang-bang, coloca uma placa de “procura-se” em um cenário do século XIX para ‘capturar’
um presidente constitucionalmente eleito de outro país . Sequer os cowboys daqueles filmes iriam tão longe.
E assim
caminha o governo imperial. O país que mais consome drogas ilegais no mundo
determina que o presidente de um país que não produz droga - mas que não se
dobra perante o império – seja ‘capturado’.
Seria cômico se não fosse trágico. Um absurdo ao se comprovar facilmente
que o império mantém relações cordiais com outros governos fabricantes e
fornecedores do seu alto consumo. Uma
calúnia, um desrespeito à soberania da Venezuela, uma série de difamações, tentativas
várias de humilhar um povo e seu presidente que não se submetem aos desejos
imperiais.Não vão.
É inaceitável
essa série de calúnias e mentiras contra Cuba e Venezuela. Além disso, com toda
essa pandemia alastrada por todos os países, seguem mantendo bloqueios a Cuba,
Venezuela, Nicarágua, Irã, Síria. Não se pode imaginar o que esse império
pretende com tais decisões genocidas. Os demais países do mundo,
personalidades, o Alto Comissariado da ONU, enfim, exigem, reclamam,
independentemente de suas ideologias que cessem
os bloqueios !
Ora,
senhores, ACORDEM! A realidade está à sua porta. O mundo aguarda
unidade para lutar contra um vírus. Não se apequenem. Não sejam sectários. E
não se iludam: o mundo pertence à humanidade. E ninguém vence a vontade dos
povos.
Rio de Janeiro, 28 de março de 2020
Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba
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